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As Transformações da Comunicação na Era Digital

Por:   •  1/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.055 Palavras (9 Páginas)  •  135 Visualizações

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  Pedro Ernesto Zanani

As Transformações da Comunicação na Era Digital, e as TICS no Âmbito Educacional.

  1. Os primeiros passos da Internet

       A sociedade se movimenta nos tempos atuais através do que se tratou chamar de Era digital. Os computadores dominam um campo marcante e fundamental do novo padrão de sociabilidade que caracteriza praticamente os mais diversos âmbitos da sociedade, negócios, política, atividades, conhecimento, diversão e convivências. Porém os efeitos deste movimento são óbvios, tais mudanças alteraram o panorama social na procura de progressos e na qualidade de vida e recursos facilitadores para os diversos afazeres das pessoas.

       O aperfeiçoamento das inovações tecnológicas na área da informática superou um sistema de comércio extremamente competidor e qualificado, decorrente da globalização, velocidade e momentaneidade dos métodos de produção e modelos de mercado modernos.

      A rede integrada de computadores tornou-se de utilização inevitável entre as companhias e a sociedade como um todo, através da rede pode-se ter acesso a todo e qualquer tipo de informação em tempo real, seja ela, de origem e fins comerciais, tecnológicas ou mesmo social, assim sendo qualquer tarefa que outrora demandaria deslocamentos como pagar uma conta no banco hoje e possível de se fazer através dos diversos aplicativos disponíveis na rede.

      Outro mito que surgiu junto ao desenvolvimento dos computadores e posteriormente da internet era de que diversos trabalhadores ficariam desempregados poste que a máquina estaria fazendo o trabalho de alguns milhares de trabalhadores, porém o surgimento das novas tecnologias de comunicação promoveu o desenvolvimento de várias carreiras desde técnicos especializados no concerto destas máquinas até profissionais altamente especializados que tem a função do desenvolvimento de programas e aplicativos de uso nas máquinas e redes digitais de serviços integrados. Hoje é possível ter acesso imediato a partir de qualquer região do planeta, as visualidades dos acontecimentos estão mais frenéticas, e as informações são renovadas em poucos segundos. Lévy (1993) mostra como a conexão digital amplifica o espaço perceptível, revelando o crescimento evolutivo que alterou, favoreceu e difundiu as notícias de modo rápido e abrangente.

       O advento da internet tornou o cidadão comum participe atuante dentro do espaço da comunicação, ora como agente da notícia ora como receptor da informação.

      Um dos problemas apresentados diz respeito a ligação da internet e a construção da esfera coletiva cibernética. De acordo com críticos como Nunes (1997), a Internet não habilita e tão pouco deseja o fortalecimento das necessidades do todo da sociedade, verifica-se então, que tais propostas se refere a circunstância que este universo até este momento se acha em transformação, mudando acepções nos domínios públicos.

       Ainda conforme a teoria do Agir comunicativo de Habermas, os meios de comunicação possuem a capacidade de ultrapassar o feito cara a cara formando entrecruzamentos de interlocução com temáticas oriundas de diversos âmbitos sociais. Maia complementa, ademais, oferece a comunicação em grandes espaços e tempos diversos.

  1. As TCIs no Âmbito Educacional

Os recursos tecnológicos estão diretamente ligados ao crescimento do progresso da sociedade e pela expansão da globalização, aonde novos produtos vão surgindo no mercado como atrativos, e os estudantes sentem a obrigação e viver nesse novo ambiente e interagir usando estas novas ferramentas de aprendizagem, que passa a fazer parte do cotidiano dos estudantes; sendo assim utilizá-los é se aproximar das novas gerações que ocupam as cadeiras da escola.

Segundo Cassel e Corrêa (2012, p.1) “A inserção das tecnologias da informação e comunicação na sala de aula faz-se necessário, pois o uso dessas ferramentas tecnológicas está presente no cotidiano da sociedade moderna”.

Os gerenciamentos das instituições de ensino apresentam inúmeras dificuldades: infraestruturas inadequadas, orçamentos insuficientes, profissionais desmotivados. A presença de um diretor competente com uma gestão inovadora pode ser decisiva para suprir as dificuldades organizacionais. Muitos gestores estão agregando as tecnologias possíveis para melhorar a qualidade das instituições. Quando a palavra tecnologia é citada logo as pessoas associam à tecnologia da informação com computadores e internet, recursos esses que chegou primeiramente na administração da instituição; e se tornou muito útil, pois logo depois da implementação, as pilhas de papeis que eram usadas para fazer o controle de presenças, fechamentos de notas foram substituídos por editores de textos e arquivos de computadores.

Esses recursos tecnológicos precisam deixar de ser utilizados apenas nos espaços administrativos, como ainda acontece em muitas instituições de ensino por todo o território brasileiro, e serem empregados nas salas de aula; pois já são impensáveis as práticas pedagógicas na escola sem a tecnologia como meio de apoio ao aprendizado; porque é evidente que os educandos não estão mais satisfeitos com apenas as aulas “tradicionais”, onde o conteúdo era exposto utilizando apenas, às vezes, o quadro negro e o giz, e os estudantes passavam a maior parte do tempo na sala de aula copiando a matéria do quadro. Não pode ser apenas um monólogo, é fundamental criar novas dinâmicas em sala de acordo com o projeto pedagógico.

As novas tecnologias de informação e comunicação trazem novas possibilidades à educação, exigindo uma nova postura do educador. Afirma Bastos (1997) que a educação no mundo de hoje tende a ser tecnológica, a qual vai exigir o entendimento e a interpretação de tecnologias.

A tecnologia é mais ampla, tem outras ferramentas de apoio no ensinamento dos estudantes, como retroprojetores, televisão com DVD, microscópio, equipamentos que são classificados como recursos visuais, auditivos ou audiovisuais; que podem motivar os estudantes por pelo menos um dos cincos sentidos fundamentais dos seres humanos.

      Porém como tudo que é novo traz consigo aspectos positivos e negativos. Na Tabela 1, expõe-se tais aspectos.

Tabela 1 – Aspectos positivos e negativos das TICs no âmbito educacional

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        ASPECTOS POSIVOS         ASPECTOS NEGATIVOS

Permite que o professor mostre várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e indutivo.

Há facilidade de dispersão. Muitos alunos se perdem no emaranhado de possibilidades de navegação. Não procuram o que está combinado deixando-se arrastar para áreas de interesse pessoal.

Facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa.

Necessita-se de uma forte dose de atenção do professor, pois diante de tantas possibilidades de busca, a própria navegação se torna mais sedutora do que o necessário trabalho de interpretação.

O professor consegue com que o aluno desenvolva a aprendizagem cooperativa, a pesquisa em grupo, a troca de resultados. A interação bem-sucedida aumenta a aprendizagem.

Em alguns casos há uma competição excessiva, monopólio de determinados alunos sobre o grupo, fazendo se necessário uma maior atenção pelo professor para esses casos.

Emerge uma necessidade de formação continuada para os professores. Como forma de apoio aos professores, para que possam não apenas receber um novo recurso na escola, mas poder também conhecer suas potencialidades e utilizá-las para que o processo de ensino e aprendizagem.

O computador não é por si mesmo portado de inovação nem fonte de uma nova dinâmica do sistema educativo. Poderá servir e perpetuar com eficácia sistemas de ensino obsoletos. Poderá ser um instrumento vazio em termos pedagógicos que valoriza a forma obscurece o conteúdo e ignora processos.

Oferece meios de atualizar rapidamente o conhecimento, estender os espaços educacionais, ampliar oportunidades onde os recursos são escassos.

Alguns docentes apontam as tecnologias educacionais, como gerador de algum mal-estar, como o medo de sua substituição pela máquina.

Na desigual intimidade que os alunos e professores demonstram pelas TICs, pode se haver um efeito benéfico, pois a cada professor entusiasmado em aprender e fazer diferente podem associar-se alunos mais colaborativos e solidários.

Os docentes acham que têm pouco tempo para capacitação e atualização, para a utilização das tecnologias educacionais dentro de sala de aula.

A oportunidade de estar em contato, ainda que virtual, com comunidades de outros estados ou até mesmo país, pode facilitar os jovens a entender e aceitar realidades, culturas e modo de viver diferentes dos seus.

Alguns docentes acreditam que, utilizando as tecnologias nas suas aulas, eles podem perder o controle da situação, já que os estudantes podem ter acesso prévio ao material a ser estudado.

Mudar a ênfase de um currículo formal e impessoal para exploração viva e empolgada por parte dos estudantes.

A grande dificuldade do docente é a reconstrução da sua prática pedagógica, principalmente quando os pressupostos educacionais que orientam o uso do computador são diferentes da concepção de ensino e de aprendizagem do partilhado na escola.

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