Desenvolvimentos teóricos de Marx sobre a vida social
Pesquisas Acadêmicas: Desenvolvimentos teóricos de Marx sobre a vida social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ALEMTSM • 21/10/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 1.549 Palavras (7 Páginas) • 670 Visualizações
Introdução
Diante dos relatos dos pensamentos dos filósofos Émile Durkheim em toda sociedade existe lei que organiza a lei em conjunto. Ele afirma que os fatos sociais, o objeto de estudo da sociologia, são justamente essas regras e normas coletivas que orientam a vida dos indivíduos em sociedade.
As leis são um bom exemplo do raciocínio de Durkheim. Em todas as sociedades existem leis que organizam a vida em conjunto. O indivíduo isolado não cria leis nem pode modifica-las. São as gerações de homens que vão criando e reformulando coletivamente as leis. Essas leis são transmitidas para as gerações seguintes na forma de códigos, decretos, constituições, etc. Como indivíduos isolados, temos que aceita-las, sob pena de sofrer castigos por violá-las.
Para Max Werner, a sociedade não seria algo exterior e superior dos indivíduos, como em Durkheim, para ele a sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto de ações individuais reciprocamente referidas. Por isso, Weber define como objeto da sociologia a ação social.
As formulações teóricas de Karl Marx acerca da vida social, especialmente a análise que faz da sociedade capitalista e de sua superação, provocaram desde o princípio tamanho impacto nos meios intelectuais que, para alguns, grande parte da sociologia ocidental tem sido uma tentativa incessante de corroborar ou de negar as questões por ele levantadas.
Mas a relevância prática de sua obra não foi menor, servindo de inspiração àqueles envolvidos diretamente com a ação política. Herdeiro do ideário iluminista, Marx acreditava que a razão era não só um instrumento de apreensão da realidade mas, também, de construção de uma sociedade mais justa, capaz de possibilitar a realização de todo o potencial de perfectibilidade existente nos seres humanos. As experiências do desenvolvimento tecnológico e as revoluções políticas, que tornaram o Setecentos uma época única, inspiraram sua crença no progresso em direção a um reino de liberdade.
Além das dificuldades inerentes à complexidade e extensão da obra de Marx, o que aumenta o desafio de sintetizá-la, o caráter sucinto de algumas de suas teses tem dado lugar a interpretações controversas. O que se procura a seguir é apresentar, para os que se iniciam no pensamento marxiano, seus fundamentos conceituais e metodológicos.
Émile Durkheim,
Para este autor, a sociedade é um conjunto de regras e normas, padrões de conduta, pensamentos e sentimentos que não existem apenas na consciência individual; os sentimentos não estão no coração, mas sim na existência social: nas instituições, que são encarregadas de instituir nos indivíduos tais valores e referencias. Em outras palavras, na vida em sociedade o homem defronta com regras de conduta que não foram diretamente criadas por ele, mas que existem e são aceitas na vida em sociedade, devendo ser seguidas por todos. Antes de nascermos já está tudo aí, seremos moldados por ela e, quando morrermos, não irão para o túmulo conosco.
Todas essas regras, normas e instituições são estabelecidas por leis sociais, que teriam as mesmas características das leis naturais, isto é, regem os fenômenos sociais independentemente da vontade dos indivíduos. Sendo assim, as regras e padrões, valores e leis, estariam sempre adequadas à manutenção da ordem e do bem comum.
Um conceito importante para Durkheim é o de instituição. Para ele, uma instituição é um conjunto de normas e regras de vida que se consolidam fora dos indivíduos e que as gerações transmitem umas às outras. Há ainda muitos outros exemplos de instituições: a Igreja, o Exército, a família, etc.
Assim, para Durkheim é a sociedade, como coletividade, que organiza, condiciona e controla as ações individuais. O indivíduo aprende a seguir normas e regras de ação que lhe são exteriores, ou seja, que não foram criadas por ele, e são coercitivas, limitam sua ação e prescrevem punições para quem obedecer os limites sociais. As instituições sociabilizam os indivíduos, fazem com que eles assimilem as regras e as normas necessárias à vida em comum.
Durkheim concebe, portanto, a existência de uma consciência coletiva como uma realidade distinta do indivíduo, no sentido de que não é minha nem sua, não é pessoal, não “nasce” de nós individualmente. Ela pertence um ao outro grupo social ou à sociedade inteira e passa de geração em geração, podendo ser estudada como um fenômeno específico. No entanto como a consciência coletiva é absorvida por cada um nós e opera também dentro de nossa mente, ela passa a ser nossa consciência também.
Por exemplo, “Precisamos de cidadãos conscientes”, “Agiu de acordo com sua consciência” ou “Eu não tinha consciência”, estamos falando de uma consciência individual como um saber que envolve não apenas possuir uma informação, mas também sentir que essa informação é a mais adequada.
Continuação do Weber (Último)
A partir dessa definição, Weber afirmara que podemos pensar em diferentes tipos de ação social, agrupando-as de acordo com o modo pelo qual os indivíduos orientam suas ações. Assim, ele estabelece quatro tipos de ação social:
1) Ação Tradicional: aquela determinada por um costume ou habito arraigado.
2) Ação Afetiva: aquela determinada por afetos ou estados sentimentais.
3) Racional com Relação a Valores: determinada pela crença consciente num valor considerado importante, independentemente do êxito desse valor na realidade
4) Racional com Relação a Fins: determinada pelo cálculo racional, que coloca fins e organiza os meios necessários.
Vejamos, com exemplo, como essas diferentes categorias podem ajudar a compreender melhor as ações sociais. Pensemos agora num consumidor que vai comprar um par de tênis numa loja. Sua ação é uma ação social, pois o ato de comprar alguma coisa é significativo. O indivíduo escolhe o objeto que irá comprar orientando-se pela ação de outros consumidores. O problema é como o consumidor orienta sua ação na compra do tênis.
Ele pode comprar o modelo que mais goste, ou seja, aquele que, emocionalmente, é levado a escolher. Nesse caso, temos
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