Críticas à Contabilidade Gerencial
Projeto de pesquisa: Críticas à Contabilidade Gerencial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Glauber • 7/9/2013 • Projeto de pesquisa • 7.295 Palavras (30 Páginas) • 332 Visualizações
Práticas de Contabilidade Gerencial
Um Estudo em Subsidiárias Brasileiras de Empresas Multinacionais
Marcos Antonio de Souza
Av. Unisinos, 950 – CEP 93022-000
São Leopoldo – RS – Brasil
Telefone: 051 – 590.3333 Ramal 1580
Fax: 051 – 590.8447
E-mail: jumapa@mercado.unisinos.br
Ernani Ott
Av. Unisinos, 950 – CEP 93022 –000
São Leopoldo – RS – Brasil
Telefone: 051 – 590.3333 Ramal 1569
Fax: 051 – 590.8447
E-mail: ernani@mercado.unisinos.br
Contador de Palavras: 6.762
Palavras-Chave: Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial, Sistemas de Informações, Tomada de Decisão.
Temática do Trabalho: Aplicações dos Sistemas de Custo em Relação com a Competitividade e Produtividade
Meios Audiovisuais: Equipamento multimídia (projetor de slides)
Práticas de Contabilidade Gerencial
Um Estudo em Subsidiárias Brasileiras de Empresas Multinacionais
Resumo
Esta pesquisa tem como objeto de estudo as práticas de Contabilidade Gerencial, no contexto da sua efetiva receptividade e aplicação por parte das empresas.
Circunscrita a métodos de custeio, métodos de predeterminação de custos, elaboração e uso de planos orçamentários e análise de relações custo-volume-lucro, desenvolve-se uma pesquisa bibliográfica, que expõe argumentos quanto à contribuição de tais práticas no aumento da eficácia da gestão empresarial. Além das chamadas práticas tradicionais, abordam-se também aquelas mais recentemente desenvolvidas, particularmente a do custeio baseado em atividades (ABC) e a do custeio meta (target costing), tidas por alguns pesquisadores como mais adequadas ao atual ambiente operacional das empresas.
Ampliando seu campo de investigação, este estudo é embasado em uma pesquisa efetuada junto a quarenta e nove subsidiárias brasileiras de empresas multinacionais, com o objetivo de identificar as práticas contábeis gerenciais atualmente usadas por tais empresas, bem como verificar o nível de reconhecimento que a gestão empresarial dedica à validade prática dos novos procedimentos recomendados.
A análise e interpretação, quantitativa e qualitativa, dos dados coletados, realizada com base tanto nas práticas tradicionais como nas recomendadas pela literatura atual, consubstancia-se num conjunto de conhecimentos que, espera-se, contribua objetiva e efetivamente para melhor entendimento da ciência contábil no campo da gestão empresarial.
Introdução
Há uma vasta literatura abordando a globalização, os conceitos que a elucidam e as suas conseqüências para a economia dos países, empresas e demais agentes econômicos.
Franco (1999), ao fazer uma avaliação sobre os efeitos da globalização, afirma que com a maior competição, as empresas são forçadas a ficar mais inovadoras e criativas, não apenas em termos de produzir melhor e mais barato, mas também em termos de marketing e finanças; ou seja, a competitividade tem que estar presente em todas as áreas da empresa. Para Nakagawa (1994) a competitividade da empresa caracteriza-se pela capacidade que ela tem de desenvolver e sustentar vantagens competitivas, capacitando-se a enfrentar a concorrência.
Mais especificamente quanto aos fatores de natureza interna, o autor destaca que as empresas, visando atingir a competitividade que as credencie a atuar neste novo ambiente em que os negócios são desenvolvidos, têm procurado, entre outros fatores: dinamizar suas operações, eliminar desperdícios, adotar um comprometimento com a qualidade total e incorporar tecnologias avançadas de manufatura.
Alguns fatos específicos têm alterado significativamente o ambiente operacional das empresas. Podem ser citados os seguintes: mudança da estratégia de grandes volumes e reduzido mix de produtos, para menores volumes e mix mais variado; alterações substanciais na estrutura de custos e despesas, representativos dos recursos consumidos nas atividades empresariais; redução no ciclo de vida dos produtos; e menor poder, das empresas, de impor seus preços ao mercado. É nesse sentido que se manifestam Jenson, Brackner e Skousen (1996).
Obviamente, do cenário até aqui apresentado decorreu uma maior complexidade na gestão dos negócios. A informação passou a ter mais relevância que antes, sendo agora considerada, no aspecto gerencial, um fator crítico de sucesso.
No estudo promovido pelo IFAC (International Federation of Accountants) e realizado pelo FMAC (Financial and Management Accounting Committee) (1994) junto a profissionais e acadêmicos de sete países (Austrália, Canadá, França, Itália, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos), a respeito da Contabilidade Gerencial para a década seguinte, nota-se uma manifestação unânime quanto à efetividade de suas informações para fins decisórios.
Shank e Govindarajan (1997) entendem que, sob o aspecto gerencial, a Contabilidade existe na administração principalmente para facilitar o desenvolvimento e a implementação da estratégia empresarial.
A Contabilidade Gerencial tem procurado, por meio do trabalho de vários pesquisadores, evoluir no sentido de apresentar práticas específicas e tidas como adequadas e necessárias à composição do conjunto de informações de que os tomadores de decisão necessitam na condução competitiva das empresas.
É dentro da realidade aqui apresentada — ambiente operacional e necessidades informacionais — que este trabalho aborda a Contabilidade Gerencial, no contexto da sua efetiva utilização pelas empresas.
1. Críticas à Contabilidade Gerencial
Uma maior
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