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Anti-sépticos Desinfetantes E Esterilizantes

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Por:   •  28/4/2014  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  517 Visualizações

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O desinfectante ideal deve ser capaz de destruir a forma vegetativa de todos os microrganismos patogênicos, requerer tempo limitado de exposição e ser eficaz em temperatura ambiente, não-corrosivo, atóxico para seres humanos e de baixo custo. Devido às semelhanças na composição química e metabolismo entre os seres humanos e microrganismos, é pouco provável alcançar este ideal. Na prática, o uso correto dos desinfetantes químicos disponíveis irá pelo menos reduzir o número de microrganismos patogênicos viáveis presentes em superfícies para níveis que permitam a prevenção de infecções pelos mecanismos de defesa naturais do indivíduo sadio.

São validos para esterilização.

É necessário manter-se a concentração original do produto mantendo-se o reservatório sempre fechado para diminuirmos a evaporação e enxugando-se os instrumentos para não haver diluição do produto.

Deve-se evitar alteração do pH enxaguando-se bem para não haver contaminação com sabões e detergentes.

Uma temperatura mais elevada pode acelerar a ação do produto, mas o excesso pode inativá-lo.

O instrumento deve ser totalmente imerso no produto. O contato completo é necessário.

O tempo de atuação e de reutilização e a durabilidade depende de cada produto

O profissional deve seguir as instruções do fabricante e este não deve falhar em instruir corretamente o seu consumidor.

Regulamentação[editar | editar código-fonte]

Os desinfetantes encontram-se sob regulamentação da Environmental Protection Agency (EPA) e, portanto, estão sujeitos às regras desse órgão para a demostração de eficácia e uso no trabalho. Como se destinam a aplicação em tecidos vivos, os anti-sépticos encontram-se sob o controle da Food and Drug Administration (FDA) no que concerne à sua eficácia e uso clínico.

Escolha do desinfetante[editar | editar código-fonte]

A escolha deve ser feita cuidadosamente. Dependendo da natureza do produto agem:

Sobre a membrana citoplasmática, ex: Clorexidina.

Fixação da membrana citoplasmática, ex: Formaldeído e glutaraldeído.

Oxidação dos constituintes celulares, ex: cloro (hipocloritos) e iodo (iodóforos).

Um desinfetante não deve ser usado quando se pode usar um esterilizante. Existem várias razões para isto, entre elas: a esterilização com soluções químicas não pode ser monitorada biologicamente, os instrumentos assim tratados devem ser manuseados assepticamente, enxaguados com água estéril e secados com toalhas estéreis e os instrumentos, por não estarem embalados, devem ser usados imediatamente ou serem colocados num receptáculo estéril.

Classificação[editar | editar código-fonte]

Antes de tudo, o profissional não deve ser levado pelas informações exageradas e/ou errôneas de alguns fabricantes. O profissional deve conhecer bem as propriedades e indicações dos produtos, pois poderá até ser responsabilizado, sob acusação de imperícia, pelo uso incorreto deles.

Sob o ponto de vista de resistência à ação dos desinfetantes temos a classificação de Spaulding que elenca, em forma decrescente:

os esporos bacterianos,

o Mycobacterium tuberculosis (que é um nível de referência)

os vírus pequenos não lipídicos,

os fungos,

os vírus lipídicos de tamanho médio e, finalmente,

as bactérias vegetativas.

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