Desenvolvimento Local E Terrritorizacao
Dissertações: Desenvolvimento Local E Terrritorizacao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vivianemonteiro • 7/11/2014 • 817 Palavras (4 Páginas) • 366 Visualizações
1-Etapa
Observamos através do texto que todo o processo se obteve acerca das reflexões mediante ao conhecimento da profissão, as intervenções sobre a realidade e suas tendências, vindas das transformações sociais, demonstradas desde o inicio através da origem do Serviço Social, que deu-se em meados dos anos 30, oriundas da emergência da questão social voltada aos problemas da sociedade capitalista e da desigualdade social, cujo desenvolvimento capitalista, foi marcado por muitos conflitos entre as classes e suas lutas sociais contra a exploração do trabalho.
E nesta época o país lançava-se rumo a um imenso processo de industrialização e um grande desenvolvimento econômico, social, político e cultural, contudo a economia brasileira passava por uma transição alavancada pelo setor industrial, pois foi com a desestruturação da agricultura devido à industrialização acelerada, obrigou muitas pessoas a abandonarem o campo rumo à cidade.
Nesse momento a população das cidades, cresceram numa grande proporção e com esse crescimento trouxe vários problemas que alavancaram na mesma proporção, já que não havia emprego para todo mundo e os mesmos não eram capacitados para a indústria e ficaram mercê da própria sorte.
E mediante a este caos social iniciou se um trabalho motivado pelo conservadorismo católico, onde caracterizou os anos iniciais do Serviço Social brasileiro e a partir dos anos 40, foi tecnificado, com base em ação social positivista. O serviço social era pouco conhecido, muito menos valorizado, não tinha reconhecimento profissional, visto somente como filantropia. No entanto com o passar dos anos, e todos os movimento em prol a sua legitimação profissional, atuando assim como executor final das políticas sociais.
Vale ressaltar que foi no âmbito do movimento de Reconceituação e seus desdobramentos, que se definiram os posicionamentos teóricos do Serviço Social suas tendências a priorizar um projeto tecnocrático/modernizador, do qual Araxá e Teresópolis são as melhores expressões.
E conforme a vertente modernizadora (NETTO,1994, p.164 e ss) caracterizada pela incorporação de abordagens funcionalistas, estruturalistas e mais tarde sistêmicas (matriz positivista), voltadas a uma modernização conservadora e à melhoria do sistema pela mediação do desenvolvimento social e do enfrentamento da marginalidade e da pobreza na perspectiva de integração da sociedade.
Esta tendência que no Serviço Social brasileiro vai priorizar as concepções de pessoa, diálogo e transformação social (dos sujeitos) é analisada por Netto (1994, p. 201 e ss) como uma forma de reatualização do conservadorismo presente no pensamento inicial da profissão.
Também no âmbito da organização e representação profissional o quadro que se oberva no Serviço Social brasileiro é de maturação (NETTO, 1996, p. 108 ‐111). Maturação expressa na passagem dos anos 80 para os anos 90 rupturas com o seu tradicional conservadorismo, embora como bem lembre o autor “essa ruptura não signifique que o conservadorismo (e com ele, o reacionarismo) foi superado no interior da categoria profissional" (p. 111). Pois, a herança conservadora e antimoderna, constitutiva da gênese da profissão atualiza‐se e permanece presente nos tempos de hoje.
É nesse contexto histórico, pós Constituição de 1988 que já com maturidade de todo
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