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Adolescentes E Uso Indevido De Drogas

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Por:   •  13/4/2014  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  476 Visualizações

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Por muitos anos no Brasil, crianças e adolescentes foram submetidos a mesma Lei que todas as outras pessoas da sociedade, sendo vistas como pequenos adultos. Com os avanços do sistema capitalista, os problemas sociais tornaram-se cada vez mais evidente, porém não se tinha do poder público um olhar diferenciado para as necessidades básicas das crianças e adolescentes; tornando-as vitimas das mais diversas formas de violências: Psicológica, Física, negligência, abandono e abusos sexuais entre outros.

Essa forma de violência contra crianças e adolescentes não é uma

expressão da modernidade; faz parte da própria história cultural das

sociedades desde os tempos mais antigos de que se têm registro.

(FERREIRA, 1983, p.9).

Com a Constituição Federal de 1988, as coisas começaram a mudar, as lutas pela garantia dos diretos consolidaram a Lei 8069 de 13 de julho de 1990, que regulamenta o Estatuto da criança e adolescente- ECA, são 267 artigos que compõe o Estatuto, que dispõe dos Direitos Fundamentais como: saúde, educação, alimentação, habitação, cultural, lazer entre outros, conforme o Estatuto no art. 2º são consideradas crianças, pessoas até 12 anos e adolescentes entre 12 e 18 anos de idade, em casos específicos da Lei, aplica-se as pessoas entre 18 e 21 anos de idade.

Segundo a secretária dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmem Lucia de Oliveira o ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, trouxe diversos avanços para o Brasil. Um dos pontos mais importantes foi a criação dos conselhos tutelares. “O conselho tutelar é uma figura ímpar, pois não existia na história brasileira antes do estatuto. Atualmente, 98% dos municípios têm conselhos tutelares”.

Os referidos Conselhos tem a obrigatoriedade de fiscalizar e apurar as denúncias de violação de direitos, contribuindo assim para que a Lei 8069-90 seja cumprida; também tem um papel importante na sociedade no que se refere a formulação de Políticas Públicas.

Assegurar que o Estatuto seja cumprido é dever de todos, não só dos conselhos mas cobrar do poder público políticas públicas que ofereçam igualdade de direitos, denunciar situações de violências que ainda estão presente no dia a dia é exercer nossa cidadania.

Em Joinville, no ano de 2012, através de pesquisa no banco de dados do SINAN – Sistema Nacional de Agravos e Notificações os seguintes dados:

Colocar gráfico de identificação

Não podemos ficar alheios para casos bárbaros que presenciamos ou vemos na mídia, onde a fonte agressora está no meio onde menos se espera na família.

(...) a violência familiar pode estar contida na doméstica.

Quando o agressor é parente da vítima, trata-se via de regra, de violência familiar e doméstica.

(SAFFIOTI, s.d, p.5)

Galduróz JCF, Noto AR, Carlini EA. Têndencias do uso de drogas no Brasil: síntese dos resultados obtidos sobre o uso de drogas entre estudantes de 1º e 2º graus em 10 capitais brasileiras. São Paulo: Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas  CEBRID/UNIFESP; 1997. Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas  CEBRID/UNIFESP; 1997.

Daniella Jinkings e Gilberto Costa

Da Agência Brasil

Em Brasíliahttp://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/07/13/eca-mudou-a-maneira-de-a-sociedade-lidar-com-criancas-e-adolescentes-diz-secretaria.htm

O Adolescente e o Uso de drogas

Este artigo científico das drogas aborda os efeitos das drogas na vida de crianças e adolescentes, a adolescência é um período muito complicado na vida do ser humano, pois neste período é muito difícil aceitar orientações e até mesmo intervenções de outras pessoas, tendo em vista que o adolescente sente a necessidade de ter o auto controle e provar pra sí mesmo que consegue tomar decisões.

A partir dos anos 80, houve aumento alarmante pelo no uso de entorpecentes, conforme relatório científico da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o estudo realizado em 1997 Rio de Janeiro, avaliou 3.139 estudantes da quinta série do primeiro grau à terceira série do segundo grau de escolas públicas, possibilitando comparar as taxas de uso experimental ao longo da vida com as de uso habitual (últimos 30 dias). O estudo encontrou um consumo ao longo da vida e nos últimos 30 dias, respectivamente, de 77,7% e 19,5% para álcool; 34,9% e 4,6% para tabaco; 9,2% e 2,8% para inalantes; 7,1% e 1,6% para tranqüilizantes; 6,3% e 2,0% para maconha; e 1,9% e 0,6% para cocaína.

Uma questão importante destacada no relatório é a questão da avalição do grupo familiar, para alcançar sucesso no tratamento do adolescente que está em situação de risco também é preciso avaliar o meio em que ele está inserido.

Sabe-se da importância do sistema familiar nas intervenções para prevenção e tratamento da dependência de álcool e outras drogas. Para a maioria dos jovens, o suporte socioeconômico vem dos pais e, para eles, os serviços de tratamento devem um esclarecimento legal sobre alguns problemas. Garantindo ao jovem o sigilo das informações pessoais, os pais devem saber compulsoriamente sobre risco de suicídio, síndrome de abstinência grave, intoxicação grave e abuso sexual. Muitas famílias também devem ser inseridas no tratamento.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600009í

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