Contabilidade De Custo
Dissertações: Contabilidade De Custo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: goncalves40 • 31/3/2014 • 2.547 Palavras (11 Páginas) • 328 Visualizações
ATPS
Contabilidade de custos
4º semestre / Administração / Turma C
Professora Márcia Marcondes
Taboão da Serra
2010
OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE APLICADOS NA ÁREA DE CUSTOS
Custo é uma aborgadem simplificada. O estudo da contabilidade seja qual for a sua ramificação (comercial, bancária, pública, de custos, entre outros), fica mais fácil quando é obedecida a sequência gradativa e lógica que a disciplina exige.
Todos pensam que custos e despesas são a mesma coisa, mais a diferenciação entre custos e despesas é importante para a contabilidade financeira, pois os custos são incorporados aos produtos (estoques), ao passo que as despesas são levadas diretamente ao resultado do exercício. Entretanto, no enfoque gerencial essa diferenciação não muito relevante. Os contadores de custos devem dispensar a mesma atenção aos custos e as despesas. Se a eficiência é importante no setor de produção, ela deve ser considerada da mesma forma na área administrativa.
Para diferenciar custos de despesas é importante compreender que primeiramente a entidade realiza o gasto (aumento de obrigações e/ou diminuição do ativo), este gasto pode ser um investimento (aquisição de bens imobilizados, compra de matéria-prima etc.) ou ser um consumo direto (Ex.: pagamento de energia elétrica).
De acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade, primeiro tem-se o gasto, posteriormente à despesa que pode ser classificada diretamente do resultado do exercício ou como um custo que se transformará em despesas quando da apuração.
Custos e despesas não são sinônimos, têm sentido próprios, assim como investimentos, gastos, perdas e outros. Assim a utilização de uma terminologia homogênea simplifica o entendimento e a comunicação.
O autor Eliseu Martins define custo como um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. São insumos de bens de capitais ou serviços efetuados para execução de determinados objetos.
As terminologias em Custos, têm a sua importância, pois as informações geradas devem estar condizentes com a realidade da organização, oferecendo assim segurança. Dessa forma, Martins (2001) afirma que “as terminologias são instrumentos necessários para a boa comunicação entre os diversos usuários”, justificando a importância de se conhecer o real significado como mostram as definições explicitadas por Ribeiro (1999).
Para Olívio Koliver, custos são insumos de capitais, bens ou serviços, efetuados para consecução de determinados objetivos. Estes insumos assumem primeiramente, uma expressão física e se traduzem, posteriormente, pela expressão monetária dos mesmos. Assim, melhor definindo, “custo de um bem ou serviço, é a expressão monetária dos insumos físicos realizados na obtenção daquele bem ou serviço, considerando-se o total retorno dos capitais empregados, em termos de reposição”.
Para Dutra (2002) a contabilidade de custos enfatiza o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio ás funções de determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomadas de decisões.
Atualmente, a contabilidade de custos passou de mera auxiliar na avaliação de estoques, para uma importante auxiliar no âmbito gerencial, fornecendo dados para que a empresa estabeleça previsões, fixações de preços e outros. A contabilidade de custos, quando utilizada na função gerencial, não está presa aos requisitos legais ou fiscais, nem a convenções padronizadas.
Contabilidade de custos todos tem sua visão, mas ao final chegam à mesma conclusão, com o exemplo abaixo bem simplificado, poderemos entender melhores sobre a contabilidade de custos, nesse exemplo será utilizada a receita do doce de abóbora, esse exemplo é simplesmente para um melhor entendimento.
EXEMPLO
Ingredientes:
8 kg de abóboras ($ 32,00)
1,5 kg de açúcar ($3,00)
150 grs de coco ralado ($ 2,00)
6 grs de cravo de índia ($ 1,00)
3 xícaras de água ($ 0,00)
Total ($ 38,00)
Tempo de preparo no fogão: 2 horas e meia
Tempo de trabalho: 4 horas
Rendimento: 5 kg aproximadamente
Pergunta-se: Qual é o custo desse doce?
Quando você vai a uma confeitaria e compra um doce, o custo desse custo, para você é o preço pago por ele. Entretanto, nesse exemplo acima da fabricação do doce, o seu custo corresponde apenas aos gastos com a compra dos ingredientes? É evidente que não, pois para a fabricação desse doce, além dos ingredientes citados, também forma utilizados: cozinha, mesa, faca, panela, fogão, colher, água, gás e energia elétrica. Dessa forma, tanto os ingredientes utilizados como os demais elementos que concorreram para que o doce de abóbora fosse feito tem custo e precisam ser considerados. Até aqui podemos concluir que o custo de fabricação apresenta duas partes:
Parte Direta: Composta pelo gasto de aquisição dos ingredientes utilizados integralmente na fabricação (conhecidos por materiais direitos= MD ou matéria-prima= MP) a soma desses gastos também é denominada custo direto, pois suas quantidades e seus valores são facilmente identificados em relação ao produto.
No exemplo do doce pode-se concluir que os MD= $ 38,00 (soma de todos os ingredientes: abóbora= $ 38,00; açúcar= $ 3,00; coco ralado= $ 2,00 e cravo da índia= $ 1,00) e a MOD= $ 4,00 (a confeiteira ganha $ 1,00 por hora de trabalho, e ela trabalhou 4 horas para fazer o doce).
Parte Indireta: Composta pelos gastos com outros elementos que concorreram indiretamente na fabricação do doce, como: aluguel, IPTU, depreciação, gás e energia elétrica (conhecidos por custos indiretos de fabricação= CIF).
O custo direto de produção é fácil de ser conhecido, pois geralmente corresponde aos
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