Aspectos Da Civilização
Artigo: Aspectos Da Civilização. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ThaynaOliveira23 • 2/11/2014 • 1.699 Palavras (7 Páginas) • 202 Visualizações
A EVOLUÇÃO OU A INVOLUÇÃO COM A CIVILIZAÇÃO
Ao longo da história das sociedades humanas, ocorreram diversas permanências e transformações, onde os membros dessas sociedades se organizaram e se organizam para suprir as suas necessidades básicas mediante não só a produção de alimentos, abrigo e vestuário, mas também de normas, valores, costumes, tradições, religiosidade, relações de poder, arte e explicações sobre a vida e o mundo.
Na maioria das sociedades, há indivíduos e grupos que defendem a manutenção da situação existente - pois esta atende a seus interesses - procurando justificar a necessidade de conservação da sociedade tal como ela está. Entretanto, há pessoas que querem mudar a situação existente - pois acreditam que a sociedade a qual pertencem não é boa para ela e para os outros - procurando explicar a realidade social, destacando os problemas da mesma e levantando possibilidades de mudança que estabeleça uma forma de organização e assegure mais a igualdade entre os indivíduos. Contudo, além do conflito no campo político e econômico, há um conflito de ideias entre os diferentes grupos sociais.
Podemos assim utilizar o termo revolução para nos referir aos grandes processos de evolução que alteraram substancialmente a vida da humanidade. São bons exemplo desses processos a Revolução Agrícola, que transformou radicalmente a forma de produção de alimentos das populações humanas, e a Revolução Industrial, que mudou e favoreceu a forma de reprodução de bens e teve determinante influência na política. Essas mudanças desencadearam importantes transformações no modo de vida dos diferentes grupos sociais, afetando as relações familiares e de trabalho. Aos poucos, as normas e valores se estruturariam em novas bases estimulando o desenvolvimento de novas ideias.
A ciência também tem desenvolvimento contínuo, sempre em busca de mais conhecimentos, que geram um crescimento quantitativo e qualitativo constante.
A transformação não parte do zero, ela geralmente supera uma situação anterior; os participantes de uma revolução utilizam a cultura e as tecnologias transmitidas pelas gerações anteriores para criar novas formas de organização produtiva e política, sempre incorporando alguma coisa do passado. A mudança social está situada na mente, na qualidade e na quantidade de conhecimentos sobre as sociedades, de modo que os indivíduos se transformam para mudar as condições sociais em que vivem.
A visão evolutista da história ganhou novo alento com as teorias da modernização, de acordo com as quais as mudanças movem as sociedades de um estágio inicial (tradicional) para um estágio superior (moderno). Assim as sociedades são tradicionais de acordo com as características que adotam. Para se transformar, passando do estágio atual para o superior, uma sociedade tradicional precisa abandonar determinadas características para incorporar as modernas. Assim, desde que os valores tradicionais fossem superados, ocorreria a evolução social modernizante.
As sociedades modernas de hoje foram um dia tradicionais e se modernizaram porque mudaram sua mentalidade e sua maneira de ver o mundo. A ênfase é posta na cultura e na visão de mundo das pessoas e dos grupos sociais.
Porém, em meio a todos esses aspectos evolutivos da civilização, não podemos deixar de destacar também o processo de constituição da sociedade e a maneira como os indivíduos se relacionam, a qual engloba desigualdades promovidas pelas diferentes formas de socialização. É possível, por exemplo, observar os sinais das desigualdades sociais em torno dos lugares todos os dias. Aos sair às ruas, logo nota-se as diferenças entre as condições de vida das pessoas e verifica-se que um pequeno número delas desfruta de muitos privilégios. Essas diferenças aparecem, de imediato, em elementos materiais, como a moradia, as roupas, os meios de locomoção, etc. Mas elas também algumas vezes se manifestam no acesso à educação e aos bens culturais.
Normalmente, as desigualdades se evidenciam no dia a dia pelos contrastes entre a riqueza e a pobreza, que podemos constatar com nossos próprios olhos ou mediante as estatísticas e os meios de comunicação.
Entender a sociedade em que vivemos significa saber que há muitas diferenças e que é preciso olhar para elas. É muito diferente nascer e viver numa favela, num bairro rico, num condomínio fechado ou numa área do sertão nordestino exposta a longos períodos de seca. E são essas desigualdades que promovem formas diferentes de socialização.
As questões que envolvem propriedade, renda, consumo, educação formal, poder e conhecimento, vinculadas ou não, definem a forma como as diferentes classes participam da sociedade. Observadas diretamente ou pelos meios de comunicação, as desigualdades nas sociedades modernas, sejam estas desenvolvidas ou não, são incontestáveis, expressando-se na pobreza e na miséria.
Com a formação das cidades, houve uma divisão entre o trabalho rural (agricultura) e o trabalho urbano (comércio e indústria). O desenvolvimento da produção e seus excedentes deram lugar a uma nova divisão entre quem administrava - o diretor ou gerente - e quem executava - o operário, surgindo assim um dos princípios da divisão de classes e das futuras desigualdades. À isto está ligada a divisão social do trabalho no processo de desenvolvimento das sociedades. Isto é, conforme o homem busca atender as suas necessidades, estabelece relações de trabalho e maneiras de dividir as atividades.
Há também desigualdades entre países ricos e pobres que aumentaram com a globalização. Além das desigualdades entre homens e mulheres, onde estas sofrem discriminação, violência, abuso sexual, posição inferior em relação ao homem no mercado de trabalho, etc.
Com a formação das cidades, houve uma divisão entre o trabalho rural (agricultura) e o trabalho urbano (comércio e indústria). O desenvolvimento da produção e seus excedentes deram lugar a uma nova divisão entre quem administrava - o diretor ou gerente - e quem executava - o operário, surgindo assim um dos princípios da divisão de classes e das futuras desigualdades. À isto está ligada a divisão social do trabalho no processo de desenvolvimento das sociedades. Isto é, conforme o homem busca atender as suas necessidades, estabelece relações de trabalho e maneiras de dividir as atividades.
Há ainda outras interpretações sobre o contexto de involução na história, como por exemplo, a adaptação das frases "o homem adulto, na qualidade de pai, tornou-se chefe da família e domina a mulher", e "assim toda sociedade é constituída pela divisão entre o desejo dos grandes de oprimir e comandar,
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