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Ambiente Dos Negocios No Brasil

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Por:   •  5/5/2014  •  1.814 Palavras (8 Páginas)  •  248 Visualizações

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2 AMBIENTE DOS NEGÓCIOS NO BRASIL

O Brasil tem um potencial enorme para o desenvolvimento dos negócios, porem tem muitas Leis e um emaranhado burocrático que dificultam a vida dos empresários e das empresas. A boa noticia é que o governo mesmo com a inflação elevada, tem credibilidade o que passa a dar mais confiança aos investidores, e mesmo com a taxa de juros alta, conseguiu dar um equilíbrio maior ao mercado.

2.1 AS MUDANÇAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS, EDIÇÕES DE LEIS, DECRETOS E MEDIDAS PROVISÓRIAS, E SUAS INFLUÊNCIAS NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL

O GOVERNO COMPROU A IDÉIA DE QUE HÁ EXCESSO DE DEMANDA QUE TEM QUE SER COMBATIDO ATRAVÉS DE REDUÇÃO DAS DESPESAS PARA GERAR FORTE SUPERÁVIT PRIMÁRIO (RECEITAS MENOS DESPESAS, EXCLUSIVE JUROS). AFIRMA QUE É NECESSÁRIO REDUZIR A DESPESA DE CUSTEIO PARA EXPANDIR O INVESTIMENTO E ABRIR CAMINHO PARA A REDUÇÃO DOS JUROS BÁSICOS. ORA, O QUE ESTÁ ELEVANDO A DESPESA SÃO PRINCIPALMENTE OS JUROS. SUA REDUÇÃO DEPENDA DA REDUÇÃO DA SELIC, ABRINDO ESPAÇO PARA ELEVAR INVESTIMENTOS E PROGRAMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, QUE É O QUE MAIS INTERESSA EM TERMOS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. NADA MAIS DESGASTANTE NA POLÍTICA E NA ECONOMIA DO QUE A INFLAÇÃO, MAIS ATÉ DO QUE O DESEMPREGO, POIS ATINGE A TODOS, ESPECIALMENTE OS DE RENDA MÉDIA E BAIXA. É POR ESSA RAZÃO QUE OS GOVERNOS A ELEGEM COMO PRIORIDADE ABSOLUTA NA FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA.

Além disso, a própria inflação acaba por criar o desemprego, com certa defasagem, ao retirar poderaquisitivo das camadas de renda média e baixa, reduzindo as vendas, produção e investimentos.

A oposição, vazia de propostas, já tomou a inflação como tema central de seus ataques ao governo e assumiu como solução ao problema o mesmo receituário ortodoxo da redução de despesas do governo federal e aumento da Selic para conter o consumo, que seria o vilão inflacionário. Assumiu a mesma terapia aplicada durante o governo FHC, só que usou Selic bem superior à do governo Lula e realizou superávits primários segundo as exigências do FMI para salvar a iminente débâcle das contas internas e externas ocorrida no início de 1999 (segundo mandato de FHC).

Com inflação em elevação, a base de apoio ao governo no Congresso Nacional passa a ser mais exigente para aprovar a criação ou modificação das propostas do Executivo e a mídia passa a martelar duramente o governo.

Isso está levando o governo a modificar sua política inicialmente traçada na posse da presidente de crescer com inflação sob controle e reduzir a Selic para conter a avalanche de dólares que está causando estragos na competitividade das empresas e ampliação dos rombos nas contas externas.

Essa modificação vai se dando na prática, apesar do governo negá-la, mas fato é que já há alguns meses vem elevando a Selic e admitindo que deva reduzir o consumo, diminuindo as despesas de custeio do governo tentando controlar o crédito para diminuir o consumo das famílias, que representam 75%do consumo total, ficando o governo com 25%.

http://www.cut.org.br/acontece/20676/mudancas-na-politica-economica

2.1.1 Medida macroeconômica e medida microeconômica

Em Janeiro de 2003, Lula tomou posse do cargo de Presidente da Republica,afirmando que o principal pilar de sua politica seria o Programa Fome Zero baseado na transferência de renda que beneficia famílias em situação de baixa renda. Este programa abrangia uma serie de iniciativas e vários setores e ficou conhecido como Programa Bolsa Família.

Na época, foram criados programas cujos benefícios eram concedidos mediante condicionalidades, como a obrigatoriedade da presença na escola e o regular acompanhamento da saúde básica. São exemplos os Programas Bolsa Escola, Cartão Alimentação, Bolsa Alimentação e Auxilio Gás. A sua administração não era centralizada, estando cada programa submetido um Ministério.Embora o programa de Lula parecesse uma continuação do governo anterior, apresentava características diferentes e se destacava por sua abrangência e seu impacto. Em 2003, o Governo criou o Programa de conta simplificada, que reduziu as exigências para a abertura de conta corrente. Em consequência, aumentando acesso ao credito popular para pessoas de baixa renda. Houve uma especie de“barbarização" nacional: aumento da participação dos correspondentes bancários no sistema de credito nacional, abertura das contas simplificadas, o acesso popular ao credito e ao microcrédito.

Em abril de 2004, o Copom (Comitê de política Monetária) reduziu a taxa Selic para16% (dezesseis por cento).

Apos as turbulências decorrentes da transição e com ventos favoráveis do cenário internacional, o Governo Lula obteve em 2004 o maior crescimento desde 1994, primeiro ano do Plano Real, quando o PIB ficou em 5,3%. Em 2005 - 2006, a relação divida-PIB, beneficiada pela continuidade do crescimento 3,2% e 3,7%, respectivamente, conheceria novas reduções,caindo para 46,5% em 2005 e para 44,9% em 2006. Em 2006, o numero de correspondentes bancários havia aumentado em 59.300 unidades em relação ao ano de 2000.

Em outubro de 2006, o Programa Bolsa Família alcançava 11.000.341 famílias, ao custo de R$ 680,08 milhões ao mês. Em termos populacionais, isso significou a cobertura de 48.441.100 pessoas, isto é, 25,9% da população, estimada pelo IBGE para 2006.

Em relação a meta do governo para o ano,equivaleu a 98,2%. No finalde 2006, a taxa Selic fechou em 13,25%.

Assim, o Governo Lula encerrou o primeiro mandato com uma taxa media anual de crescimento do PIB de 3,4% ou de 2% por habitante.

Contando com considerável apoio popular, em grande parte por causa dos

resultados obtidos com o programa Bolsa Família, Lula foi reeleito com 60,8% dos votos valida para seu segundo mandato a partir de 2007, recebendo praticamente a mesma porcentagem de votos da eleição anterior.

No segundo Governo, a politica macroeconômica se manteve, apesar de apresentar projetos com objetivos de longo prazo.

Em Janeiro de 2007, foi lançado o Programa de de Aceleração do Crescimento (PAC) com projeções inciais de investimentos da ordem de R$ 503,9 bilhões para um período de quatro anos de energia (incluindo petróleo), infraestrutura social e urbana, e logística (rodovias, ferrovias, portos aeroportos, hidrovias). Tendo como objetivo: romper barreiras e superar limites ao crescimento econômico, de forma a sustentar uma taxa de crescimento de 5% ao ano.

Em

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