Desigualdade de renda da maneira exposta no artigo da revista EXAME se apresenta dentro dos pressupostos da matriz Liberal
Por: Fernandes_eu • 8/9/2015 • Resenha • 410 Palavras (2 Páginas) • 349 Visualizações
[pic 1] | UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MODALIDADE A DISTÂNCIA | [pic 2] |
DISCIPLINA: ESTADO, GOVERNO E MERCADO | |
PROFESSOR: CARLOS HENRIQUE A. MANCEBO | POLO: |
TUTOR A DISTÂNCIA: FÁBIO AUGUSTO MIRANDA | DATA: 06/07/2014 |
ALUNO (A): | PONTUAÇÃO: |
TAREFA AVALIATIVA – 2º PERÍODO (vale 2,0 pts.)
1ª etapa: Leia com atenção a entrevista do economista francês Thomas Piketty (uma das maiores autoridades em desigualdade social): “POR UM MUNDO MAIS JUSTO” publicado na revista EXAME de 02/04/2014 e disponível na plataforma Moodle.
2ª etapa: Elabore uma argumentação fundamentada nos desdobramentos das relações entre Estado e Sociedade (início do século XXI), e como a desigualdade de renda da maneira exposta no artigo da revista EXAME se apresenta dentro dos pressupostos da matriz Liberal.
Como distribuir a riqueza produzida na sociedade moderna? O quadro de desigualdade de renda é indigno, mas temos que entender que renda e riqueza são resultados do jogo econômico; na atual realidade e cenário econômico específico do Brasil, o que temos são intervenções do Estado na Economia. Porém a posição do economista francês Thomas Piketty em taxar grandes fortunas como forma de combater a desigualdade mundial nos parecer utópica, na verdade seria uma forma de demandar mais recurso e poder ao Estado, aos burocratas e políticos, a maior causa da desigualdade, talvez a pior delas, pois independem de mérito e livre escolha como ocorre no mercado. Os defensores do Liberalismo afirmavam que a miséria é fruto do fracasso pessoal do individuo que não adotava uma postura colaborativa com a vida. Algumas pessoas são mais esforçadas que outras, portanto não é justo redistribuir renda, o correto é redistribuir oportunidades, trabalho como a forma central de alocar a riqueza produzida socialmente. A melhor política de combate à pobreza está no investimento em educação. Se todos tivessem acesso a uma educação de qualidade, a desigualdade se reduziria naturalmente, sem atropelos morais, com baixa instrução, os cidadãos são normalmente pouco informadas e mais facilmente manipuláveis por maus representantes políticos. Pessoas com mais educação também tendem a compreender melhor a política e a aceitar menos os desvios éticos do governo. A solução, portanto, está na educação, às melhorias viriam a partir de uma ampla participação da sociedade civil no empenho para a mobilização de um voto consciente, na participação em conselhos, denuncias em ouvidorias e corregedorias, mas com legítima representatividade de interesse da maioria e não em causa própria. Qualquer governo que não dê a devida atenção à educação e insista em políticas assistencialistas, como Bolsa Família no Brasil, deve ser revisto.
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