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Por:   •  30/9/2013  •  3.012 Palavras (13 Páginas)  •  500 Visualizações

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1- UM PARALELO DO FILME TEMPOS MODERNOS DE CHARLES CHAPLIN COM A SITUAÇÂO ATUAL.

O filme tempos modernos é uma história do cineasta britânico Charles Chaplin em 1936, em que o seu famoso personagem “O Vagabundo” busca sobreviver nesse novo mundo moderno e industrializado, sentindo ele bastante dificuldade para entrar e entender essas novas formula de vivencia. O filme relata também é bastante visto como uma crítica às péssimas condições que os empregados viviam nas fabrica depois da grande Revolução Industrial.

No filme Chaplin mostrou como era a vida social na época, ou seja, como viviam as pessoas que tinham menos condições de vida naquela época, que sempre ficou e fica ate nos dias de hoje, sendo submissa a classe burguesa que apenas muda de nome a cada ano que se passa. Diante dos relatos vistos no filme pode notar que ele mostra cenas claramente como tudo ficou depois da revolução industrial, sendo que não faltou nada; mostrando ate as maquinas relativamente avançadas, fazendo assim o grande papel do homem dentro das fabricas, deixando assim um espaço mais fácil diríamos para a criminalidade, dando espaço também para a escravidão.

Fazendo uma breve Comparação das cenas mostradas no filme, com a situação vivida atualmente, pude notar, que mesmo contando com todas essas tecnologias de ponta empregadas, atualmente na produção industrial, a condição socioeconômica do homem continua em segundo plano como o filme relata, sendo que após a chegada desse sistema de esteiras moveis nas fábricas, tendo elas como grande prioridade ou propósito aumentar a produção das indústrias dando assim mais lucros para aquelas que investiam. Só que esse processo produtivo só trouxe benefícios para os patrões, que a partir daquele momento tinha como principal triunfo a institucionalização do processo de mais valia.

“A fórmula que resume isso é a seguinte, que o tempo de trabalho incorporado na força de trabalho é menor do que o tempo de trabalho que a força de trabalho é capaz de desprender no processo de produção” (BERNARDO, 1989).

Enquanto que os operários com o passar dos dias eram cada vez mais explorados e tinha uma vida de trabalho como quase entendida como escravidão diria, ou seja, eles além de trabalharem em condições desumanas, não tinham também os seus direitos trabalhistas respeitados nem tinha nada como garantia de quando saíssem ou fossem demitidos, saiam sem nada, e eram obrigados a produzirem sempre mais, fato esse que os deixava muitas vezes esgotados e perturbados (robotizados) em função das condições de trabalho e da abjeção salarial estabelecido pelos empresários das grandes fabricas. E em virtude desse constrangimento da classe operária surgiram os movimentos grevistas, que tinham como ajuste de reivindicação, melhorias das condições salariais e de trabalho. Esses movimentos foram reprimidos pelos patrões, que por sua vez, acionaram as autoridades policiais, que cuidaram do esvaziamento desse movimento para garantir o retorno das atividades realizadas dentro das fabricas.

Apesar dessa situação tormentosa, que prevalece até a presente data, o operariado sonha em ter sua casa própria, constituir família e participar da vida social, sendo esses alguns dos sonhos a serem alcançados. Só que na maioria das vezes esses sonhos não se tornam realidade porque a precária condição econômica e social imposta ao trabalhador não só daquela época mais de ate agora também dão essas insatisfações ate hoje não os permitindo saciar suas necessidades pessoais e primordiais, como por exemplo, de caracteres sociais, financeiras, habitacionais, nutricionais, entre outros. E o pior de tudo é que esses fatos até hoje, ainda fazem parte da vida da maioria dos trabalhadores brasileiros, que são vítimas dos empresários gananciosos que predominam na iniciativa privada e, que agem em nome do capitalismo brutal, onde prevalecem os dados numéricos, estatísticos, financeiros e outros que venham satisfazer os interesses da burguesia elitista sendo a que predomina em todo o país.•.

Sendo Assim, diante do que foi visto no filme, pude notar não apenas no próprio, mais também na realidade que a classe trabalhadora que luta no seu dia-a-dia a procura de melhores condições de vida, fica notável que eles estão cada vez mais excluídos da sociedade (segregação social), sem emprego e sem perspectiva de realizar ou conquistar sua pretensão pessoal, que em muitos casos são até mesmo indispensáveis para a subsistência desses operários.

2 – CAPITALISMO INDUSTRIAL E A POLARIZAÇÃO SOCIAL

O capitalismo é um sistema de atividades econômica dominada por certo tipo de motivo, o motivo lucro. Este pode ser entendido como a relação existente entre produção e consumo de bens ou, para ser mais exata, a extensão da rota percorrida pelos bens, ao passarem do produtor ao consumidor. A essência do capitalismo deixa de ser buscada na natureza das transações monetárias ou em seus fins lucrativos; o capital não é mais encarado como uma coisa e a modalidade de propriedade dos meios de produção ganha novo sentido. O modo de produção capitalista definia, assim, relações sociais entre os homens, e entre estes e as forças produtivas, relações midiatizadas pela posse privada dos meios de produção. Definia também, como consequência, uma nova estrutura social, pois a concentração da propriedade dos meios de produção nas mãos de uma classe que representava apenas uma minoria da sociedade determinava o aparecimento de outra classe, constituída por aqueles que nada tinham, a não ser a sua própria força de trabalho.

Para localizar o momento e as condições do surgimento do capitalismo industrial, em cuja esteira se gestou o Serviço Social, implica incursionar pelo tempo e penetrar na estrutura da sociedade, de forma a identificar o estágio das forças produtivas e a organização social correspondente, especialmente no sistema de classes.

O intenso desenvolvimento do capitalismo, em sua fase mercantil, se fez acompanhar da criação de uma força de trabalho assalariada e destituída de meios de produção. A trajetória do trabalhador se deu em rota oposta à da burguesia, pois à medida que ela foi determinando seu alijamento dos meios de produção, a começar da terra, passando em seguida por suas atividades artesanais, o trabalhador foi sendo compelido a se submeter ao trabalho assalariado, indispensável para prover sua subsistência familiar. Marx fala em “caminho realmente revolucionário”, através do qual o “produtor” se transforma em “comerciante e em capitalista”.

A revolução inglesa, no período de 1640 e 1660, abriu

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