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Trabalho Universitário: Edileuza.edileuza@hotmail.com. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/3/2015  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  713 Visualizações

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A relação teoria-prática na formação do educador

De forma sucinta, no que diz respeito à formação do professor, o texto evidencia cisões existentes na relação teoria-prática; as autoras Candau e Lelis extraem, da dissertação de mestrado de Leia Maria Azevedo, depoimentos de professores para evidenciar as seguintes divergências: a prática é dissociada da teoria, o conhecimento adquirido teoricamente é distante do exigido na prática, etc. Candau e Lelis enfatizam que a relação teoria-prática é também objeto de preocupação de outras áreas especialmente as chamadas “aplicadas” observam que há oposição entre os dois termos, e denúncia por parte dos professores a respeito da divergência, indicam ainda que os educadores anseiam por novas formas de relação entre as duas dimensões.

Retomando à origem, as autoras esclarecem que os termos vêm do grego e conceituam teoria como viagem de uma missão aos lugares do sacrifício de onde origina o sentido de observar, contemplar e refletir, e a partir da citação de Garcia (1975) e de um dicionário filosófico apontam respectivamente novos conceitos como sendo o ato de especular e a construção especulativa do espírito aproximando consequências e princípios. E a prática inicialmente significa agir. Aristóteles considera – a como um tipo de atividade que se caracteriza a partir da própria imanência, desdobramento e fim; como o pensar, o querer, etc e de acordo um dicionário filosófico é considerada o exercício de uma atividade, alem de ser regras da conduta individual e coletiva e habito de exercitar uma atividade.

Apesar da divergência entre teoria e prática, o texto esclarece que há esquemas de relacionamento e aponta dois; a visão dicotômica que enfatiza total autonomia de uma em relação a outra e trata de afirmar a separação mostrando-se como um esquema radical especialmente quando assume a visão dissociativa que aponta teoria e prática como componentes isolados e oposto a exemplo da frase “uma coisa é a teoria, outra é a prática” e a visão associativa que apresenta-os como polos separados, mas não opostos onde a prática é percebida como aplicação da teoria e sua relevância surgirá na medida que for fiel aos parâmetros da outra, é também comandada pela teoria.

A visão de unidade, indicado no texto como segundo esquema, supera a visão dicotômica tanto no sentido dissociativo quanto no associativo. Indica vínculo e união entre teoria e prática, apesar da haver distinção entre estas, pois a contraposição e a negação existente entre os dois polos constitui a unidade. VASQUES (1997) citado por Candau e Lelis indica que teoria e prática são dois componentes indissolúveis da “práxis” e destaca o lado teórico como o ideal e o material como o pratico apontando ainda que só por um processo de abstração podem ser separados. E para justificar a visão de unidade indica as seguintes premissas: a teoria depende da prática, esta determina o horizonte do desenvolvimento e progresso do conhecimento; é indispensável que a teoria tenha nascido de uma prática real; a unidade entre teoria e prática pressupõe a percepção da prática como atividade objetiva e transformadora da realidade e não uma atividade subjetiva; a pratica se afirma como atividade subjetiva e como processo objetivo.

Dos esquemas apresentados derivam

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