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ETAPA 3 E 4 ATPS TGA

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Por:   •  23/5/2014  •  1.279 Palavras (6 Páginas)  •  604 Visualizações

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ETAPA 1

Com o início da Revolução Industrial na Inglaterra, nos séculos XVIII e XIX, temos a exploração do trabalhador com uma jornada de trabalho de 15 horas e uma baixa remuneração, sendo executada tanto por homens como mulheres e crianças, surge assim a primeira revolta dos trabalhadores, que sabotavam as maquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas”, dando origem a vários movimentos em defesa dos trabalhadores, que por sua vez modifica a forma de trabalho, onde inicialmente um único trabalhador tinha o conhecimento de todo o processo industrial, para a compartimentação, na qual o trabalhador passa a conhecer apenas uma etapa deste processo, momento amplamente conhecido pelas sátiras de Charlie Chaplin.

A Revolução Industrial por alguns historiadores é dividida em três etapas, a primeira no período de 1760 a 1860 ocorre somente na Inglaterra levando a segunda etapa com o surgimento das maquinas a vapor. A segunda etapa ocorre no período de 1860 a 1900 com a Alemanha, França, Rússia e Itália se industrializando. Nesta segunda etapa temos como inovações o emprego do aço, a utilização da energia elétrica, dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e do desenvolvimento de produtos químicos. A terceira etapa é iniciada pelos avanços tecnológicos do século XX e XXI, sendo alguns destes o computador, fax, engenharia genética, o celular, dentre outros, e corroborada pelo vídeo Rafinha e a Sociedade da Informação.

No decorrer deste processo temos o surgimento de diversas teorias administrativas, dentre as mais importantes temos em sequencia histórica a Teoria da Administração Científica criada por Taylor e Gilbert, que pesquisou o melhor meio de produção, revolucionando o pensamento administrativo e o mundo industrial, visando o aumento da produtividade instituindo o cargo de gerente promovendo a seleção do mais apto para executar cada tarefa, na fragmentação e hierarquização do trabalho; propôs que atividades complexas fossem divididas em partes mais simples; propôs incentivos salariais e prêmios dando origem ao termo “homo economicus”.

Já em 1909 Weber trás a Teoria da Burocracia, nos anos 40 ela vem a tona devido a fragilidade das Teorias Clássicas e da Teoria das Relações Humanas, que até então tinham uma visão setorizada da administração, buscando a globalização, saindo da fabrica e abrangendo toda a empresa. Weber fundamenta então as teoria no desenvolvimento da economia monetária, no crescimento geral das tarefas administrativas do Estado Moderno e na superioridade técnica do tipo burocrático de administração. Para Max Weber a burocracia é exatamente o contrário, é a organização eficiente por excelência e para conseguir esta eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e nos mínimos detalhes como as coisas devem acontecer.

Em 1916 é a vez de Fayol demonstrar suas teorias por meio da Escola dos Princípios de Administração, ele completou o trabalho de Taylor substituindo a abordagem analítica e concreta de Taylor por uma abordagem sintética, global e universal. Estabeleceu os princípios da boa administração em organizar, planejar, coordenar, comandar e controlar; também definiu catorze princípios básicos, sendo eles divisão do trabalho, autoridade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação do interesse individual ao interesse geral, remuneração, centralização, hierarquia, ordem, equidade, estabilidade e manutenção do pessoal, iniciativa e espírito de equipe.

Em 1932 Mayo e Lewin criam a Escola das Relações Humanas Apesar deste movimento ter surgido da crítica à Teoria da Administração Científica e a Teoria Clássica, não se contrapõe ao Taylorismo, oferecendo incentivos psicossociais, por entender que o ser humano não pode ser reduzido a esquemas simples e mecanicistas. A Escola das Relações Humanas depositou na motivação a expectativa de levar o indivíduo a trabalhar para atingir os objetivos da organização.

Em 1947 é a vez de Simon e a Teoria das Decisões ou Teoria Estruturalista A Teoria Estruturalista focaliza o “homem organizacional”, ou seja, o homem moderno. Para ser bem-sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de personalidade: Flexibilidade, Tolerância, Capacidade e Permanente desejo de realização.

Em 1951 com a Teoria dos Sistemas Beralanffy, Kast e Rosenzweig afirmavam que os pressupostos básicos da Teoria dos Sistemas são: integração nas várias ciências naturais e sociais; orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas; poder ser uma maneira mais abrangente de estudar especialmente as ciências sociais; aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência. Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica.A teoria dos sistemas começou a ser aplicada a administração principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma maior integração das teorias anteriores (Científicas, Relações Humanas, Estruturalista e Comportamental) e da intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da informação nas empresas.

Em 1953 Emery e Trist com a Teoria dos Sistemas Sociotécnicos afirma que esta corrente, herdeira dos princípios da Escola das Relações Humanas e das Teorias Motivacionistas, como metodologia proposta destaca a necessidade de participação e de aprendizagem contínua e, nesse sentido, opõe-se à

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