Dignidade Do Idoso

Dignidade do idoso

INTRODUÇÃO

Envelhecer em nosso país não é fácil. É comum vermos idosos sofrendo todos os tipos de violência, física, moral,sexual, psicológica, omissão, que também é uma forma de violência entre outras.A violência contra o idoso independe da classe sócia onde o mesmo vive .É comum vermos familiares se ausentando de suas obrigações expondo o idoso a violência psicológico, questionando o trabalho com cuidados e questões financeiras.Segundo dados do Censo Demográfico do IBGE referente ao ano de 2010, a expectativa de vida atual do brasileiro é de 73,4 anos, enquanto que no ano de 1980 era de 62,57 anos1.

É necessário estimular a reflexão sobre a situação dos idosos na sociedade, o aumento da expectativa de vida cresceu, mas é preciso garantir à população idosa também uma significativa melhoria na qualidade de vida para que os mesmos possam desfrutar da “melhor idade” de maneira satisfatória.

A proteção legal estabelecida por lei deve ser divulgada por todos os meios possíveis para que atenda a sua eficácia na defesa dos direitos do idoso.

O idoso muitas vezes é vitima de um sistema e de uma sociedade que o exclui por não vê nesse cidadão potencial de futuro, esquecendo de toda contribuição que o mesmo deu a sua Nação e a sua família.

*Desenvolvimento da questão

É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, deixando-o a salvo de qualquer situação vexatória, constrangedora, de tratamento desumano,violência e demais.Algumas das violência encontrada com freqüência é a moral e psicológica, onde familiares( cuidadores) e sistema expõem o cidadão idoso a problemas relacionados a cuidado, dinheiro etc...

Minayo (2004) destaca como os mais frequentes tipos de violência a física, que se trata de uso de força física com o intuito de machucar o idoso; a violência psicológica, que se trata de agressão verbal ou gestual contra o idoso; a violência sexual, que é o ato ou jogo sexual realizado contra a vontade do idoso, ou que ele não tenha capacidade de consentir; o abandono, que é a ausência de cuidados por parte do responsável legal; a negligência, que se refere à recusa de cuidados por parte do responsável pelo idoso; a exploração financeira e/ou material, que é o uso não consentido dos bens financeiros e/ou materiais do idoso; e por fim, a auto-negligência, que é uma conduta da pessoa idosa que põe em risco sua própria saúde e segurança.

Segundo a Classificação Internacional de Doenças - CID (OMS, 1995) tanto a violência quanto os acidentes são classificados como originados por causas externas que englobam, agressões (físicas, psicológicas e sexuais), lesões auto-provocadas, acidentes de trânsito e de trabalho, quedas e envenenamentos.

Destaca-se também que a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu durante a Convenção sobre Violência e Saúde, na cidade de Genebra em 2002, a violência contra o idoso como

O abuso pode ser de natureza física ou psicológica ou pode envolver maus tratos de ordem financeira ou material. Qualquer que seja o tipo de abuso, certamente resultará em sofrimento desnecessário, lesão ou dor, perda ou violação dos direitos humanos e uma redução na qualidade de vida do idoso (OMS, 2002, p. 5).

As melhorias tão desejadas dependem de Políticas Publicas Sociais que sejam executadas com o intuito de garantir os direitos do idoso, direitos esses contidos na Lei Federal n° 10.741 art. De 1° de outubro 2003 . Direitos que devem ser garantidos sem pressuposto de vulnerabilidade caridade por parte da família ( cuidadores) ou do sistema.O idoso tem que ter participação garantida na sociedade.

É evidente a importância do profissional de Serviço Social na construção de Políticas Publicas Sociais para a criação de mecanismos para a melhor promoção de esportes, lazer,saúde,habitação,cultura e demais.Mesmo com o aumento na expectativa de vida, o idoso necessita de garantias e proteção.

Por isso a importância de implantação e execução