DEMANDA O arco quebrado MODELO (Sweezy)
Tese: DEMANDA O arco quebrado MODELO (Sweezy). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diegobemvindo • 27/12/2013 • Tese • 6.772 Palavras (28 Páginas) • 694 Visualizações
FACULDADE MORAES JUNIOR – MACKENZIE RIO
DIEGO BRAZ BEMVINDO
TUTORIA DE TEORIA MICROECONÔMICA III
Rio de Janeiro
2013
OLIGOPÓLIO
Um oligopólio é uma estrutura de mercado cuja produção se concentra num pequeno número de grandes firmas, todas elas suficientemente ponderáveis para afetar, com suas decisões, os preços de mercado. O acesso à produção se considera razoavelmente difícil, sendo pouco freqüente a entrada de novas empresas no mercado. O duopólio é um oligopólio elegante, com apenas dois concorrentes, e que se presta especialmente a certos desenvolvimento analíticos. No oligopólio há vários modelos e situações, o oligopólio pode ser Puro e Diferenciado. No oligopólio puro (caso raro, na prática), os concorrentes oferecem exatamente o mesmo produto homogêneo, naturalmente a um único preço de mercado. No oligopólio diferenciado as empresas fabricam produtos com diferentes características qualitativas, embora todos eles se considerem substitutos próximos uns dos outros; essas diferenças qualitativas permitem que, dentro de certas margens, as empresas cobrem preços distintos.
Dessa forma, oligopólio é a organização de mercado em há poucos vendedores de uma mercadoria. Assim, as ações de cada vendedor afetarão os outros vendedores. Como resultado, a menos que se faça alguns pressupostos específicos sobre as reações da outras empresas às ações de empresa em estudo, não se pode construir a curva de demanda de um oligopolista, com uma solução indeterminada. Para cada pressuposto de comportamento específico que se faz, tem se uma solução diferente. Assim, não se tem uma teoria geral do oligopólio. Tudo o que se tem são modelos diferentes, a maior parte dos quais algo insatisfatório.
O MODELO DA CURVA QUEBRADA DE DEMANDA (SWEEZY)
Este modelo tenta explicar a rigidez do preço, muitas vezes observada em mercados oligopolistas. Sweezy postula que, se um oligopolista aumentar seu preço, as outras empresas do setor não aumentarão os seus e, desse modo, ele perderia a maior parte dos seus clientes. Por outro lado, porque os outros oligopolistas do setor o igualarão na baixa do preço. Assim, há uma forte compulsão para o oligopolista não altere o preço prevalecente, mas sim competir em termos de qualidade, projeto do produto, propaganda e serviços.
O MODELO DE CARTEL CENTRALIZADO
Cartel é uma organização formal de produtores dentro de um setor que determina as políticas para todas as empresas do cartel, com vistas a aumentar os lucros totais do mesmo.O cartel nas maiorias dos paises é ilegal no caso dos EUA não. Esta forma de conluio perfeito chama-se cartel centralizado e leva a soluções de monopólio.
O MODELO DE CARTEL COM DIVISÃO DE MERCADO
Outro tipo de cartel, mais geral que o tipo centralizado, é o cartel com divisão de mercado em que as empresas-membro concordam em repartir o mercado que cada uma vai ter. Em certas condições, o cartel com divisão de mercado também podem resultar na solução de monopólio.
O MODELO DE LIDERANÇA DE PREÇO
É uma forma de conluio imperfeito em que as empresas de um setor oligopolistico decidem tacitamente (isto é, sem acordo formal) estabelecer o mesmo preço, aceitando a liderança de preço de uma empresa da indústria. O líder de preço pode ser a empresa com custo mais baixo ou, mais provavelmente, a empresa dominante ou maior da indústria. Neste caso, a empresa dominante estabelece o preço da indústria, permite que as outras empresas da indústria vendem tudo que quiserem por esse preço e, portanto, entra para satisfazer a demanda do mercado.
EQUILÍBRIO DE LONGO PRAZO NO OLIGOPÓLIO
Em longo prazo, o oligopolista deixará a indústria, a não ser que tenha lucros (ou, pelos menos, não tenha prejuízo), construindo a melhor escala de planta para apresentar o melhor nível de produção possível a longo prazo. Havendo lucros, outras empresas podem procurar entrar no setor oligopolistico em longo prazo e, a que o setor não permaneça oligopolístico em longo prazo.
O MODELO DE COURNOT
A suposição básica do modelo é a de que cada oligopolista se julgue incapaz de alterar, por suas decisões, o nível de produção de seus concorrentes. Assim sendo, cada um construirá sua curva de reação de modo a maximizar seu lucro, supondo constante a produção das demais empresas.
Analiticamente, designemos que Q1, Q2,....Qn a produção de cada empresa por unidade de tempo, e por L1 (Q1, Q2,....Qn) o lucro do ( i )ésima oligopolista. Pela hipótese de Cournot, cada oligopolista estabelecerá sua função de reação Qi = Gi (Q1, Q2, ... , Qi + 1, ... , Qn) de modo a maximizar seu lucro, supondo constante a produção dos concorrentes. Desde que as funções - lucro, sejam diferenciáveis, essas reações serão determinadas pelas equações implícitas s Li / s Qi = 0, observadas as condições de segunda ordem s 2Li / s Q2i < 0.
É claro que o modelo de Cournot só pode ter soluções de consistência instável. Com efeito, suponhamos que o sistema de equações de reação possua alguma solução (Q1, Q2, ... , Qn). Desde que se admita que, por algum mecanismo, o mercado chegou a essa solução, o sistema será consistente: cada oligopolista suporá que seus concorrentes fiquem onde estão, e, desde que nenhum se afaste dessa posição para ver o que acontece, essa hipótese não será desmentida empiricamente. A solução também se pode considerar de equilíbrio, já que todos os oligopolistas julgam estar maximizando seu lucro. Sua consistência, porém, é instável, pois as previsões das curvas de reação são todas incorretas. Um oligopolista que, por uma razão ou outra, se afastar de sua posição de equilíbrio mudando sua produção, logo observará que os outros reagem, contrariamente à sua suposição nos termos do modelo. De fato essa instabilidade de consistência é o calcanhar-de-aquiles do modelo de Cournot.
O MODELO DE BERTRAND
Publicado em 1938, o modelo
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