Adam Smith

Adam Smith

Para Adam Smith existem duas noções de valor: valor de uso (consiste na utilidade de um objecto particular) e valor de troca (é determinado pelo trabalho, mas apenas no estado primitivo da humanidade).

Na actual civilização, a explicação do valor apenas com base no trabalho já não é válida, porque tem que se ter em consideração o lucro do capital e a renda).

Karl Marx

A utilidade de um objecto constitui o seu valor de uso, que é independente da quantidade de trabalho requerida para o produzir.

O valor de troca é quantidade de trabalho abstrato socialmente necessário para a sua produção.

O valor de uma mercadoria é determinado pelo trabalho socialmente necessário (tempo requerido para a produção em condições normais, com um grau médio de habilidade e intensidade, usando a tecnologia moderna) nele contido.

Ou seja, quanto maior for a produtividade do trabalho, menor será o tempo de trabalho necessário, logo o valor da mercadoria será mais baixo.

David Ricardo

Tal como Smith, este considera 3 factores de produção: terra, capital e trabalho.

Segundo Ricardo, o valor de troca de uma mercadoria vem de duas fontes: a sua escassez e a quantidade de trabalho necessário para a sua obtenção.

Aqueles bens incapazes de serem produzidos, pois nenhum trabalho pode aumentar a quantidade de tais bens, têm o seu valor determinado pela escassez.

Mas deve ser tido em conta não só o trabalho directamente empregue pelo trabalhador como também o trabalho incorporado na parte dos meios de produção desgastada na produção.

Se o trabalho é o fundamento do valor de troca das mercadorias reprodutíveis logo todo o acréscimo nessa quantidade de trabalho aumentará o valor de troca da mercadoria onde foi aplicado, assim como toda a diminuição reduz o valor de troca.