Antropologia, Anhembi Morumbi
Trabalho Universitário: Antropologia, Anhembi Morumbi. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Doug789 • 22/3/2015 • 2.485 Palavras (10 Páginas) • 507 Visualizações
Capítulo 3
O método estruturalista na antropologia compreende que: pode apreender o que está oculto na análise da descrição da cultura estudada; O inconsciente é considerado uma chave interpretativa para acessar o entendimento da cultura estudada e O homem não é traduzido apenas pela racionalidade, mas também pelos processos do inconsciente na análise da cultura.
O trabalho de campo do antropólogo Claude Lévi-Strauss foi desenvolvido com os índios Bororo e Nhambiquara no: Brasil.
O princípio fundamental é que a noção de estrutura não se refere à realidade empírica (o vivido cotidiano dos seres humanos nas culturas), mas aos modelos construídos em conformidade com esta.
A interpretação de vivências míticas, segundo o pensamento levistraussiano, não pode ser elaborada por análises de um mito isolado de uma determinada cultura. O ato de decifrar os mitos possibilita conhecer determinados dilemas da sociedade, ou seja, desvendar os significados dos mitos contribui na compreensão de problemas vividos por uma determinada cultura.
A alimentação, para Malinowiski, equivale a uma função metabólica com o objetivo de servir à manutenção da vida humana e para Lévi-Strauss, a comida faz referência a um sistema de códigos culturais.
Capítulo 4
A expressão "Quanto às novas tecnologias, as crianças podem ensinar os pais" faz referência às culturas pré-figurativas, que são as sociedades em que os adultos aprendem com os jovens. Pode-se exemplificar essa questão com as novas tecnologias que fazem com que as gerações mais jovens ensinem as mais velhas.
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira: "A interpretação de maior destaque é sempre a do nativo da cultura PORQUE A própria interpretação do etnógrafo é sempre de segunda e terceira mão".
De acordo com a antropologia de Geertz as opções corretas são: "A interpretação da cultura deve ser microscópica" e "A interpretação da cultura pode conter poligrafia". Já a interpretaçao da cultura não concebe os significados culturais como objetivos e neutros e, sim, como significados culturais subjetivos e públicos.
As opções a serem assinaladas na questão e que são incorretas são: as configurações dionisíacas não se referem às reações emocionais equilibradas por parte de determinados indivíduos no grupo social e não se referem às emoções que são vivenciadas de modo tradicional por parte de determinados indivíduos no grupo social. Essas características estão relacionadas à configuração apolínea.
A opção verdadeira e que não deve ser assinalada sobre a configuração dionisíaca na antropologia proposta por Ruth Benedict é a seguinte afirmativa: "Pode-se compreender que a configuração dionisíaca refere-se às reações emocionais violentas por parte de determinados indivíduos no grupo social".
A proposta antropológica de Ruth Benedict postula que: 1. Concebe que há determinados aspectos da cultura que são assimilados pelos indivíduos e que expressam um tipo de personalidade idealizada pela cultura; 2. Concebe que há padrões culturais compreendidos como "grande arco" em que estão elencados determinados interesses de grupo em questão.
Capítulo 5
O povo brasileiro, no entendimento de Darcy Ribeiro, não abriga nacionalidades multiétnicas e, por meio de um processo de formação extremamente violento, esse povo originou-se a partir da fusão mestiça de matrizes brancas, indígenas e negras, que constituíram novas unidades homogêneas. O povo brasileiro é sinônimo de pluralidade e heterogeneidade. O povo brasileiro não surgiu apenas do encontro entre as culturas do português, negros e índios. Portanto, o povo brasileiro surgiu do encontro e do entrechoque entre as culturas do português, negro e índio.
Sobre a cordialidade na formação do povo brasileiro na acepção do historiador Sérgio Buarque de Holanda é correto afirmar que: O conceito foi elaborado para refletir que os sentimentos do povo brasileiro brotam diretamente do coração sem um filtro de racionalidade; O conceito foi elaborado para refletir que o povo brasileiro afasta-se da impessoalidade, pois apenas está preparado para conviver com relações determinadas pela pessoalidade; O conceito foi elaborado para refletir que o povo brasileiro apresenta dificuldades em construir relações de trabalho que o opusesse aos círculos afetivos desenvolvidos no ambiente familiar e O conceito foi elaborado para referir-se às maneiras de ser do brasileiro, que são ditadas por éticas caracterizadas pelos sentidos emocionais.
A afirmação “O conceito foi elaborado para referir-se aos modos como o povo brasileiro é elogiado pelos estrangeiros” é incorreta, pois a intenção de Sérgio Buarque de Holanda não foi de elaborar o conceito com o objetivo de compreender o que os estrangeiros pensam dos modos de ser do brasileiro, mas entender sobre a dinâmica do povo brasileiro e sua relação com os sentimentos pessoais e impessoais.
A razão pode promover a dominação irrestrita. A razão pode promover práticas eurocêntricas.
Todas as afirmativas são corretas: “O povo brasileiro é um novo povo porque constituiu uma nova unidade étnico-cultural”; “O povo brasileiro é um novo povo a partir do momento que se constituiu um novo sentimento de pertencimento ao “ser” brasileiro, dando origem ao que foi denominado de brasilidade”; “O povo brasileiro é um novo povo que foi originado a partir do processo de desafricanização do negro, desindianização do índio e da deseuropeização do branco” e “O povo brasileiro é um novo povo porque produziu uma nova cultura sincrética e singular”.
De acordo com Darcy Ribeiro, a característica do povo brasileiro é a miscigenação, isto é, a mestiçagem, tanto em seus aspectos étnicos quanto em seus aspectos culturais. O mestiço brasileiro, na acepção de Ribeiro, é uma nova etnia que apresenta particularidades e especificidades em relação ao negro, índio e branco e se constituiu por meio de um processo de necessidade de diferenciação. O Brasil apresenta, nessa visão, uma cultura mestiça, que é sincrética e é singular na redefinição dos traços étnicos e culturais das matrizes que formaram o Brasil. Desse modo, a nova etnia brasileira surgiu quando milhões de pessoas passavam a não se ver como índios oriundos de uma determinada tribo, nem africanos de determinadas tribos, ou como portugueses metropolitanos. Desse modo, esses contingentes
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