Eficiencia Do Lider Baseado No Protocolo De Manchester

EFICIÊNCIA DO LIDER BASEADO NO

PROTOCOLO DE MANCHESTER

LAVRAS – MG

2013

MADEU DRUMOND NAVES DE MELO

IRENE CESAR DE MENEZES

MARCIA MARIA DE PAULA

NILMAR DIOGO DOS REIS

EFICIÊNCIA DO LÍDER BASEADO NO

PROTOCOLO DE MANCHESTER

Seminário Integrador

Bacharelado em Administração Pública

Orientado pela tutora

Manuela de Oliveira Botrel

LAVRAS – MG

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................... 04

2. DESENVOLVIMENTO............................................................................... 04

2.1 Referencial Teórico.................................................................................... 04

2.2 Protocolo de Manchester........................................................................... 05

2.3 Participação do Gestor para a efetivação do protocolo............................. 06

2.4 Atendimento de qualidade......................................................................... 07

2.5 Metodologia............................................................................................... 08

2.6 Relato da Experiência................................................................................ 08

3. CONCLUSÃO............................................................................................ 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 10

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de mostrar a viabilidade do uso do Protocolo de Manchester pelo SUS e também a Eficiência do líder no serviço público. O SUS tem empobrecido sua agenda com, apenas, a questão do volume do financiamento. É certo que necessita de mais recursos, porem deve ser enriquecida com a valorização de atenção da crise dos sistemas de saúde.

Percebemos a urgência de mudança na priorização do atendimento e renovação de conceitos classificados de acordo com a necessidade clínica nos serviços de saúde. E o Protocolo de Manchester vem contribuir com essa renovação de conceitos.

O líder tem como aliado a sistemática da participação integrada dos colaboradores, pacientes e lideres na empresa, se valendo de reuniões periódicas para conhecer a real situação dos funcionários na sua adaptação e desenvolvimento das políticas, e o uso de pesquisas ao publico.

Políticas essas norteadas pela autonomia nas funções dos colaboradores, segundo Hackman e Oldman (apud CUNHA, 2004); participação coletiva no processo de gestão, e conexão continuada entre gestão e atendimento, no uso das habilidades de um administrador, segundo Chiavenato.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Referencial Teórico

Marcada por transição demográfica acelerada e tripla carga de doenças infecciosas como dengue e gripe, causas externas como os traumas, e doenças crônicas; faz-se necessário estabelecer coerência entre a situação da saúde e o SUS, envolvendo uma nova forma de organizar o sistema integralmente, facilitando o acesso, demandando aos gestores responder com eficiência, efetividade, segurança e qualidade de vida de acordo com as necessidades da população.

Segundo pesquisas feitas no ano de 2009, o acesso se concretiza pela efetivação de diversas ações e serviços de saúde, sendo destacados pelos usuários os elementos que o facilitam, traduzidos em: utilização de serviços de alta complexidade; conseguir atendimento ao procurar o SUS; e, ainda, na satisfação com o atendimento recebido.

Por meio do princípio da equidade objetiva-se diminuir as desigualdades, porém não significa que seja sinônimo de igualdade, pois apesar de todos terem direito de acesso aos serviços, independente de cor, raça ou religião e sem nenhum tipo de privilégio, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Onde cabe bem a implantação do Protocolo de Manchester na sua característica de priorização.

A previsão de implantação do software Alert que integra o Protocolo de Manchester para 2010 tem demorado muito, pois como descreveremos no relato de experiências, há algumas cidades que até o presente momento não foram contempladas com o serviço, considerando que o Protocolo foi adotado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) apenas em 2012. Mas da mesma forma há relatos de sucesso em cidades onde há algum tempo foi implantado e que diminuiu consideravelmente o risco de agravamento de doenças e até óbitos.

2.2 Protocolo de Manchester

O protocolo foi aplicado pela primeira vez em 1997, na cidade britânica de Manchester, ao noroeste da Inglaterra; está sendo empregado em vários países da Europa, e apoiado pelo Ministério da Saúde, Ordem dos Médicos e Ordem dos Enfermeiros. O hospital João XXIII de Belo Horizonte foi o primeiro a adotar o protocolo, em seguida o Hospital das Clínicas, com projeto para ser aplicado em todo estado. O estado disponibiliza treinamento para os profissionais, equipamentos de triagem e software para a implantação do programa. O software comprado da empresa portuguesa Alert life Sciences Computing de Portugal, custou a Minas 48 milhões, e foi escolhido esse grupo por afinidade