Ciencias ABC

A ABC, Academia Brasileira de Ciências, foi fundada no ano de 1916, e é reconhecida como um órgão independente, sem fins lucrativos e sem ligação direta com qualquer governo. Reúne a sociedade científica brasileira, com o intuito de contribuir para o reconhecimento ao campo de pesquisas, gerando reconhecimento à ciência nacional, propondo políticas públicas favoráveis à ciência.

ABCTrabalha em prol da interação entre os cientistas do país e do intercâmbio com cientistas de outros países. A ABC se mantém com contribuições depositadas pelos seus membros institucionais, abrangendo pessoas físicas e jurídicas como empresas e instituições. Apesar de não ser ligada a nenhuma instituição pública, recebe apoio de agências governamentais, principalmente, do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), que ajuda a financiar o Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).

Entre os anos 1960 e 1980, a ABC foi gerida por dois importantes cientistas do país, Aristides Pacheco Leão e Maurício Matos Peixoto, que presidiram a entidade por mais de 4 mandatos consecutivos. A ABC também trabalha para influenciar a criação de outras instituições dedicadas à ciência, apoiando publicações científicas, programas e eventos para o setor.

Trabalha no estabelecimento de convênios internacionais e captação de mais recursos para a sociedade acadêmica científica. Nos anos 1980, a entidade sofreu perdas de recursos, fontes recuperadas a partir dos anos 1990, o que reabriu o processo de criação de novos programas.

As principais missões da ABC são: Reconhecer e estimular; Identificar e estimular jovens com talento científico; representar a comunidade científica; promover a mobilização da comunidade científica.Em 2011, um grupo de cientistas representantes de diversas instituições e nacionalidades encontraram, por meio de análise de imagens obtidas por telescópio, a presença de vapor d’água na atmosfera de um exoplaneta situado há cerca de 60 anos-luz da Terra. O termo exoplaneta refere-se a um planeta que está fora ao sistema solar.

Desde que as pesquisas a respeito de exoplanetas foram iniciadas, os cientistas já suspeitavam da existência de água nesses planetas. O estudo foi chefiado por Giovanna Tinetti, integrante da Agência Espacial Européia , e publicado na revista Nature. A pesquisa também teve a participação de estudiosos da Universidade de Harvard, EUA, e de países França, Taiwan e Reino Unido.

Por meio desse estudo, foi a primeira vez que se detectou vapor de água num exoplaneta em grande quantidade. As imagens foram recolhidas pelo telescópio espacial infravermelho Spitzer.

Além de vestígios de águas, há moléculas de água dominante na atmosfera. Esse exoplaneta é conhecido como HD 189733b, é um corpo que possui uma inclinação em sua órbita e brilha pouco perante sua estrela por transitar em frente à mesma.

Nesse estudo, os cientistas utilizaram uma técnica particular, realizaram suas observações quando o planeta transitava diante da estrela e não por meio de a ocultação do planeta por parte da estrela para estudar a emissão na região infra-vermelha do espectro. A diferença de tamanho que o planeta expõe ao telescópio corresponde a um grau de maior ou menor absorção por parte da molécula de água.

Tradicionalmente, a possibilidade