Cultura, Indivíduo e Sociedade
Artigo: Cultura, Indivíduo e Sociedade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CibellyFreitas • 23/9/2013 • Artigo • 1.562 Palavras (7 Páginas) • 434 Visualizações
Etapa 1
Cultura, Indivíduo e Sociedade
Cultura significa cultivar, e genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é.
Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de idéias, comportamento, símbolos e praticas sociais, apreendidas de geração em geração através da vida em sociedade. Na antropologia cultura é compreendida como a totalidade dos padrões apreendidos e desenvolvidos pelo ser humano.
Em sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilha propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências sociais, especialmente a sociologia, a história, a antropologia e a geografia. É um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo.
Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. É também uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.
A obra de Peter L. Berger “A Construção Social da Realidade” mostra a realidade o que constitui a realidade cotidiana do mundo. O autor entende que a melhor técnica para atender a natureza dessa realidade é a fenomenologia, já que essa se constitui como uma técnica descritiva empírica, mas não cientifica do ponto de vista de ciência empírica.
Logo, devemos entender o mundo como tendo múltiplas realidades, porém, dentro dessa realidade a mais importante é aquela da vida cotidiana e essa é a predominante. Essa realidade social da vida cotidiana é dividida entre individuo e outro, num sistema de relação face a face. A análise sociológica da realidade da vida cotidiana, ou mais, precisamente do conhecimento que dirige a conduta na vida diária, e estando nós apenas tangencialmente interessados em saber como esta realidade pode aparecer aos intelectuais em varias perspectivas teóricas, devemos começar pelo esclarecimento dessa realidade, tal como é acessível ao senso comum dos membros ordinários da sociedade.
Etapa 2
A Classe Operária vai ao Paraíso
No filme “A classe operária vai ao paraíso”, tornam-se claramente explícitas as manifestações de alienação dentro de uma fábrica e a precarização do trabalho que nela ocorre de forma generalizada; a exigência do perfil de um operário padrão que cumpre cotas; um ritmo de trabalho enlouquecido; a influência negativa do trabalho na subjetividade dos operários, que afeta até mesmo suas relações íntimas e interpessoais; a impregnação do tempo de trabalho ao tempo livre do trabalhador; e como ponto positivo, a tentativa constante e persistente de lutar pelo estabelecimento de uma forte unidade sindical, mas que não consegue ser objetivada.
O trabalho é uma atividade torturante que não tem significado em si, mas é necessário como meio de sobrevivência. O homem se desumaniza quando trabalha, pois se torna máquina, animal de carga. O trabalho é sua tortura e não sua realização. O trabalhador se sente humano quando está fora do trabalho e não dentro dele. A sociedade em função da sua configuração político-econômica e da cultura que se estabelece em torno das estruturas dessa configuração, tem duas atividades como o centro da organização social. O ator Gian Maria Volontí, está inesquecí¬vel como Lulu, um operário-padrão italiano, que perde um dedo em um acidente de trabalho e é envolvido num movimento de protesto. Ele fica dividido entre as tentações da sociedade de consumo e o movimento sindical, numa radiografia do impasse ideológico de muitos trabalhadores. Traz a tona à questão do debate em torno do engajamento dos operários na vida política européia e particularmente, italiana.
O filme não deixa de ser também o documento de um momento peculiar da luta de classes na Itália da década de 1970. Naquele momento viveu-se um importante Ascenso das lutas sociais no país. Greves e mobilizações foram cruciais para elevar o nível de vida da classe trabalhadora italiana ao nível de seus vizinhos europeus. Mas a construção desse movimento não foi fácil, tranqüila, linear ou uniforme. O filme toma partido a favor dos operários, mas não deixa de apontar as limitações e contradições do movimento.
Este é um filme eterno que trata de conflitos, ilusões e realidades estampadas nas ruas, fábricas e escolas de qualquer tempo - pois onde houver a falta de fé no potencial transformador da arte, onde houver injustiça e fome, "A Classe Operária Vai Ao Paraíso" precisa ser exibido e discutido.
Etapa 3
Divergências Sociais
No mundo em que vivemos notamos claramente o preconceito, a divergência que envolve boa parte de nossa sociedade. Diante de tal situação que nós acabamos nos tornando ignorantes em relação ao próximo, achando sempre que somos superiores.
Geralmente, aqueles países que possuem o PIB (Produto Interno Bruto) maior são os que mais sofrem com problemas relacionados à desigualdade, pois o dinheiro nunca é repassado para as pessoas menos favorecidas, como o que acontece em países mais pobres. Fatos como esses acabam trazendo uma série de conseqüências, como trabalho infantil, violência e outros problemas relacionados à necessidade de sustentar a família. A discriminação e o preconceito nesse caso também afeta a vida dos indivíduos, os quais querem apenas ser tratados com igualdade.
A desigualdade social é conseqüência da má distribuição da riqueza, fato constatado na maioria dos países. Isso gera um contraste econômico e social entre a população, pois apenas uma pequena parcela da sociedade detém a maioria dos recursos econômicos, enquanto que a maioria se “contenta” com a menor parcela dos bens.
No documentário Ilha das Flores, o autor utiliza de vários conceitos e os relaciona até chegar ao conceito de liberdade. Retrata a realidade que o país enfrenta a desigualdade social que existe no mundo capitalista. Mostra também a dura realidade enfrentada pelo ser humano mediante as conseqüências
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