Desigualdade Social
Artigo: Desigualdade Social. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 091701 • 7/11/2013 • 398 Palavras (2 Páginas) • 168 Visualizações
A desigualdade social gera uma previdência enfraquecida que não consegue sustentar os aposentados dignamente; permite a existência de um mercado de trabalho e uma educação elitizada, onde poucos jovens de menor renda conseguem adquirir uma melhor formação escolar e profissional; e , dentre as piores consequências, propicia a ocorrência da violência urbana.
A desigualdade social prejudica cidadãos de todas as faixas etárias, principalmente os jovens de classe de baixa renda, impossibilitados de ascender socialmente pela falta de uma educação de qualidade , de melhores oportunidades no mercado de trabalho e de uma vida sadia e digna.
O principal desafio é promover o direito ao cidadão viver dignamente, tendo real participação da renda de seu país através da educação e de oportunidade no mercado de trabalho e, em situações emergenciais, receber dos governos benefícios sociais complementares até a estabilização de seu nível social e meios próprio de sustento.
A atual disposição da renda brasileira possui fatores históricos enraizados desde os tempos das capitanias hereditárias que concentravam a posse de terras, da escravidão que gerou uma massa de pessoas desassistidas e das monoculturas que não permitiam um maior acesso ao alimento e à riqueza gerada pela terra.
Em 2005, segundo o relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Brasil ficou em oitavo lugar na pesquisa sobre a desigualdade social, ficando na frente de nações como Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botswana, Lesoto e Namíbia.
Em 2005, o relatório estudou 177 países, o Brasil obteve o oitavo pior índice. Segundo esse relatório, no Brasil, cerca de 46,9 da renda nacional estavam nas mãos de 10% mais ricos da população. Entre os 10% mais pobres, a renda era de apenas 0,7%
Em pesquisa realizada pelo IBGE nos anos de 2008 e 2009, detectou-se que a família brasileira gasta cerca de 2.626,31 reais em média por mês. As famílias da região Sudeste gastam 3.135,80 reais contra 1.700,26 das famílias do Nordeste. Essa desigualdade no gasto mensal das famílias também é percebida entre as áreas urbana e rural.
Na área urbana, a média de gasto é de 2.853,13 reais contra 1.397,29 nas áreas rurais. Esse relatório faz parte das primeiras divulgações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008/09. O estudo visitou 60.000 domicílios urbanos e rurais no período de maio de 2008 a maio de 2009. O estudo considerou despesas, rendimentos, variação patrimonial, e condições de vida das famílias.
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