COMBATE À HOMOFOBIA
Pesquisas Acadêmicas: COMBATE À HOMOFOBIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vanusalorenzon • 1/4/2014 • 1.738 Palavras (7 Páginas) • 243 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 JUSTIFICATIVA 5
3 OBJETIVOS 5
3.1 GERAL 5
3.2 ESPECÍFICOS 5
4 DESENVOLVIMENTO 6
4.1 COMBATE A HOMOFOBIA: UM PROGRAMA PARA TODAS AS IDADES........ 6
5 CRONOGRAMA 8
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
7 REFERÊNCIAS 10
1. INTRODUÇÃO
A campanha desenvolvida e descrita a seguir visa a quebra do pacto de silêncio que vigora no dia a dia das escolas, quando se trata de estudantes que sofrem na pele a discriminação por sua orientação sexual diferente dos padrões heterossexuais “instituídos” como normais pela sociedade. Este problema precisa ser enfrentado pelas instituições escolares que devem promover o respeito à diferença através da conscientização, orientação e instrumentalização dos corpos das crianças e adolescentes. Desorientados e excluídos, eles sofrem nos corredores das escolas, nas ruas e na mídia esse preconceito violento chamado “homofobia”, através de insultos verbais, difamação, mímicas, piadinhas, brincadeiras de mau gosto e gestos obscenos, implícitos ou explícitos e acabam isolados pelo fato de que, os pais, em sua maioria, não estão preparados para lidar com a situação.
2. JUSTIFICATIVA
O constante registro de ocorrências de discriminação homofóbica nesta instituição torna necessária a elaboração de uma campanha que mobilize toda a comunidade escolar, desde pais, alunos, professores e funcionários, com práticas e informações que demonstrem o quão negativa é a homofobia por orientação sexual, esclarecendo dúvidas e propondo novas atitudes no trato do tema, para que haja uma harmonia e uma relação de respeito às diferenças e escolhas de cada um.
3. OBJETIVOS
3.1 GERAL
- Esclarecer os membros da comunidade escolar sobre o tema “homofobia”, através de atividades e recursos variados proporcionando o conhecimento, o respeito e aceitação das diferenças .
3.2 ESPECÍFICOS
• Perceber a diversidade de expressões da sexualidade humana.
• Combater posturas homofóbicas no ambiente escolar
• Reconhecer que a escola é um espaço de nosso convívio, de nossas vontades e das nossas formas de ser.
• Desconstruir a percepções negativas em torno da homossexualidade.
• Conscientizar que a luta contra a discriminação das identidades sexuais e de gênero é responsabilidade de todos;
• Compreender a escola como espaço público e democrático e da educação como direito de todos.
• Ter compreensão e o respeito pelo diferente e pela diversidade sexual e entendê-las como dimensões fundamentais no processo educativo;
• Reconhecer a diversidade sexual como mecanismo viabilizador de uma educação inclusiva, de qualidade e construtora de um modelo democrático de sociedade;
• Identificar novas possibilidades de desenvolvimento da cultura do respeito e do reconhecimento não só da diversidade sexual, como também das outras.
4. DESENVOLVIMENTO
4.1 COMBATE À HOMOFOBIA: UM PROGRAMA PARA TODAS AS IDADES
O programa “Brasil sem Homobofia” instituído pelo Mec como plano de ação na promoção do respeito à diversidade sexual e de combate as várias formas de violação dos direitos humanos de gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais, tem como responsabilidade, entre outras, a promoção de campanhas de combate à violência homofóbica nas escolas, vinculando os direitos humanos à educação em todos os seus níveis. (SILVA, RAMPAZZO E PIAZZA, 2010, p. 2). Para que este programa saia do papel e concretize os objetivos traçados é necessário que gestores e professores , através de ações planejadas de acordo com as necessidades das instituições escolares em que desempenham seu trabalho, se mobilizem e mobilizem a comunidade escolar para informar, esclarecer e disseminar o prezo pelo respeito à individualidade nas mais diversas situações, pois são cada vez mais frequentes as situações de discriminação no cotidiano escolar:
“Como trabalhá-las, estimular dinâmicas de relacionamento, de reconhecimento mútuo, aceitação e valorização do “outro”, diálogo intercultural, de modo a favorecer a construção de um autoconceito e uma auto-estima positivos em todos (as) os (as) alunos (as) constitui uma preocupação fundamental para se desenrolarem práticas educativas multiculturais. (SILVA, RAMPAZZO e PIAZZA, 2010, p.16).
A preocupação com estas situações gerou a necessidade de uma mobilização integrada entre gestores, professores, funcionários, pais e alunos desta instituição. A campanha abrangerá toda as séries e cada professor adequará o conteúdo ao nível e idade das crianças, mas sempre com uma abordagem que vá de acordo aos objetivos gerais e específicos estabelecidos.
Em reunião prévia será feita a apresentação da justificativa e objetivos da campanha ao corpo docente da instituição, sendo colhidas sugestões de atividades que serão agregadas ao planejamento inicial. Os pais e funcionários serão convidados a uma reunião conforme o cronograma, onde serão apresentados a justificativa e objetivos da campanha, com aplicação de uma dinâmica com fixação de fichas nas costas de alguns dos presentes, sem que estes leiam suas fichas; nelas, constarão dizeres como: “me despreze” “me ignore” “ria de mim” “me abrace” “sorria para mim”. Todos circularão na sala lendo as fichas e agindo conforme as escritas para com os seus portadores. Depois de um determinado tempo, os portadores das fichas serão questionados sobre seus sentimentos e sensações diante das atitudes dos outros; a idéia é que se coloquem no lugar de quem é discriminado, ridicularizado, ignorado ou desprezado. A psicóloga convidada, Mônica Katz palestrará
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