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DESMILITARIZAÇÃO DA POLICIA MILITAR NO BRAISL

Por:   •  16/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.713 Palavras (11 Páginas)  •  157 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIENCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPÚS SÃO LUÍS-MONTE CASTELO.

DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO (DETEC).

DEPARTAMENTO ACADÊMICOS DE QUÍMICA (DAQ)

PROFESSOR: Aderico José S. Almeda.

DISCIPLINA: Sociologia III

Trabalho de Sociologia III.

DESMILITARIZAÇÃO DA POLICIA MILITAR NO BRAISL.

Guilherme de Abreu Souza.

Carlos Eduardo Costa Lopes.

Diego Patrese Coimbra Castro.

São Luís

2018.

Guilherme de Abreu Souza, Carlos Eduardo Costa Lopes, Diego Patrese Coimbra Castro.

DESMILITARIZAÇÃO DA POLICIA MILITAR NO BRAISL.

Trabalho apresentado ao Profº Alderico José S. Almeda

do departamento de ciências humanas (DHS)

para disciplina de sociologia III referente à

última nota da disciplina.

São Luís

2018

1. INTRODUÇÃO.

O debate sobre a segurança pública está cada vez mais disseminado pela população, à medida que os centro urbanos crescem vemos um crescente aumento também na taxa da criminalidade em vários âmbitos, isso também visibiliza debates a respeito do tema que é um ponto chave para obtermos diferentes opiniões e talvez soluções firmes. O aumento da violência é tão perceptível no Brasil que há dados que afirmam que a taxa de assassinatos do país é maior que a taxa em locais de guerra civil (Síria) só no ano de 2014 a taxa de homicídios violentos cresceu 21,9% em comparação ao ano de 2003 (OLIVEIRA, 2016). Nestes números vemos apenas os homicídios violentos e que já representam um número grande de mortes no país. O estudo aponta dois fatores importantes para esse fenômeno que são: baixa escolaridade e letalidade na ação policial o que nos leva a um discursão mais especifica sobre a desmilitarização da polícia no Brasil já que em nosso país a polícia se divide em militar e civil em trabalhos de cooperação entre si. Daí surge a pergunta: a polícia deve ou não ser desmilitarizada?

1.2 O que significar a desmilitarização da polícia?

A principal ideia da desmilitarização da polícia milita visa a unificação da carreira policial, duplicação das corporações, diminuição de gatos e evitar conflitos entre policiais civis e militares. Essas propostas estão expressas em diferentes Projetos de Emendas Constitucionais (PEC) porem há duas visões principais sobre o assunto, os que são contra que dizem que a polícia militar põe ordem e se faz necessária e aqueles que defendem a ideia da desmilitarização alegando que a polícia militar é violenta e ineficiente na maioria dos casos.

Esse assunto é de extrema importância para nosso país tendo em vista que temos as cidades mais violentas do mundo, constantes revoluções cancerarias e uma taxa muito grande de assassinatos brutais. este trabalho tem em vista informar os diferentes pontos de vista sobre o tema e promover o debate em todos os espaços.

2. DESENVOLVIMENTO.

2.1 Segurança Pública.

No mundo contemporâneo, a extinção da violência é vista como uma solução para uma sociedade em paz, pois esta é enxergada como um mal que deve ser exterminado quando se baseia em argumentos do senso comum, que influenciam grande parte da população através da mídia, do discurso político e até mesmo da própria sociedade, em que crenças levam a pensar que intervenções imediatas do poder público são a resolução para o problema.

A violência não é fácil de ser conceituada, sua definição depende da cultura e do meio social em que cada sociedade existe, por isso está em constante mudança e apresenta uma grande quantidade de formas. Portanto, pode-se dizer que que nenhuma violência pode ser considerada quanto tal sem uma abordagem ao campo cultural, momento e contexto social no qual ela está inserida. Um ótimo exemplo é comparar o que é violência na nossa sociedade com quem está diretamente envolvido em campos de guerra nos períodos de batalha. Essa reflexão é útil somente para entender práticas violentas, mas também a definição destas ações. Ela faz parte da vida social e resulta da comunicação e dos conflitos de poder, logo nunca e jamais existirá uma sociedade sem violência. Trata-se de um tema que não pode ser tratado como algo separado da condição humana e nem fora da sociedade, pois a sociedade produz a violência em sua especificidade e em sua particularidade histórica.

Para Freud, a violência circula no campo do sujeito, logo estará sempre presente no campo social e histórico. Este pensamento retira a ideia de que é possível retirar a violência das relações sociais. É, de fato algo indelével do convívio humano, mas não deve ser banida ou naturalizada, e sim questionada quando exagerada e intolerável, que se remete ao medo da violência no qual a sociedade contemporânea se encontra. Este medo de ser vitimado e o isolamento social, traz consigo mudanças no cotidiano da vida social. Onde por questões políticas, são buscadas formas rápidas de responder as demandas da população, no entanto elas não são destinadas ao sentimento de medo do crime e violência, a menos que sejam mudanças culturais e sociais.

Pode-se dizer que o medo é um nome que damos à impossibilidade de defesa e a mídia faz com que esse medo deixe de ser imaginário e parece real. Em um país com 2,8% da população mundial, que acumula 11% dos homicídios de todo mundo, a mídia não cria a violência, mas é ela quem a dramatiza, isso deixa os ouvintes com um quadro generalizado de medo e insegurança, e gera um forte apelo pela intervenção com a ideia de tolerância zero. Isso traz também um maior rigor

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