Chegada dos europeus na America
Por: Julindia Oliveira • 10/8/2016 • Trabalho acadêmico • 4.018 Palavras (17 Páginas) • 1.372 Visualizações
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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
JULINDIA OLIVEIRA MUNIZ
A CHEGADA DOS EUROPEUS NA AMÉRICA
FORMOSA, 22 DE JUNHO DE 2016
JULINDIA OLIVEIRA MUNIZ
Trabalho final de História Moderna,
Onde serão desenvolvidos alguns
Textos debatidos no curso, onde
Serão analisados as consequências
Da chegada dos europeus na América.
Prof. Geraldo Witeze Junior
A chegada dos Europeus na América
Devido a fonte de lucro que dava aos Europeus, tanto na economia quanto também no setor político e social, as conquistas de novas terras através da expansão marítima foi cobiçador para os Europeus, porém eles não tinham condições em ir em busca de novas terras sem um apoio financeiro, sendo assim, as navegações eram financiadas pela coroa. As navegações tinham como objetivos exportar matérias primas no comercio exterior, como metais, em mercadoria, a lã, em especiaria; noz moscada e o cravo e também em expandir o poder dos reis nos interesses religiosos. Nesse período a Europa era o centro do mundo.
A passagem da Idade Média para a Idade Moderna teve início com o movimento Renascentista que se baseava nos clássicos da Antiguidade. Teve seu início na Itália e se espalhou pela Europa. O Renascimento trouxe mudanças significativas em várias esferas sociais como a ciência, política, religião, cultura e a vida em sociedade, e a modernidade consolidou essas mudanças.
Com a modernidade a burguesia se ascendeu, o feudalismo deu lugar ao capitalismo, o teocentrismo ao antropocentrismo e a população passou a ser mais urbana que agrária. O homem deixou de ser estático para ser dinâmico.
“Com o Renascimento surge o conceito dinâmico do homem. O indivíduo passa a ter sua própria história de desenvolvimento pessoal, tal como a sociedade adquire também a sua história de desenvolvimento. (HELLER,1982 p.9)
Assim, como o homem estava construindo sua história, a sociedade também estava se afirmando. O expansionismo foi o momento onde os horizontes geográficos, políticos e econômicos foram alargados superando os limites do homem medieval com o descobrimento de novos territórios.
Um discurso que mudou os rumos da história e a visão da humanidade sobre o planeta. Pouco se sabe sobre a veracidade da carta que batizou a América “Que diferença faz, portanto, se a carta é verdadeira ou falsa? A Mundus Novus é verdadeira no que interessa” (Vespucci,2003, p.29), mas a obviedade é a dimensão da fama que aquela carta e seu escritor adquiriu.
A carta traz como título “Mundus Novus”, título esse, que não batizou só a América como também a carta, afinal antes dela ser editada não trazia consigo título de Novus Mundos, porém somente “Máximas saudações de Américo Vespúcio a Lorenzo di Pierfrancesco dei Medici” (Vespucci, 2003, p.29)
Com a chegada dos Europeus houve extrações de nossas riquezas e escravidão com os povos que ali viviam, sendo assim os povos tiveram que abandonar suas terras para libertarem das perseguições e explorações que os mesmos sofriam. Entretanto tiveram suas morarias parcialmente destruídas e como também o sumiço dos mesmos. Com a chegada dos Europeus ocorreram várias consequências devido aos interesses dos navegadores em encontrar terras desconhecidas por eles. Os europeus sempre souberam, da África e das Índias.
. Vejamos que antes dessas novas terras serem encontradas por Américo Vespúcio ela haveria sido achada por Cristóvão colombo que usou cujo título” Descobrimento” para se referir o “novo mundo” que haveria encontrado. Colombo acabou chegando à terra, que depois foi chamada de América. Ele batizou a ilha com o nome de “San Salvador” Porém Cristóvão não se deu conta que essas novas terras que haveria encontrado eram continentes e não ilhas, e que também não era, às “Índias como havia pensado que inclusive passou a chamar os nativos naquela terra de “índios” pelo fato de ter tido a certeza que teria chegado as “Índias” e não ao um continente que mais tarde teve a terra chamada de América em homenagem ao navegante Américo Vespúcio. (GRUZINSKI, 1999)
Vespúcio fez essa navegação sob as ordens do rei de Portugal “aos 14 de maio de 1501, por ordem do rei, partimos de Lisboa com boa navegação, com três navios, para explorar novas regiões no austro”. (VESPÚCIO, p. 36), porém Cabral atinge a costa do Brasil antes do rei Manuel encarregasse Vespúcio de explorar a costa da América do sul”. (VESPUCCI, 2013)
Vespúcio relata sobre sua chegada; e Pedro Alves Cabral também;
“No dia 7 de agosto de 1501, baixamos âncoras nos litorais das mesmas regiões, dando graças ao nosso Deus, como solene súplica e uma celebrada missa com canto. Ali soubemos que a mesma terra não era ilha, mas continente, porque se estende por longuíssimos litorais que não a cercam e porque está de infinitos habitantes (...)”. (Vespucci,2003, p.37), “Em 22 de abril, á tarde, avistam uma terra: “Houvemos vista da terra: primeiramente dum grande monte mui alto e redondo de doutras serras mais baixas do sul dele, e de terra chã com grandes arvoredos, ao qual monte alto o capitão pôs nome de monte Paschoal”. (Huizinga, 2013, p. 64)
Em sua provável carta Américo Vespúcio descreve para seu patrão Lourenzo de Médici os detalhes sobre sua chegada naquelas terras, que foi chamado por ele de” Novo mundo”, segundo ele, cujo nome se dar pelo fato de ser algo diferente de todas as outras regiões e relatos dos antepassados que diziam que aquelas terras não eram habitáveis e por isso toda aquela idealização que os indivíduos adquiriram com contos se fazia necessário esquecer.
“Todavia, essa última minha navegação constatou que essa opinião deles é falsa e totalmente contraria à verdade, já que encontrei naquelas partes meridionais um continente habitado por mais numerosos povos e animais do que na nossa Europa, ou Ásia, ou África (...)” (Vespucci,2003, p.35)
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