Do PEGN TV
Tese: Do PEGN TV. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marlonseffrin • 25/9/2013 • Tese • 1.781 Palavras (8 Páginas) • 404 Visualizações
Empresa fatura R$ 300 mil por mês com fabricação de panelas
Para montar o negócio, empresário investiu cerca de R$ 140 mil.
Fábrica tem 54 funcionários e produz mais de 300 itens.
Do PEGN TV
Uma pequena indústria em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, tem lucrado com a fabricação de utensílios domésticos em alumínio. Criada há 9 anos, a empresa fabrica atualmente mais de trezentos itens, entre panelas e assadeiras de vários tamanhos e modelos.
O empresário Evaldo Oliveira diz que descobriu no alumínio um negócio rentável.
“Em 2004, tinha bastante lojas de 1,99, lojas populares que necessitava muito desse produto, então a gente resolveu montar a empresa para atender esse mercado e houve uma aceitação muito boa”, conta o empreendedor.
Para montar o negócio, o empresário investiu cerca de R$ 140 mil. Comprou maquinários e contratou mão de obra. Hoje, a fábrica tem 54 funcionários e o faturamento mensal é de R$ 300 mil.
O volume de produção é grande. A cada mês saem da fábrica cerca de 120 mil peças.
O processo começa com o corte das chapas. Depois, as placas vão para o forno, onde ganham forma. Por último, as peças já prontas seguem para o polimento.
Para se manter competitivo no mercado, a empresa investe na qualidade dos produtos e também em novidades.
“O mercado é extremamente competitivo, mas procuramos nos destacar agindo corretamente com nossos clientes, atendendo as necessidades dos nossos clientes, e fazendo da melhor maneira possível para deixar ele contente”, diz Oliveira.
Segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas, o consumo mundial de alumínio cresce, em média, 3,7% ao ano. No Brasil, a taxa é ainda maior. Até 2015, o crescimento anual deve atingir o índice de 4,1%.
Nas lojas, as peças de alumínio são vendidas a preços acessíveis. Uma omeleteira, por exemplo, custa em torno de R$ 15.
Para Oliveira, o mercado é promissor e deve crescer ainda mais este ano. Datas comemorativas, como o dia das mães, por exemplo, impulsionam o comércio e devem acelerar as vendas.
“Estamos esperando um crescimento de pelo menos 20% para o ano de 2013”, diz o empresário.
Com bom planejamento, empresário começa negócio sem dinheiro próprio
Plano de negócios estruturado ajuda na hora de conseguir financiamento.
Veja dicas de especialistas e saiba itens que precisam constar no plano.
Gabriela GasparinDo G1, em São Paulo
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O químico Eduardo Martinez de Almeida, de 47 anos, decidiu que estava na hora de abrir o próprio negócio em 2008, após trabalhar 25 anos como funcionário em multinacionais. Sem capital inicial próprio, contudo, precisou buscar crédito no banco e, graças a um bom plano de negócios, financiou 100% do investimento necessário na época, cerca de R$ 400 mil. De lá para cá, a Star Active, que atua com cosméticos, cresce cerca de 20% ao ano e vende produtos para todo o país.
(Para ajudar futuros empreendedores, o G1publica, ao longo desta semana, uma série com 5 etapas para abrir uma empresa.)
Para convencer o banco de que o negócio traria retorno, porém, Almeida afirma que foram necessários seis meses de pesquisas sobre o mercado para a elaboração do plano de ação.
“Os bancos vendem dinheiro, é o comércio deles. A partir do momento que você mostra para ele a viabilidade do negócio, os riscos inseridos, e ele confia, ele financia”, diz. O prazo de financiamento foi em 72 meses e o empresário afirma que ainda está pagando as prestações, mas revela que o retorno da empresa já permitiria até quitar o valor se fosse conveniente.
Só ter boa ideia não é suficiente
A experiência de Almeida mostra que, apesar de essencial, uma boa ideia não é suficiente para conseguir um financiamento. Fazer um plano de negócios é importante para trazer credibilidade e convencer o banco de que haverá retorno, afirmam especialistas. É possível, ainda, buscar recursos com fundos ou sócios que acreditam na ideia.
O professor da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (FGV-SP), Samy Dana, explica que grande parte dos empresários abre um negócio apenas porque têm afinidade com a área, mas não avalia itens como demanda, custos, lucro e capital necessário, o que faz muitas empresas fecharem nos primeiros anos de vida. “Sem dúvida, uma boa ideia é fundamental mas, apesar de necessária, não é suficiente”, afirma.
Plano de negócios
Ao fazer o plano de negócios, o empresário terá em mente todo o capital necessário e a forma que virá o lucro, além das estratégias para alcançar esse retorno.
De acordo com Dariane Castanheira, professora na área de pequenas e médias empresas na Fundação Instituto de Administração (FIA), um plano deve ter o mapeamento do negócio, com informações sobre a empresa e seus produtos, a estratégia para angariar os lucros e a projeção financeira do negócio (veja como fazer um plano de negócio abaixo).
O que deve conter um plano de negócio
Fazer um bom plano é essencial para conseguir um financiamento. Vaje abaixo um resumo do que deve constar em um plano de negócios, de acordo com o guia do Sebrae
Sumário
Contém os pontos mais importantes do plano. Deve conter dados dos empreendedores (experiência profissional e atribuições), do empreendimento, missão da empresa, setores de atividades, forma jurídica, enquadramento tributário, capital social e fonte de recursos. Só deve ser elaborado após a conclusão do plano
Análise de mercado
É necessário especificar quem são os clientes, seus perfis, necessidades e como encontrá-los. Deve constar também os principais concorrentes. Visite-os e examine suas boas práticas e deficiências, como será a competição e se há espaço para todos. Levante, ainda, quem serão os fornecedores e mantenha o cadastro atualizado
Plano de marketing
É preciso descrever os principais itens
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