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Desenvolvimento sustentável no agronegócio brasileiro

Seminário: Desenvolvimento sustentável no agronegócio brasileiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/5/2014  •  Seminário  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  270 Visualizações

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Desenvolvimento Sustentável no Agronegócio Brasileiro

Sob a inspiração de dois admiráveis líderes do setor no Brasil, os ex-ministros Alysson Paolinelli e Roberto Rodrigues, participaram do Centro Oeste Tempo 3, em Brasília, em novembro. O evento teve como foco o planejamento estratégico do desenvolvimento sustentável do agronegócio para os próximos 10 anos. Presentes nas apresentações Maurício Lopes, presidente da Embrapa; phd Antônio Licio; Marcelo Dourado, superintendente da Sudeco; senador Rodrigo Rollemberg; Rodrigo Mesquita, fundador da Agência Estado e membro do MIT no Brasil; representantes dos ministérios da Integração Nacional, da Agricultura, da CNA; Jose da Costa Carvalho Neto, presidente da Eletrobras; Fernando Barros; e personalidades fundamentadas em profundos estudos sobre as questões e os desafios do agronegócio brasileiro para os próximos 10 anos. Um dos estudos extraordinariamente surpreendentes foi do economista, Antônio Licio, mostrando que não temos nos cerrados brasileiros mais do que 7 ou 8 milhões de hectares disponíveis para grãos, e, como nas demais regiões brasileiras, já esgotamos áreas virgens. A revelação é de que não existem alternativas fora da tecnologia, da pesquisa e do uso intenso do conhecimento já disponível no Brasil.

O trabalho também esclarece que não conseguiríamos, mesmo que quiséssemos, ultrapassar 20% do total da área brasileira, para o plantio e a criação. A mãe natureza determina isso, independentemente de leis, códigos ou outras ingerências humanas. Plantar e criar fora do que a sabedoria natural já determina, seria inviável, e conduziria essas tentativas ao prejuízo inexorável. Sobre o aspecto da demanda futura, por mais que façamos, não conseguiremos ampliar a oferta de maneira superior ao que se espera de demanda para os próximos 10 anos.

Carnes de frango, suíno , bovina, grãos, milho, soja, óleo de soja, arroz, trigo são produtos que vão solicitar o equivalente a 50 milhões de ha adicionais, o que será impossível de ser feito, neste espaço de tempo. A noticia é boa para produtores rurais. Preços continuarão consistentes e demanda superior a oferta. O estudo está lastreado na tendência da renda mundial, e do efeito de elasticidade de renda. Para os consumidores, a luta antidesperdício será essencial, mas não há cenário de produtos baratos nessa cesta básica do grosso do agronegócio global.

Será na pecuária que o avanço tecnológico precisará galopar em altíssima velocidade. Os estudos ainda revelam que se passarmos, no Brasil, para uma produtividade de uma cabeça e meia por ha, podemos liberar 20 milhões de ha adicionais para a agricultura. Quer dizer, fazer duas ou três safras por ano será fundamental, como também, crescer na produtividade do milho, marcantemente potencial, saindo de uma produtividade média de cerca de 3.500 kg/ha, para mais de 10 mil, pois este cereal permite.

Dados apresentados também revelam que jogamos fora, todo ano, cerca de US$ 5 bilhões, por culpa da infraestrutura e logística. Se eliminássemos a burocracia desnecessária no transporte das mercadorias, da origem ao destino, diminuiríamos em até 20% o custo pós-porteira das fazendas.

Na concentração da produção, os dados revelam a necessidade de acesso de tecnologia aos pequenos e médios, e a carência de uma revisão da extensão rural e da força ao cooperativismo. Das cerca de 4 milhões

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