Contexto Empresarial
Artigos Científicos: Contexto Empresarial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Aline1909 • 23/9/2013 • 1.909 Palavras (8 Páginas) • 191 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho será apresentado tudo o que envolve o contexto empresarial, será comentado sobre funções administrativas e qual a importância de cada uma delas. Mas qual o teórico que desenvolveu? Quais as principais mudanças ocorreram ao longo do tempo? Você irá perceber que a administração surgiu muito antes do que se imagina, muito antes até de ter sido reconhecida como ciência.
Será abordado também o conceito de patrimônio, como é formado o patrimônio de uma empresa, de onde surge os recursos, como saber se esta preparado para abrir uma empresa, fazer um analise de mercado, trataremos sobre a demanda, oferta e equilibrio de mercado e as estruturas de mercado. Trataremos sobre a contabilidade social como ferramenta de informação para a responsabilidade social.
2 O CONTEXTO EMPRESARIAL
2.1 FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
Segundo Reinaldo O. da Silva (2008 p.9) as funções administrativas são aquelas atividades básicas que devem ser desempenhadas por administradores para alcançar resultados determinados e/ou esperados pela organização. Essas funções constituem o processo administrativo e são:
• Planejamento: Determinação de objetivos e metas para o desempenho organizacional futuro e decisão das tarefas e recursos utilizados para alcance desses objetivos;
• Organização: processo de designação de tarefas, agrupamento de tarefas em departamentos e de alocação de recursos para os departamentos:
• Direção: Influências para que outras pessoas realizem suas tarefas de modo a alcançar os objetivos estabelecidos, envolvendo energização, ativação e persuasão dessas pessoas;
• Controle: Função que se encarrega de comparar o desempenho atual com os padrões predeterminados, isto é, com o planejado.
A administração é mais antiga do que as teorias administrativas. Mesmo antes de ser estudada como ciência já podíamos perceber ela sendo exercida. Pensem em grandes obras da antiguidade como as pirâmides do Egito, a Muralha da China, ou mesmo as Guerras, Cruzadas. Todos esses empreendimentos precisaram ser administrados, veremos a seguir as principais mudanças ao longo do tempo.
2.1.1 Principais Mudanças ao Longo do Tempo
Embora a administração tenha surgido como ciência somente no século XX, na antiguidade encontramos contribuições que influenciaram na administração. Sócrates ( 470a.C – 399a.C), Platão ( 429a.C – 347a.C) e Aristóteles ( 384a.C – 322a.C) analisaram principalmente as formas de governo, e os seus reflexos na administração pública.
A idade Média sofre influência do misticismo, a visão era de que todas as coisas eram controladas por Deus e somente ele poderia mudá-las. Durante todo esse período existia o sistema de corporações, em que artesões independentes produziam para um mercado pequeno. Eles eram donos da matéria-prima e vendiam a sua produção e não o seu trabalho.
No Renascimento, surge uma visão mais racional, o misticismo cede lugar à idéia de aplicação prática da ciência, que tem como adepto Leonardo Da Vinci ( 1452 – 1519).
Na Idade Moderna, as principais contribuições foram de Francis Bacon e René Descartes. Bacon contribuiu com seus fundamentos parauma base cientifica da administração, com a idéia de que é preciso separar o que é essencial do que é acidental. Enquanto Descartes tem nos princípios do método cartesiano os fundamentos do que conhecemos hoje como Organização e Métodos.
A administração sofreu também grande influencia de duas instituições fortes: a Igreja e o Exército. Com relação a Igreja podemos destacar a sua estrutura hierárquica de autoridade e grande capacidade de liderança exercida por uma só autoridade. As contribuições do exercito estão relacionadas a hierarquia, as unidades de comando e as questões estratégicas. Os escritos sobre guerra e os seus princípios, destacam a necessidade de planejamento, organização, e a base científica das decisões.
Do século XVI ao XVIII as organizações industriais eram compostas por sistemas domésticos, em que a produção era realizada por artesões e seus funcionários. Mas, embora o artesão possuísse os instrumentos de trabalho, já não possuía matéria-prima, e essas atividades passaram a ser desenvolvidas por intermediários. Heilbroner e Milberg (2008) apontam que, nas sociedades antigas, o processo industrial era pouco valorizado dentro do sistema econômico. Mas esse contexto começara a mudar com a Revolução Industrial.
A Revolução Industrial foi um dos grandes marcos para a administração, pois a invenção da maquina a vapor possibilitou o surgimento de uma nova forma de organização do trabalho. Surge o sistema fabril, a produção não é mais realizada em casa, mas sim em edifícios do empregador, o trabalhador perde sua independência, toda estrutura necessária para a produção pertence ao empregador. O trabalhador passa a ganhar pelo seu trabalho.
O pioneiro no desenvolvimento de uma teoria cientifica sobre a administração foi o americano Frederick Winslow Taylor. Na época em que Taylor desenvolveu a sua teoria, a principal preocupação era aumentar a produtividade obtida por meio do novo modelo de trabalho, que utilizava as máquinas como principal diferencial, aliás, as máquinas trouxeram justamente o aumento da produtividade. Taylor acreditava no aumento da produtividade como ferramenta para melhorar a vida da empresas e, conseqüentemente, dos funcionários, pois com a produção elevada os funcionários poderiam ter salários maiores.
2.1.1.1 Fontes de Recursos
O início de uma empresa exige a disponibilização de recursos financeiros para que ela possa se estabelecer, se manter e alavancar o seu crescimento. O empreendedor pode disponibilizar esse capital para a empresa através de seus recursos próprios, denominado capital social ou de diversas fontes externas, denominado capital de terceiros.
Capital social é o montante necessário para se constituir e iniciar as atividades de uma nova empresa. Seu uso deve ser priorizado como capital de giro para suprir o período inicial em que as vendas não supera as despesas. O valor do capital social deve ser estipulado baseado num plano de negócios elaborado pelos interessados previamente. Caso o empreendedor use este recurso para o investimento inicial com reformas, maquinários e estoque, podendo faltar recursos para manter a empresa funcionando, que envolve as despesas como locação, colaboradores, telefone, publicidade,
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