Economia Brasileira

Faça uma pesquisa na internet e localize a Revista Veja de 21 de março de 1990, que estampa em sua capa o título “O dinheiro sumiu”. Você pode acessar o acervo digital desta revista diretamente no link: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>.

Nesta edição, existem várias matérias e reportagens a respeito das medidas econômicas propostas, entre elas:

a. O presidente dispara a sua bomba: empossado, Collor baixa o mais ambicioso e drástico plano econômico para vencer a inflação;

b. O choque de Zélia: na estreia do governo, a ministra produz um terremoto na economia do país, com medidas que vão do congelamento à abertura nas importações;

c. A abertura: governo libera quase todas as importações e aceita a lei de mercado para o dólar;

d. O governo: Zélia cria novos impostos e diminui gastos com a máquina estatal para zerar o déficit público;

e. Semana sem fim: boatos, feriado bancário e um pacote de medidas drásticas fazem da semana que passou um dos períodos mais alucinantes que o país já viveu.

Selecione uma das matérias acima, faça uma leitura, proceda a uma análise crítica da mesma e relacione-a com o conteúdo abordado na disciplina.

Sua análise deverá conter:

I. Título da matéria selecionada com resumo das ideias principais contidas no documento; (2,0).

II. Principais críticas com base nos estudos e leituras complementares; (4,0).

III. Conclusões contendo suas reflexões sobre o assunto discutido. (4,0)

Orientações:

- A linguagem do texto elaborado deve ser clara e objetiva.

- O texto elaborado deve ter entre 20 a 40 linhas.

- Referências de acordo com as normas da ABNT.

A matéria selecionada é “O choque de Zélia: na estreia do governo, a ministra produz um terremoto na economia do país, com medidas que vão do congelamento à abertura nas importações.”.

A reportagem destaca as principais medidas adotadas pela ministra da fazenda para combater a hiperinflação brasileira naquele ano. As ações destacadas pela reportagem são o centro do Plano Collor. Destaque para a extinção de órgãos públicos, como Autarquias, e de cargos na hierarquia do funcionalismo, o aumento da cobrança de impostos, o fim dos incentivos fiscais, maior controle na contabilidade dos bancos, privatizações e, a medida mais polêmica, o confisco temporário sobre o overnight, a caderneta de poupança e as contas correntes.

Apesar do otimismo estampado na matéria, que o plano Collor acabaria com hiperinflação, não foi isso que se verificou. Entre 1979 e 1994, a inflação foi o sintoma mais agudo enfrentado pela economia brasileira, essa inflação resistiu a inúmeros planos de estabilização. O Plano Collor I, um programa essencialmente ortodoxo, apoiado em violento corte na liquidez financeira do sistema, por meio de bloqueio de 70% dos ativos financeiros, ignorou a teoria da inflação inercial e não fez acompanhar o congelamento de preços de