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As políticas sociais no Brasil

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Por:   •  28/10/2014  •  Artigo  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  236 Visualizações

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As políticas sociais no Brasil estão ligadas as condições de níveis econômicos, político e social vividos no país. Essas atuam na manutenção da força de trabalho, em alguns momentos, em outra como doação das elites dominantes, algumas vezes de outra maneira sendo instrumento de garantia do aumento da riqueza ou dos direitos do Cidadão.

O Serviço Social deve ser compreendido a partir dos mecanismos de relações de classe fundamentados por o capitalismo. Dessa maneira o Serviço Social é uma das profissões responsáveis pela mediação entre burguesia, Estado e classe trabalhadora na execução das políticas sociais a fim de reagir “questão social”.

No Serviço Social vem crescendo a importância do estudo das políticas sociais, já que esta vem contribuído para estratégias de enfrentamento da questão social na atual sociedade capitalista.

Não é possível estabelecer o período do surgimento das primeiras políticas sociais, visto que, como um processo social, elas surgiram nos movimentos das lutas de classe e do desenvolvimento da intervenção, na estatal ascensão do capitalismo como a Revolução Industrial. Sua origem tem origem nos movimentos de massa socialmente democratas e à formação dos estados-nação na Europa Ocidental do final do século XIX, porém a popularização encontra se na transição do capitalismo concorrencial para o capitalismo monopolista, após a Segunda Guerra Mundial.

O estudo das políticas sociais deve ser definido pela necessidade de pensar nas políticas sociais como “conquistas” na perspectiva marxista a partir de uma ótica da totalidade. Sendo assim as políticas sociais percebidas como resultado da dinâmica social, sendo diferentes espaços e a partir dos diversos interesses e relações de força. Aparecem como “[...] instrumentos de legitimação e consolidação hegemônica que, contraditoriamente, são permeadas por conquistas da classe trabalhadora”.

A política social no capitalismo aparece nas mobilizações operárias e com o surgimento desses movimentos populares, é que ela é compreendida como estratégia governamental. Depois com a Revolução Industrial na Inglaterra, do século XVIII a meados do século XIX, esta trouxe consequências como a urbanização acelerada, o crescimento da natalidade, desenvolve a consciência política e social, organizações proletárias, sindicatos, cooperativas com o objetivo de conquistar o acolhimento público e as primeiras ações de política social. Ainda nesta recente sociedade industrial, começa o conflito entre os interesses do capital e os do trabalho.

Mecanismos de manutenção da força de trabalho, conquista dos trabalhadores, arranjos do bloco no poder ou bloco governante, doação das elites dominantes, instrumento de garantia do aumento da riqueza ou dos direitos do cidadão, são maneiras que a política social pode ser vista.

A busca do individuo pelo seu próprio interesse econômico proporcionando o bem-estar coletivo qualifica o estado liberal, assim como quando predomina a liberdade e competitividade, mantém um Estado mínimo, naturaliza a miséria, ou seja, para os liberais, o Estado deve assumir o papel imparcial de árbitro e legislador, de modo que a pobreza deve ser minimizada pela caridade privada. É, portanto, o mercado livre e ilimitado que regula as relações econômicas e sociais e produz o bem comum.

Diante desses princípios defendidos pelos liberais e assumidos pelo Estado capitalista, este confronto da questão social foi sobretudo

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