Ao Anjo da Ventura
Por: Jhenelly • 21/6/2019 • Projeto de pesquisa • 778 Palavras (4 Páginas) • 161 Visualizações
Introdução
Neste texto trago o resultado minha observação do objeto “anjo da ventura”. O objeto foi escolhido por mim para que assim eu buscasse mais informações quanto a origem e referências históricas, e podendo até mesmo despertar maior interesse não só por este monumento como por nossos inúmeros patrimônios históricos, sendo que nossa cidade é repleta dos mesmos.
Para elaboração deste trabalho utilizei como método pesquisas em sites assim encontrei o livro “história e Memória: Cáceres” de autores regionais que traz muitas informações sobre o objeto tratado, também fui a campo para observação do objeto e a interação com a sociedade.
Ao ver a necessidade de maior interação com a história de Cáceres, trouxe a princípio o anjo da ventura como objeto de observação, fui então fazer as pesquisas sobre, no livro “Histórias e Memórias: Cáceres” encontrei muitas informações para aqui relatar.
Observação e Pesquisa
Em 1871 José Dulce, homem de muita visão comercial, instalou-se então em Cáceres que até então era denominada Vila Nova do Paraguai, e foi significativo na evolução da cidade contribuindo com o desenvolvimento na iluminação que passou de lampiões para energia elétrica, calçamento de ruas, assim como a primeira bicicleta da cidade.
Dulce, já como forte comerciante e proprietário do comercial Ao Anjo da Ventura escolheu para representar seu comércio a Deusa da Vitória, (que era representada por uma mulher alada com personificava vitória, força e velocidade) dando a ela elementos para se aproximar a imagem de anjo.
Acredita-se que a escultura tenha sido esculpida na Itália e foi trazida no ano de 1890 para compor a fachada do comercial Ao Anjo da Ventura. Em 1921 José Dulce morreu e teve sua fortuna dissolvida em herança. Em 1950 um dos filhos de Dulce vendeu o prédio, assim, retirou o Anjo por acreditar que era feito de bronze e tinha um grande valor comercial, e o vendeu para um morador de Corumbá, o que causou uma enorme insatisfação aos moradores de Cáceres que presavam por manter as tradições e patrimônios da cidade. Em 1988 os moradores souberam o paradeiro da escultura o comprador tinha morrido e a escultura sido fixada na sua sepultura, então foram fazer o resgate do Anjo, negociando com o coveiro do cemitério e o trazendo de volta.
A escultura que pesa aproximadamente 150 kg, tinha cor de bronze ao ser trazida de volta e ter sido restaurada por apresentar avarias, ganhou uma cor prateada a qual se mantém.
Em observação vi que a escultura se trata de um anjo de cor prateada, com características femininas, posta em pé, descalça e se equilibrando com o pé esquerdo em uma esfera enquanto a perna direita supensa, voltada para trás. Com braços abertos segura na mão esquerda outra esfera e na mão direta segurando um objeto com formato que lembra uma luneta com uma estrela na parte superior acima da mão, os seus cabelos curtos e ondulados, vestindo uma roupa que se assemelha a uma túnica que tem aspecto leveza no tecido bem solto e com efeito de como se um forte vento soprasse
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