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Da mobilização às redes de movimentos sociais

Seminário: Da mobilização às redes de movimentos sociais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/9/2014  •  Seminário  •  454 Palavras (2 Páginas)  •  358 Visualizações

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Scherer-Warren,Ilse. Das Mobilizações às Redes de Movimentos Sociais. Sociedade e Estado, Brasília, v.21,n1,p.109-130,jan/abr.2006. Scherer-Warren,Ilse. Redes de Movimentos Sociais na América Latina.

A autora Ilse Scherer-Waren é doutora em Sociologia, professora titular do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisadora 1A do CNPq.

O artigo é constituído de sete tópicos, e trata da busca de uma compreensão de uma nova configuração da sociedade civil organizada para explorar a diversidade dos sujeitos, a transversalidade das demandas por direitos, formas de reivindicar esses direitos e o fortalecimento das redes de movimentos, frente a globalização e a informatização da sociedade como um todo. No primeiro a autora trata dos novos formatos de organização da sociedade civil e dos vários níveis de interesses representados, tipificando e descrevendo-os quanto aos seus propósitos. No segundo é descrito a articulação em torno de novas identidades políticas e de valores através das redes que extrapolam os limites locais e regionais, citando a Marcha Mundial das Mulheres e seus propósitos e o Fórum Social Mundial como exemplo de fórum transacional. No terceiro a autora trata de mostrar a transversalidade entre os vários espaços na luta pelos direitos de cidadania, exemplificando que desta maneira há um alargamento da concepção destes direitos bem como a ampliação da base das mobilizações. Para exemplificar, ela monta uma tabela dos direitos e exemplos da plataforma. O quarto tópico trata do ativismo nas redes de movimento, identificando o surgimento de um tipo de ativismo não exercido pela militância auto definida com revolucionária, mas alicerçada na democracia, na solidariedade e na cooperação, com ações voltadas aos excluídos, discriminados, carentes e dominados onde as ONGs tendem a mesclar as suas formas de atuação (produtora de conhecimento, cidadãs e de caridade). No quinto tópico a autora trata do empoderamento nos movimentos sociais em rede ao discorrer sobre as estruturas de poder e como elas se constituem através de mediadores, lideranças, agentes estratégicos e organizações mediadoras. Questiona como que as ONGs podem exercer o papel de mediadoras entre os movimentos sociais locais e estimular as instâncias do poder sugerindo como estas devem proceder. O sexto tópico trata das novas formas de governança na organização em rede, relatando de como preparar os sujeitos para serem atores de uma nova forma de governança, sugerindo procedimentos no espaço das mobilizações de base local, dos fóruns da sociedade civil e nas parcerias entre sociedade civil, Estado e mercado. Por fim conclui mostrando que que a sociedade civil do novo milênio tende a ser constituída de redes organizacionais, interoragnizacionais e de movimentos e de formação de parcerias entre as esfera públicas privadas e estatais, onde haverá a criação de novos espaços para a participação cidadã, com o rompimento de fronteiras territoriais, temporais e sociais.

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