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Ajuda pública

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Por:   •  23/5/2013  •  598 Palavras (3 Páginas)  •  631 Visualizações

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Mesmo com o alto nível de desemprego, a visão da ajuda pública foi tida como um fracasso, uma vez que para diminuir os efeitos da pobreza e da fragilidade social a demanda por benefícios públicos tornou-se um fracasso individual, já que os bem sucedidos classificavam os pobres como sem tetos ou e até mesmo os que tinha uma condição financeira um pouco melhor, como pobres merecedores daquela situação, políticas encaminhadas a essa pobreza era muito ligada a questão de valores , a intervenção pública era extramente dinâmica com baseada em valores culturais ,de acordo com Hirschman uma vez que os mesmos valores atualmente fossem base para uma sociedade, futuramente pode ter uma mudança de costumes, ponto de vista, comportamento e que essa mesma intervenção pública já não seria mais suficiente para essas demandas e com base no bem estar social, os Direitos Sociais eram tidos em base de cada cultura, embora não fossem descartados os valores e interesses diferentes, estes seria redefinidos a longo prazo de acordo com os princípios de ação pública contra o pauperismo, futuramente com a necessidade de reorganização devido os impasses vividos pela sociedades industriais contemporâneas, vive-se a crise do Estado de Bem Estar, que começa a impactar nos alicerces das ações públicas contra a pobreza e essas mesmas políticas que antes eram tidas como solução, agora tornaram-se insatisfatórias.

Nas sociedades onde esta forma de organização político-social, conhecido como o Estado de Bem Estar foi desenvovida, teve eficácia até os meados dos anos 70, com a perspectiva do pleno emprego e crescimento econômico onde os idivíduos teriam direitos a um conjunto de serviços que teriam direitos a um conjunto de serviços que deveriam ser garantido do Estado direta ou indiretamente como uma maneira de integração dos indivíduos que viviam numa grande miséria como foi visto anteriormente, resultando nas transformações no processo produtivo surgem novos problemas relacionadas a baixas qualificações, gerando um número elevado de desemprego e essa relação entre contribuição e acesso a benefício não é mais o suficiente. De acordo com o que Castel repassa embora haja um deslocamento em torno do papel trabalho como um agente direto de integração social, por surgir um outro grupo o dos "não integráveis", isso não é positivo pois essas pessoas são desestabilizadas na sua área de trabalho e consequentemente na sua área social e o Estado de Bem Estar aos poucos perde sua capacidade de resoluçao frente a essas novas problematizações.

Buscando entender as singularidades da precariedade social, alguns autores como Lenoir cita os grupos dos "inadaptados" que seriam o que tem alguma deficiência fisica ou mental, falta de informação, inadaptação escolar, desigualdade econômica, a urbanização crescente, violência, são situações que de algum modo não os se inserem na vida social, com e apartir dos anos 80 que esse tema irá vir como debate na questão pobreza. Diferente do pauperismo no séc XIX, Castel coloca que a visão dos pobres tida hoje é diferente de antes, agora com novos tipos de classes esses pobres não são mais marginalizados, tidos como vagabundos como eram vistos antes da Política do Bem Estar, eles atualmente são pobres que não tem estrutura financeira para ter uma vida econômica estabelecida como os bem sucedidos em padrões mais

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