CONSTRUÇÃO DE FERRAMENTAS PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E ORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL.
Pesquisas Acadêmicas: CONSTRUÇÃO DE FERRAMENTAS PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E ORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tarcyms • 2/12/2014 • 1.838 Palavras (8 Páginas) • 751 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E INDICADORES SOCIAIS PARA O PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL 5
2.2 QUESTÃO SOCIAL E OS PROCESSOS DE TRABALHO 6
2.3 COMUNICAÇÃo POPULAR E COMUNITÁRIA 7
3 CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS 9
1 INTRODUÇÃO
Através do surgimento dos fluxos de informação e as estruturas de comunicação de grupos delimitados influenciados pelo crescente desenvolvimento tecnológico, metodológico e social, procurou-se perceber como as informações circulam e são empregadas como recurso nas lutas por melhores condições de vida.
O trabalho tem como tema a construção de ferramentas para a produção do conhecimento e organização dos processos de trabalho social, onde através delas junto aos conteúdos disciplinares do semestre pretendemos expor a metodologia, objetivos, conceitos e definições diante da análise de redes sociais aplicada ao estudo de transferência de informações.
Conclui-se que, tal como apontou a análise de redes, alguns personagens são responsáveis pela dinamização das redes, ocupando posições estratégicas, que lhes garantem, inclusive, o reconhecimento dos demais agentes.
2 DESENVOLVIMENTO
Diante da interpretação do texto de Regina Maria Marteleto, análise de redes, é possível compreender o conceito de rede, a qual segundo a autora apresenta uma dupla aplicação (ou eficácia): a “utilização estática” e a “utilização dinâmica”, onde no plano estatístico explora uma rede de estrutura, ou seja, lança mão da ideia de rede para melhor compreender a sociedade ou um grupo social por sua estrutura, seus nós e suas ramificações. Já no meio dinâmico explicita a rede sistema, o que significa trabalhar as redes como uma estratégia de ação no nível pessoal ou grupal, para gerar instrumentos de mobilização de recursos.
O texto pretende apresentar um estudo de transferência de informação em redes de movimentos sociais. Para tanto, foi empregada a metodologia de Análise de Redes sociais aliada à leitura qualitativa, com o objetivo de perceber os fluxos de informação e as construções sociais e simbólicas dos grupos estudados.
Expondo uma análise descritiva, de acordo com o conhecimento obtido na disciplina de estatísticas e indicadores sociais, o texto não utiliza gráfico, pois está voltado para o conhecimento de dados em relação às suas principais características. Isso está longe de significar menos importância para este tipo de análise; ao contrário, a diferença de profundidade e extensão visa apenas adequar o tratamento às reais necessidades do analista. Ou seja, utiliza parâmetros que possibilitam a compreensão das principais características de um grupo de elementos. Entre essas características podem-se destacar pela análise de dados: a soma, a média, a variância, o desvio-padrão, a mediana, a moda, etc.... A leitura qualitativa permitiu reunir elementos que apontam para os modos de comunicação, a produção de conhecimentos e uso das informações pelos grupos e entidades organizados das redes de movimentos sociais da região de Leopoldina.
Na figura 1, onde destaca-se os contatos diretos, na visão estatística, apresenta-se um sociograma, onde através da observação e da contextualização, apresenta sob a forma de um gráfico as várias relações entre os sujeitos que formam um grupo. Deste modo, consegue explicitar os vínculos/laços de influência e de preferência que existem nesse mesmo conjunto. O desenho das redes sociais da Leopoldina representa um recorte empírico, ou seja, situa-se em um espaço e tempo definidos. O espaço, neste caso é parte da região de Leopoldina, e o período, os anos de 1997 e 1998. A rede, no entanto, continua a se movimentar, a fazer novos contatos, fortalecer elos ou enfraquecer laços. Na figura, encontra-se em total de 44 elos e 132 ligações. Considerando o número de seus integrantes (44) e a possibilidade de que cada um deles possa estabelecer elos com cada um dos outros integrantes, a rede traçada possui 1.897 elos potenciais. Os atores foram identificados por números que lhes foram atribuídos e por sinais que representam o campo social a que pertencem.
No Gráfico I, pág. 76 do texto dentre as possibilidades metodológicas oferecidas pelo programa, foram selecionados dois conceitos cujas medidas interessavam particularmente ao objetivo da análise: cliques e centralidade. A primeira medida calculada foi a quantidade de relações diretas dos atores. As pessoas com maior quantidade de contatos diretos são, certamente, elos importantes em qualquer rede social. Mas a rede é antes de tudo um ambiente de comunicação e troca, que se dá em vários níveis. A informação circula na rede, atingindo os atores também de forma indireta. Isso significa que não só a quantidade de elos diretos apresentados no (quadro 1) define a posição dos integrantes de uma rede. As duas medidas calculadas ao longo da pesquisa – cliques e centralidade- mostraram-se relevantes para a compreensão dos papéis desempenhados por cada ator. Análise de dados essa que veio através de uma tabela descrever quantitativo de indivíduos classificados por campo: comunidade, academia ou ONG com os seus respectivos n° de elos.
2.1 IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA E INDICADORES SOCIAIS PARA O PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL
Estatística e indicadores sociais, se faz de fundamental importância, pois as referências numéricas estão nas nossas vidas em todos os momentos, inclusive nas atividades mais corriqueiras. Tratando-se do profissional de Serviço social, atua no que diz respeito ao comprometimento com a mensuração de resultados, a qual deve ser feita com o cuidador no processo de análise, principalmente quando tais resultados são transformados em gráficos, tabelas, porcentagens, outros. Essa disciplina vem trazer elementos que, agrupados, vão definir parâmetros de mensuração de determinada medida. É de competência do Assistente Social elaborar o diagnóstico social. Ele convive no seu cotidiano com as taxas numéricas que traduzem os dados de tal realidade: a taxa de pobreza, a taxa de desemprego, a taxa de frequência escolar, a taxa de habitação, a taxa de ocupação de leitos hospitalares etc. Assim, compreende-se que os dados e estudos estatísticos possibilitam o embasamento para elaborar a análise do diagnóstico social.
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