Andrew Carnegie
Casos: Andrew Carnegie. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Arturmed • 9/12/2014 • 1.071 Palavras (5 Páginas) • 423 Visualizações
Conhecido como um dos Titãs da economia estadunidense e sendo a prova viva do ''sonho americano'', Carnegie foi o visionário que soube ver no aço, o futuro das malhar ferroviárias e da construção civil. Suas ideias são um reflexo do grande êxodo rural das pessoas que passaram a se aglomerar em áreas urbanas e graças a verticalização das cidades trazidas por meio do aço de Carnegie, auxiliou no desenvolvimento geral da industrialização do país, assim com as malhas ferroviárias fretadas em sua maior parte pelo petróleo de John Rockefeller, impulsionaram o desenvolvimento do país de leste a oeste, no qual, o grande passo para o sucesso deste empresário foi a arriscada tentativa de ligar o país horizontalmente através de uma extensa ponte no rio Mississipi.
Contextualização crítica com os conceitos estudados em sala de aula: Carnegie, apesar de ter sido um grande visionário, suas ações só foram possíveis devido a uma demanda pelo qual ninguém havia observado. Durante a metade do século XIX, vemos o início do grande proletariado, do êxodo rural, da necessidade das cidades comportarem o grande número crescente de pessoas e da grande necessidade do escoamento de matérias primas. Tratando-se de uma época onde a mais-valia era intensamente explorada, ausentes de quaisquer benefícios presentes em uma CLT, e sindicatos com uma leviana influência midiática. Era um cenário inerte para grandes mudanças sociais, porém, perfeito para visionários que podiam se aproveitar de toda a massa trabalhadora.
Ainda criança, Andrew começou a trabalhar no ramo ferroviário, por necessidade de apanhar algum dinheiro para auxiliar no sustento da família, Carnegie conheçou o seu grande mentor e também chefe, Thomas Scott, um visionário que soube que as malhas ferroviárias atenderia a grande demanda que nasceria junto com a industrialização exponencial do país. Thomas Scott, concorrente de Cornelius Vanderbuilt (maior detentor de linhas ferroviárias da época), possuía o sonho de ligar os Estados Unidos de Leste a Oeste com os trens a vapor, porém havia um imenso rio que desafiava e conexão do eixo, o rio Missipi, largo e utilizado por barcos, traziam limitantes que para a época tornasse impossível construir uma ponte capaz de suportar a tração de pessoas e trens, com uma altura o suficiente para não interromper o transporte hidroviário e com um comprimento de 1.825 metros.
Andrew Carnegie levou esse desafio para si mesmo, em busca de algum meio que permitisse que a ponte fosse construída, Carnegie deparou-se com um material que primordialmente era apenas usado para a confecção de talheres, joias e pequenos objetos, o aço era um material extremamente caro e pouco otimizado para atender uma produção em massa, Andrew observou o presságio do futuro da humanidade através do aço, com isso, associou-se a vários empresários e detentores de capital, persuadindo-os do futuro que lhes esperavam com o mais novo material para pontes. Mesmo se endividando e levando anos para a ponte ser construída, havia mais um obstáculo a ser batido, a confiança do povo de cruzar para cruzar a ponte, passando-se dias, pouquíssimas pessoas se aventuravam a cruzar aquela imensa estrutura de aço jamais vista. Temos então um episódio cômico no qual provou-se o verdadeiro talento do ''pai do aço'' em convencer pessoas, para aquela época, o povo acreditava em uma superstição no qual um elefante jamais cruzaria uma estrutura instável, adotando essa supertição para provar que a ponte era de fato resistente a qualquer tipo de tração, Carnegie promoveu uma passeata liderada por um elefante em um evento que consistia em cruzar a ponte de ''Leste para Oeste'', este foi o primeiro grande passo de Andrew para o poder que ainda estava para conquistar.
(Fig 01. Primeira ponte de aço do mundo)
Na época, a vinda das pessoas do êxodo rural forçava a cidade a se estender ao horizonte devido a limitação das construções na época, pessoas mesmo vivendo em áreas urbanas, sujeitavam-se a viver em locais distantes do comércio em bairros
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