Aula 06 Competências Profissionais
Monografias: Aula 06 Competências Profissionais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: croll • 5/4/2014 • 1.915 Palavras (8 Páginas) • 595 Visualizações
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Resumo
Aula-tema 06: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras II.
Nessa aula, vamos relembrar a estrutura e os métodos de análise da
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), da Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido (DMPL) e da Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
Não menos nem mais importante que outras demonstrações financeiras, o
Demonstrativo do Fluxo de Caixa torna-se imprescindível nos dias atuais.
Disponibilizar aos gestores das empresas uma ferramenta capaz de apresentar os
saldos financeiros da empresa, evolução de entradas e saídas, histórico de saldos,
tendências positivas e negativas, sazonalidade e o impacto desta nos saldos das
contas da empresa é condição sine qua non para a sobrevivência e alavancagem
estratégica da sociedade.
O fluxo de caixa tem se apresentado como uma das ferramentas mais
eficazes na gestão financeira das empresas. Essa ferramenta possibilita ao gestor
programar e acompanhar as entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos) de
recursos financeiros, de forma que a empresa possa operar de acordo com os
objetivos e as metas determinadas, a curto e a longo prazos. A curto prazo, para
gerenciar o capital de giro, e a longo prazo, para fins de investimentos. Existem dois
modelos de Fluxo de Caixa: o Realizado e Projetado.
A finalidade do fluxo de caixa realizado é mostrar como se comportaram as
entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa em determinado período.
O estudo cuidadoso do fluxo de caixa realizado, além de propiciar análise de
tendência, serve de base para o planejamento do fluxo projetado.
O fluxo de caixa projetado é preparado considerando-se projeções de
entradas e saídas de recursos financeiros da empresa. Desta forma, com base nas
informações extraídas de relatórios auxiliares tais como razões contábeis de contas
a receber e de contas a pagar, lista de inadimplentes, estudos e projetos de
expansão, cria-se um demonstrativo capaz de indicar quais serão os níveis de
excesso ou escassez de recursos financeiros, ao longo do tempo.
Seus principais propósitos são:
a) Verificar a capacidade da empresa de gerar os recursos necessários para
custear suas operações;
b) Determinar o capital em giro no período;
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c) Determinar o Índice de Eficiência Financeira da empresa. (IEF = capital em
giro / capital de giro da empresa);
d) Determinar o grau de dependência de capitais de terceiros da empresa.
O Fluxo de Caixa pode ser apresentado pelo método direto e pelo método
indireto. O método direto indica os recebimentos e pagamentos oriundos das
atividades operacionais da empresa, em vez do lucro líquido ajustado. Demonstra
efetivamente as movimentações dos recursos financeiros ocorridos no período.
Já o método indireto é aquele no qual os recursos provenientes das
atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido, ajustado pelos
itens considerados nas contas de resultado que não afetam o caixa da empresa.
Para efeito de planejamento e análise das alterações sofridas pelo Patrimônio
Líquido, podemos utilizar a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
(DMPL), cuja elaboração e publicação são obrigatórias por lei.
Considerada a mais completa das demonstrações que evidenciam as contas
que sofreram alterações durante o exercício financeiro nas diversas contas que
compõe o Patrimônio Líquido, esta demonstração evidencia claramente o fluxo de
valores de uma conta para outra dentro do Patrimônio Líquido, indicando a origem e
o destino dos montantes das variações das contas dele pertencente.
Essa análise deverá contemplar no mínimo dois períodos ou exercícios
financeiros, para a observação das variações das contas pertencentes ao Patrimônio
Líquido. Confira a seguir um exemplo:
Fig. 01 – Exemplo de Tabela de Demonstrativo de Fluxo de Caixa
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A Demonstração
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