Antropologia E Diferença: Quilombola E Indígenas Na Luta Pelo Reconhecimento Do Seu Lugar No Brasil
Trabalho Escolar: Antropologia E Diferença: Quilombola E Indígenas Na Luta Pelo Reconhecimento Do Seu Lugar No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nandasartori • 13/3/2015 • 590 Palavras (3 Páginas) • 617 Visualizações
Antropologia e Diferença: Quilombola e Indígenas na Luta pelo Reconhecimento do seu Lugar no Brasil dos (Des)iguais - Colaço
Escrito por Guilherme Ricken
Dom, 15 de Junho de 2008 10:44
por: Guilherme Ricken*
Resumo: CAPÍTULO 6 – ANTROPOLOGIA E DIFERENÇA: QUILOMBOLAS E INDÍGENAS
NA LUTA PELO RECONHECIMENTO DO SEU LUGAR NO BRASIL DOS (DES)IGUAIS
Referência: SPAREMBERGER, Raquel Fabiana Lopes. Antropologia e diferença: quilombolas
e indígenas na luta pelo reconhecimento do seu lugar no Brasil dos (des)iguais. In: COLAÇO,
Thais Luzia. Elementos de Antropologia Jurídica. São José: Conceito Editorial,
2008. p. 125-159.
A colonização do território brasileiro resultou em uma sociedade contemporânea marcada por
profundas desigualdades sociais. Dentre elas, destaca-se a discriminação para com indígenas
e descendentes de escravos. No que tange aos índios, cabe lembrar que sua população foi
severamente reduzida, seja em função de doenças desconhecidas por eles ou da
superioridade bélica portuguesa. Isso acarretou em uma considerável perda da diversidade
cultural existente. À maioria dos sobreviventes foi imposta uma política assimilacionista,
integrando-os à sociedade em construção. Com essa dizimação, somada aos interesses da
Coroa lusitana e dos traficantes de escravos, a mão-de-obra africana foi introduzida no Brasil,
sendo seus descendentes os mais prejudicados socialmente nos dias de hoje. (p. 125-134)
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Antropologia e Diferença: Quilombola e Indígenas na Luta pelo Reconhecimento do seu Lugar no Brasil dos (Des)iguais - Colaço
Escrito por Guilherme Ricken
Dom, 15 de Junho de 2008 10:44
Os escravos, quando fugiam de seus donos, compunham os chamados quilombos. Em
dialetos africanos, essa palavra significa
união
,
habitação
ou
reunião de acampamentos
. Em termos jurídicos, foi utilizada para designar uma localidade que abrigava negros fugidos.
Atualmente, o UnB pressupõe a existência de 2228 comunidades remanescentes de
quilombos, embora o número possa ultrapassar 5000 locais. Entretanto, apenas 32
agrupamentos estão regularizados pelo INCRA, mesmo a Constituição garantindo a
propriedade definitiva por parte dos descendentes de escravos. Eles são caracterizados por
autodefinição da própria comunidade, cabendo ao INCRA os demais procedimentos. Os
quilombolas precisam apresentar ancestralidade africana, o que os faria vítimas de certa
opressão
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