Desigualdade de riscos de classe social
Projeto de pesquisa: Desigualdade de riscos de classe social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: calangopa • 19/10/2014 • Projeto de pesquisa • 5.205 Palavras (21 Páginas) • 380 Visualizações
INTRODUÇÃO.
O autor Gonçalves Filho, teve sua pesquisa polarizada pelo exame de sofrimento político a humilhação social, angustia disparada pelo impacto traumático da dominação impedimento político de ação cidadania.
O sentimento de não possuir direitos, forma tenaz de rebaixamento moral no trabalho ou na cidade que atinge assiduamente cidadãos das classes pobres, no curso das investigações, os decisivos depoentes foram sempre mulheres migrantes.
Desigualdade de classe social a arrisca ser desenvolver apenas em seu próprio registra as perseguições de rendas para compra de mercadorias, Freud sem recurso outro a Marx e a investigadores da vida política. No caso do morador impedido a visão dos bairros pobres, trabalhador impedido tem que trabalhar porque tudo depende do trabalho.
1ª ETAPA.
1.1- O docente Gonçalves Filho J.M.
Teve sua pesquisa sempre polarizada pelo exame de um sofrimento político, a humilhação social (Angústia disparada pelo impacto traumático da dominação; impedimento político da ação e da palavra; impedimento de cidadania; Persistente mal-estar público e psicológico; o amargo sentimento de bens públicos como bens impulsivos; o sentimento de não possuir direitos; Forma tenaz de rebaixamento moral que, no trabalho ou na cidade, atinge assiduamente cidadãos das classes pobres; condição especialmente vinculada às formas simples ou simplificadas do trabalho assalariado; condição em que ficou impedida a aparição de um agente de dons, fixado sob a figura do carente; um congelamento das trocas; embotamento do rosto), invisibilidade pública ou superexposição reificante, uma perda de fiadores humanos no círculo do reconhecimento.
1.2- No curso das investigações.
Os decisivos depoentes foram sempre mulheres migrantes e a pesquisa inclinou-se para a memória social, as memórias da casa e de grupos podem devolver o humilhado político à memória de pessoas, memória curadora, quando o reconduz à lembrança de situações em que tenha participado do que o pesquisador tem descrito, como silêncio e comunicação litúrgicos. Finalmente, a pesquisa decidiu-se também por interrogações de método: buscou discutir impasses da observação participante e da prática.
Desigualdade de classes. Históricas, invalidando as medidas de uma transformação social, arrisca ser in desenvolve-se apenas em seu próprio registro, instrumento para perseguição de rendas e para compra de mercadorias, Freud sem o recurso outro a Marx e a investigadora da vida política.
O exame de processos psíquicos beneficia-se do recurso ao seu tempo social e a disciplina Psicologia Social, caracteriza-se não pela consideração da subjetividade como aparição singular, vertical, no intersubjetivo e horizontal das experiências indivíduo.
Pela focalização no homem separado, realizando-se, se trata de que pessoa sofre, vem afetá-la por traços originais, por qualidades surpreendentes que tornam irredutível a fisionomia de cada homem. Impossível tomar o rosto e a voz como expressões sob perfeito condicionamento.
Os temas da Psicologia Social, justamente, incidem sobre problemas intermediários, difíceis de considerar apenas pelo lado do indivíduo ou apenas pelo lado da sociedade. É este o caso para o problema da humilhação social. Sem dúvida, trata-se de um fenômeno histórico.
A humilhação crônica, longamente sofrida pelos pobres e seus ancestrais, é efeito da desigualdade política. Mas é também de dentro que, humilhação vem atacar e vale como uma modalidade de angústia e, nesta medida, assume internamente como um impulso mórbido, o corpo, o gesto, a imaginação e a voz do humilhado.
Esta situação intermediária, situação ambígua da humilhação, fenômeno externo-interno, é o que nos faz encontrar tanto a Marx quanto a Freud, beneficiando-nos do fato essencial.
1.3- O morador impedido.
A visão dos bairros pobres parece, às vezes, ainda mais impiedosa do que a visão de ambientes arruinados: que o tempo veio corroer ou as guerras veio abalar, foram que mal puderam nascer para o tempo e para a história. Um proletário não é feito de ruínas.
Ocorre que ali o trabalho humano sobre a natureza e sobre a cidade parece interceptado. As formas pobres realidades fúnebres, mas em que podem restar impressionantes qualidades arqueológicas: em suas linhas corroídas e em suas formas parcialmente quebradas pode persistir a memória de uma gente. Ruína, o espetáculo mais parece feito de interrupção não puderam se perfazer.
Os meios, os recursos, sobre os quais o seu poder inventivo, foram perdidos ou nunca foram alcançados: o resultado destas carências e frustrações situações sem suporte gasta-se no ar, sem resposta, são neutralizados: moradores pobres ainda não conhece, para isso, a solução dos mutirões. Mobilidade extrema e insegura das famílias pobres, migrantes ou nômade-urbanas, impede a sedimentação do passado. Miseráveis. São transferidos, são abandonados ou são vendidos a preços irrisórios.
A espoliação econômica manifesta-se ao mesmo tempo como se trabalhou, criou, lutou, a crônica da família ou do indivíduo vão cair no anonimato ao fim de seu percurso errante. A violência que separou suas articulações simbólicas vem de longe, começa, por exemplo, pela monocultura e pelas pastagens intensivas, formas recorrentes de exploração nos países dependentes, como o Brasil. Transformou-o num boia-fria. África, negros que se suicidaram comendo terra, enforcando-se, envenenando-se com ervas e potagens.
Houve os que caíram no estupor melancólico e vagavam ausentes, assombrando as fazendas com seu rosto fantasmatizado. Houve os que definharam recusando comida, Os negros sem terra seguiram agregados aos seus senhores ou liberaram-se para as cidades, sem casa, caindo na indigência das favelas e no aviltamento dos serviços proletários, sob o mando de novos senhores.
1.4 O trabalhador impedido.
Aqui você tem que trabalhar porque tudo depende do trabalho aqui em São Paulo. Você não tem da onde adquirir nada. Nem pra comer. Nem pra nada. Tudo aqui tem que ser com dinheiro aqui em São Paulo. Se você não tiver o dinheiro se acabou o mundo. Porque aqui você não tem colega, aqui você não... só o se for da família, um irmão
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