DIAS, Reinaldo_págs. 29 a 37

Patrick Araujo Godoi

DIAS, Reinaldo_págs. 29 a 37

Com as Revoluções Francesa e Industrial, as ideias de sociedade foram modificadas, epidemias, suicídios, etc, eram problemas de um novo estilo de vida, inexplicáveis até então. Os ainda apegados ao feudalismo, com ideias conservadoras, tinham como principais ideais a ordem, a coesão social e a estabilidade, desacreditavam no novo sistema da sociedade e por isso viam a necessidade de retroagir, a partir disso viu-se nascer uma nova doutrina na sociedade, os positivistas, que como os conservadores viam necessidade de mudanças porém acreditavam no novo sistema social. Auguste Comte, fundador da doutrina positivista, baseou sua ideologia em 4 pontos principais, sendo o mais complexo dele chamado de física social, que acabou sendo chamado de sociologia.

Segundo a autora existem três estudiosos ditos como clássicos, são Émile Durkhein, Karl Marx e Max Weber, onde o primeiro afirmou que os fatos sociais deveriam ser observados da mesma forma que os físicos e químicos, individualmente, o segundo acreditava que diferentemente dos positivistas as soluções nos problemas da sociedade não eram o principal foco, mas sim mudanças que afetassem drasticamente o desenvolvimento desta, transformando os seres mais felizes através da doação de cada indivíduo para o bem comum, para Marx e seu método dialético, o movimento do pensamento ocorre em função do movimento real e não o contrário e possui como características principais, tudo se relaciona, tudo se transforma, mudança qualitativa e luta dos contrários. Já a principal contribuição de Weber foi um desenvolvedor na sociologia voltadas a economia e religião ganhando assim o título de fundador da disciplina: sociologia da religião.

Outros grandes contribuintes para sociologia foram, Hebert Spencer acreditava que a sociedade funcionava como um organismo, ideia aceita por muito tempo, ele acreditava que a evolução da sociedade passava-se do meio menos complexo para o mais complexo e Ferdinand Tonnies, que dividiu seus estudos em três partes, sendo elas, sociologia pura ou teórica, aplicada e empírica ou sociografia, seus estudos conceberam a ideia básica de sociologia e comunidade já que estudava as relações sociais como fruto da vontade humana.

A sociologia pode ser dividida em três grandes campos teóricos onde a abordagem funcionalista, tem ideais baseados na base de Hebert, onde se acredita basicamente que cada membro tem sua função na sociedade e quanto mais “importante” é esta função, mais o indivíduo tende a se destacar e tornar-se complexo, a perspectiva do conflito social, baseados nos estudos de Karl Marx, visa conflitar opostos na tentativa de gerar algo novo, tal perspectiva também chamada de dialética mostra que a sociedade conflita quando indivíduos tentam impor suas vontades, por exemplo, já a perspectiva do paradigma do interacionismo simbólico, acredita que a sociedade está diretamente interligada por símbolos que interagem entre os seres, através das suas principais características.

Segundo o autor os fatos sociais devem ser tratados como coisas, não a fim de desmerece-los, mas no intuito de transformá-los mais reais ao nosso entendimento, entendendo-se como coisa todo fato que necessite de raciocínio para aprendizado, tudo que não é visto de forma simples, rotineira e natural e ainda só conseguimos vislumbrar uma pequena parte da sociedade, haja visto nosso egocentrismo, pois mal conseguimos discernir o que acontece em coletividade, permanecendo assim somente na superfície do que acontece com o ser.