Classes Sociais: O Preço Do Amanhã

CLASSES SOCIAIS: FILME O PREÇO DO AMANHÃ

No filme fica visível a abordagem de alguns temas como o tempo como fator de vida, alertando sobre a má administração do tempo no nosso dia-a-dia, a perda de tempo com coisas desnecessárias, e o tempo como capital das classes sociais presentes.

Pessoas mais afortunadas teriam o poder de viver mais, obtendo a melhores assistências, melhores condições de vida. Enquanto o operário como o tempo que lhe é dado trabalha em troca de mais tempo para se manter vivo. Uma metáfora bem trabalhada das classes de baixa renda e da classe da burguesia.

A classe operária corre contra o tempo, contra a felicidade, contra a idade para manter o sustento, cronometrando-se a todo tempo, vivendo com a tensão terrível de que precisa trabalhar mais e mais jornadas duras e árduas para ganhar mais um dia de sobrevivência. Enquanto ricos lucram com esse trabalho árduo da classe de baixa renda, esbanjando acessos irrestritos de luxuria e conforto. Mas ambos ficam obsessivos com a loucura de buscar dinheiro o tempo todo.

É um filme futurístico mostrando uma realidade tão presente no mundo inteiro. Os dois lados da balança, onde de um lado aqueles que possuem o “tempo” infinito, gozando de uma vida regada de prazeres ao seu dispor, e do outro lado, aqueles que morrem por falta de “tempo”, refletindo os dias atuais, seria a falta de acesso à educação, infraestrutura, saúde, lazer, condições que vive a classe de baixa renda.

Imagine uma tecnologia de última geração sendo vendida por preços exorbitantes, deveras ser direcionados a burguesia, mas no mundo caótico e materialista todos querem se equiparar. E os desfavorecidos socialmente e financeiramente pagam pelo elevado preço do custo de vida que a sociedade (rica) impõe, sem levar em conta a vida precária que estes vivem. Mantendo a riqueza da sociedade egoísta e vivo o sistema capitalista.