Edmund Husserl

Quando falamos de Edmund Husserl (1859-1938) falamos do nome mais conhecido dentro da Fenomenologia e do movimento fenomenológico, por foi quem fundamentou com maneira cautelosa o conhecimento do mundo a partir da “atitude fenomenológica”, tendo também a seu lado outros grandes nomes como Franz Brentano e Karl Stumpf. A Fenomenologia é a descrição objetiva e clara dos fenômenos manifestos que podem ser negados.

Brentano foi quem ensinou a Hussel a diferença dos fenômenos físicos e psíquicos, ensinou também os primeiros preceitos de uma intencionalidade; e mostrou com isso que é possível conquistar o mundo da consciência, tornando acessível a relação com o mundo, partindo assim, da experiência.

Brentano também influenciou Stumpf, que por esta influencia estabeleceu uma diferença entre os fenômenos de sons, cores e imagens, e as funções mentais; criando um conceito de estudo destes fenômenos chamado de Fenomenologia. Foi desta forma que Stumpf conseguiu unir os movimentos fenomenológicos de Brentano e Husserl.

Husserl em seu primeiro movimento já trouxe uma critica ao Naturalismo Positivista, que tem como objetivo fazer uma combinação aos métodos das Ciências do Espírito e as Ciências Naturais. Neste movimento Husserl traz a diferenciação da explicação da natureza e a compreensão da vida psíquica. Acredita portanto na possibilidade de uma filosofia como ciência rigorosa e sólida. Husserl traz em seu relato que “o ponto de partida deve ser o retorno às coisas e aos problemas e não às Filosofias.” (HUSSERL, 1965 apud EWALD, 2008), portanto, o nosso ponto de partida deve ser os fenômenos, pois são manifestos e perceptíveis, e a consciência sempre é consciência intencional (observação dos fundamentos, descrição do que é manifesto).