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Contabilidade Internacional

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Por:   •  26/3/2014  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  303 Visualizações

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Historia da Contabilidade

A contabilidade existiu mesmo antes da escrita, foi quando surgiu a necessidade de registrar as operações comerciais, através de troca de alimentos e animais, e a contagem de patrimônio pelos senhores feudais. Nota-se que as pesquisas não conseguem encontrar uma data certa para o início da contabilidade, os povos que habitavam a Terra nos primórdios da civilização já contavam o que tinha, já negociavam através das trocas e já tinha delimitado o que era de cada.

Constata-se que um dos períodos da história mundial da Contabilidade, é o período

pré-científico ou moderno, época que surgiu o método das partidas dobradas na Itália, sendo demonstrado no livro “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita” do Frei Luca Pacioli publicado em 1494.

É possível identificar que as práticas contábeis rudimentares eram feitas como parte da cultura, apenas atendia à necessidade de controlar as riquezas. Mas os registros das operações comerciais, industriais e públicas ganharam uma sistematização mais ampla somente na Idade Média, ou seja, há cerca de pouco mais de um milênio quando se oficializou o surgimento da prática de sistematização por correlação de causa e efeito (SÁ, 2008). No Brasil os registros chegaram com a colônia portuguesa, e se iniciou com as casas de comercio e abertura de portos. No ano de 1549 são criados os armazéns alfandegários e para controle, Portugal nomeou Gaspar Lamego como o primeiro Contador Geral das terras do Brasil, cuja expressão era utilizada para denominar os profissionais que atuavam na área pública. O desenvolvimento social que ocorria, aliado a expansão da atividade colonial provocou um aumento nos gastos, exigindo um melhor controle das contas públicas e receitas do Estado, e para este fim foi implantado o órgão denominado Erário Régio. Com a instalação do Erário Régio, foi introduzido o método das partidas dobradas, já utilizado em Portugal. O órgão era composto por um presidente com funções de Inspetor Geral, um contador e um procurador fiscal, incumbidos de fazer toda arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.

Em 1870 acontece à primeira regulamentação brasileira da profissão contábil, por meio do decreto imperial nº 475. Foi oficialmente reconhecida a Associação dos Guarda-Livros da Corte, considerada como a primeira profissão liberal regulamentada no Brasil. Durante o período inicial foram dados os primeiros passos rumo ao aperfeiçoamento da área. Na contadoria pública passou-se a somente admitir guarda-livros que tivessem cursado aulas de comércio. O exercício da profissão requeria um caráter multidisciplinar. Para ser guarda-livros era preciso ter conhecimento das línguas portuguesa e francesa, esmerada caligrafia e, mais tarde, com a chegada da máquina de escrever, ser eficiente nas técnicas datilográficas.

Muitos anos se passaram, no século XX, foram surgindo às associações profissionais, sindicatos e institutos, em todos estes organismos estava o fio condutor que levou a criação dos conselhos federais e regionais de contabilidade. Em 1924, realizou no Rio de Janeiro o primeiro congresso brasileiro de contabilidade.

Com o passar do tempo à contabilidade foi evoluindo, adquiriu tecnologias a fim de facilitar o trabalho, foi criando os órgãos de contabilidade e foram surgindo às leis. O desenvolvimento das teorias e práticas contábeis está relacionado com o desenvolvimento das sociedades, do comércio e das indústrias, das cidades e dos países.

Hoje existe um padrão as normas contábeis, pois é altamente necessário, para que as empresas que operam em diversos países possam passar informações as suas controladoras localizadas no exterior. Em 2007 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 11.638/2007, que passa a vigorar a partir do ano de 2008, e harmoniza a contabilidade brasileira aos padrões internacionais.

Entendendo a necessidade de adotar as Normas Internacionais de Contabilidade

O Brasil passou a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade, mais comumente conhecidas como International Financial Reporting Standards (IFRS), a partir de 2008, com a promulgação da Lei 11.638/2007. A principal inovação trazida por esse processo de convergência às normas internacionais é que a prática contábil brasileira passa a estar muito mais baseada na interpretação dos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) do que na mera aplicação de regras nacionais. Isso traz implicações relevantes para a qualidade da informação contábil para o profissional da contabilidade, para outros profissionais que utilizam essa informação, para investidores e analistas do mercado financeiro e para outros interessados.

O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade é um dos grandes desafios para a Ciência Contábil e para os estudiosos em contabilidade. A Ciência Contábil torna-se cada vez mais reconhecida como linguagem universal de negócios e única capaz de interpretar, de forma homogênea, os fenômenos econômicos

envolvidos nessas relações. Os profissionais da Contabilidade almejam por harmonizar as normas contábeis para que efetivamente possa atingir um grau satisfatório de confiabilidade junto ao público externo, dando maior transparência e segurança às informações contábeis.

A uniformização contábil em todo o mundo veio com a globalização, os países adotaram as normas contábeis reconhecidas internacionalmente, pois atrai investidores estrangeiros, que necessitam de informações confiáveis para a tomada de decisão. É considerada de elevada qualidade fornecer informações de acordo

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