Ciencia Política
Pesquisas Acadêmicas: Ciencia Política. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Professorcosta • 20/3/2014 • 2.321 Palavras (10 Páginas) • 169 Visualizações
PARTE 1-
Introdução ao Estudo da Libras, da Disciplina: LIBRAS. A disciplina abordará os seguintes temas:
Sumário
• 1. Apresentação02
• 2. Conhecendo a história dos surdos na perspectiva dos ouvintes03
• 3. Reflexão: Como Estabelecer Interação Social com Pessoas Surdas05
• 4. Parâmetros das Libras08
• 5. Expressões de Surdos18
• 6. Formas para representar a LIBRAS21
• 7. O SignWriting22
• 8. Elis24
• 9. Referência 26
CONHECENDO A HISTÓRIA DOS SURDOS NA PERSPECTIVA DOS OUVINTES
Imagina-se que existem surdos desde o começo da humanidade, e com eles surgiu a língua dos sinais, que nasceu da necessidade de comunicação dessas pessoas.
O tratamento oferecido a pessoas surdas esteve diretamente relacionado aos fatos que marcaram a história da humanidade, bem como os valores e crenças mantidas pela comunidade. Através dos estudos destes fatos, pode-se perceber que a pessoa surda nem sempre foi respeitada por sua diferença, vista como uma ''anormalidade'' dentro de uma sociedade majoritariamente ouvinte.
Na Antiguidade, os deficientes eram considerados inválidos e eram sacrificados. Aristóteles acreditava que o pensamento era desenvolvido através da linguagem, e a linguagem com a fala. Assim, o surdo não pensava, e consequentemente não poderia ser considerado gente, humano.
Na Idade Média, como a sociedade era muito voltada à Igreja e às ideias religiosas, as pessoas começaram a ver o deficiente como alguém que merecia compaixão, deixando-os viver; porém os surdos eram colocados em instituições para serem afastados da sociedade. Apenas no século XVI é que os ouvintes começaram a se interessar pela educação dos surdos. No período do Humanismo Renascentista, novas descobertas eram alcançadas através do estudo do corpo, dando início às pesquisas sobre o desenvolvimento da audição.
PARA REFLEXÃO...
COMO ESTABELECER INTERAÇÃO INICIAL COM PESSOAS SURDAS?
A maneira mais adequada para estabelecer a comunicação com pessoas surdas é por meio da língua de sinais, por ser reconhecida como sua língua natural, a qual utiliza como canal de interação a percepção visual e a articulação do corpo no espaço, facilitando assim, a interação entre elas. Não sendo possível, há algumas dicas que podem auxiliar esse processo.
Para complementar seus estudos, assista ao Vídeo:
ALGUMAS DICAS QUE AUXILIAM A COMUNICAÇÃO COM PESSOAS SURDAS
• Faça uso de diferentes formas de linguagem – dramatizações, gestos naturais, apontações, escrita, entre outros;
• Seja natural. Não é necessário falar gritando, nem pausar exageradamente na articulação das palavras;
• Sempre fale de frente, pausadamente e, sempre que possível, dê pistas visuais sobre o que você quer que ela compreenda;
• Demonstre seus sentimentos e emoções por meio de expressões faciais: dúvida, questionamento, surpresa, insatisfação, entre outros sentimentos;
• Se não entendeu o que a pessoa surda está querendo dizer, calmamente peça para ela repetir, escrever ou desenhar, se necessário;
• Quando precisar abordar uma pessoa surda toque levemente seu ombro ou braço para que ela perceba sua presença e lhe dê atenção. Se ela estiver de costas, não adianta chamar ou gritar, pois ela não vai atender.
PARÂMETROS DA LIBRAS
PARÂMETROS PRINCIPAIS
1. configuração da mão (CM)
2. ponto de articulação (PA)
3. movimento (M)
4. PARÂMETROS DA LIBRAS
PARÂMETROS SECUNDÁRIOS
5. • Disposição das mãos: a realização dos sinais na LIBRAS pode ser feita com a mão dominante ou por ambas as mãos.
Ex.: BURR@, DIFERENTE, e OBRIGAD@
6. • Orientação das mãos: direção da palma da mão durante a execução do sinal da LIBRAS. Para cima, para baixo, para o lado, para a frente,entre outros. Também pode ocorrer a mudança de orientação durante a execução de um sinal.
SINAIS DE INSTITUIÇÕES IMPORTANTES PARA OS SURDOS
SINAIS – EDUCAÇÃO
EXPRESSÕES DE SURDOS
Formas para Representar a LIBRAS
Para representar graficamente a Língua de Sinais foram convencionadas algumas formas, entre elas: o SignWriting, o Sistema de Transcrição ou Notação e o Elis.
O SIGN WRITING
O SignWriting é um sistema de escrita gráfica que permite a representação de sinais. É constituído de um conjunto de símbolos de regras escritas, os quais representam as configurações das mãos, seus movimentos, as expressões faciais e os deslocamentos corporais. O estudo desse sistema teve início com o Dr. Antônio Carlos da Rocha Costa, Marianne Stumpf (surda) e a Prof.ª Márcia Borba, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, em 1996.
O SIGN WRITING
De acordo com Quadros (2004) no artigo, “Um capítulo da história do SignWriting”, o SignWriting originou-se de um sistema utilizado para escrever passos de dança, que despertou, posteriormente, o interesse de estudiosos de Língua de Sinais da Dinamarca, que procuravam uma maneira de escrever os sinais. Essa escrita de sinais foi adaptada de Valerie Sutton (1974), e atualmente se encontra em uso em vários países como Dinamarca, Irlanda, Itália, México, Nicarágua, Holanda, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e em fase de pesquisa no Brasil (CAPOVILLA, 2002). Um exemplo deste modo de transcrever a língua de sinais para o papel é o seguinte:
ELIS
Escrita da Língua
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