Balzac e a Costureirinha Chinesa
Por: Milena Bellini • 23/8/2015 • Resenha • 316 Palavras (2 Páginas) • 151 Visualizações
Trabalho relacionado ao livro “Balzac e a Costureirinha Chinesa”.
Matéria de Ciências Políticas.
Questão:
- A história relatada no livro se passa na China Maoista. Mao Tse Tung promoveu uma revolução socialista e após assumir o governo iniciou o processo de revolução cultural.
O que a censura a certos livros e romances tem a ver com a Revolução Cultural Chinesa?
Que relações a censura tem com o regime político de tipo autoritário?
A Revolução Cultural Chinesa, que data de 1966 e tinha por principal objetivo manter o presidente Mao Tse Tung no poder e eliminar sua oposição, se utilizou da persuasão e perseguição aos cidadãos para que isso se desse de fato.
O presidente vinha sendo questionado pelas suas ultimas atitudes na liderança, já que se instalara certo caos sobre a China devido à morte de mais de 30 mil pessoas por consequência da fome e ao fracasso do plano econômico “Grande Salto Adiante”.
O descontentamento com a política governamental era evidente e como meio de evitar isso, Mao fez com que se iniciasse a Revolução Cultural Chinesa. Durante esse período era proibido qualquer acesso a livros, estudo e contato com o Ocidente, já que os intelectuais e os cidadãos conscientes eram os piores inimigos da revolução.
É por isso que possuir livros e romances ocidentais era motivo de denuncia. O acesso ao conhecimento, à cultura e pensamentos ocidentais poderia causar revolta da população para com seu líder e seu modelo de regime. A censura era o meio de controlar o povo e manter o poder.
A Revolução Cultural Chinesa pode ser facilmente comparada a um tipo de regime autoritário, já que usou de ferramentas para obter o controle popular, como o poder violento da Guarda Vermelha, a censura e os comitês revolucionários.
Todo tipo de censura à população, aliada ou não a violência, pode ser considerada parte de um regime autoritarista, portanto, pode se considerar que a Revolução Cultural fazia sim uma analogia ao autoritarismo.
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