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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

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Por:   •  3/12/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.011 Palavras (5 Páginas)  •  236 Visualizações

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Economia – Aula 3

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

INICIEM O COMÉRCIO

Com a evolução das civilizações no mundo antigo, também evoluiu o fornecimento de bens e serviços às populações. Os primeiros sistemas econômicos surgiram naturalmente, à medida que várias profissões e ofícios produziam bens passíveis de troca. As pessoas começaram a negociar, primeiro pelo escambo e depois com moedas de metais preciosos, e o comércio se tornou essencial na vida. A compra e a venda de bens existiram por séculos antes que alguém pensasse em ver como o sistema funcionava.

Os antigos filósofos gregos foram os primeiros a escrever sobre os tópicos que seriam chamados coletivamente de “economia”. Em A República, Platão descreveu a constituição política e social de um Estado ideal, que, segundo ele, funcionário de modo econômico, com produtores especializados fornecendo produtos para o bem comum. No entanto, seu aluno Aristóteles defendia o conceito do bem privado, suscetível de negociação no mercado. Essas discussões prosseguem até hoje. Sendo filósofos, Platão e Aristóteles viam a economia como uma questão de filosofia moral em vez de analisar como funcionava um sistema econômico, eles tiveram ideias de como ele devia funcionar. Esse tipo de enfoque chama-se “normativo” – é subjetivo e atenta para “como deve ser”.

O enfoque normativo da economia persistiu na era cristã, quando filósofos medievais como Tomás de Aquino tentaram definir a ética da propriedade privada e do comércio no mercado. Aquino avaliou a moralidade dos preços, defendendo a importância de preços “justos”, sem lucro excessivo para o comerciante.

Os antigos viviam em sociedade nas quais o trabalho era executado em grande parte por escravos, e na Europa medieval imperava o sistema feudal, em que os camponeses recebiam proteção dos senhores em troca de trabalho ou serviço militar. Assim, os argumentos morais desses filósofos eram um tanto acadêmico.

Ascensão da cidade-estado

Ocorreu uma grande alteração no século XV quando as cidades-estado surgiram na Europa e se enriqueceram com o comércio internacional. Uma classe nova e próspera de comerciantes tomou o lugar dos latifundiários feudais como agentes importantes da economia. Eles trabalharam lado a lado com dinastia de banqueiros, que lhes financiaram o comércio e as viagens de descobrimento.

Novas nações comerciais substituíram as economias feudais de pequena escala, e o pensamento econômico começou a se concentrar na melhor forma de controlar a troca de bens e dinheiro de um país ao outro. O enfoque dominante na época, chamado mercantilismo, preocupava-se com a balança de pagamentos – a diferença entre o que um país gasta em importações e o que ele ganha com exportações. Era bem visto vender mercadorias no exterior, porque dava dinheiro ao país. Já a importação de mercadorias era considerada prejudicial, porque o dinheiro ia embora. Para evitar o déficit comercial e proteger os produtores nacionais da concorrência estrangeira, os mercantilistas propuseram tributar as importações.

Com o aumento do comércio, ele saiu das mãos dos comerciantes e seus patrocinadores. Foram criadas sociedades e empresas, muitas vezes com apoio dos governos, para supervisionar as grandes operações comerciais. Essas empresas passaram a ser divididas em “ações”, para ser financiadas por muitos investidores. O interesse da compra de ações cresceu rápido no final do século XVII, levando à criação de sociedades anônimas e bolsas de valores, nas quais as ações poderiam ser compradas e vendidas.

Uma nova ciência

O enorme aumento no comércio também motivou novo interesse no funcionamento da economia e originou os primórdios da disciplina da economia. Surgido no início do século XVIII, o denominado Iluminismo, que prezava a racionalidade acima de tudo, adotou um enfoque diante da “economia política”. Os economistas tentaram medir a atividade econômica e

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