Escolas Da Contabilidade
Dissertações: Escolas Da Contabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: natalegomes • 7/9/2014 • 1.033 Palavras (5 Páginas) • 1.051 Visualizações
OBJETIVO
Esse trabalho tem como objetivo expor um estudo sobre as Escolas da Contabilidade e suas importâncias.
SUMÁRIO
1. Introdução 05
2. Escolas da Contabilidade 05
3. Escola Personalista
3.1 Fundamentos
3.2 Grupo de Contas
3.3 Contribuição à Contabilidade 06
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3. Conclusão 08
4. Referências 08
1. INTRODUÇÃO
“Os temas contábeis debatidos e apresentados atualmente não são frutos da imaginação de alguém, mas são decorrentes de estudos, correntes de pensamentos e concepções muitas vezes bastantes antigas. Conhecê-las pode nos dar uma razoável explicação dos fatos atuais”. (COELHO; LINS, 2010, p. 116).
E com essa pesquisa, buscaremos mostrar a origem da Contabilidade através das Escolas de Pensamentos e sua importância nos dias atuais. Aprofundaremos na teoria da Escola Personalista.
2. ESCOLAS DA CONTABILIDADE
Hoje a contabilidade necessita ser muito mais especializada do que antigamente, tanto os escritórios quanto as empresas necessitam de especialistas, pois a contabilidade tem vários segmentos: operacionais, fiscais e tributários.
A contabilidade teve várias escolas, dentre elas:
Contista: Surgiu no século XV, foi o primeiro movimento que reuniu vários contadores com a mesma linha de pensamento, foi criada a partir da preocupação com o processo de escrituração e com os registros através das contas (método de partidas dobradas). Pacioli foi um dos escritores desta teoria, e a mesma permaneceu inalterada até o século XVIII.
Personalista ou Escola Toscana: Surgiu em reação a Escola Cotista, como o próprio nome já sugere, é responsável pela personalidade das contas, explica as relações de direitos e obrigações. A personificação das contas já existia desde os primeiros lançamentos do método de partidas dobradas, mas a Escola Personalista esta firmada na responsabilidade entre os gestores e colaboradores.
Administrativa ou Materialista: Esta escola tem vários nomes: Escola Lombarda ou também Materialista Substancial, seja qual for o nome todos estudiosos concordam que a escola surgiu no século XIX no norte da Itália, esta escola entendia que qualquer investimento devia ter um estudo sobre a viabilidade econômica do negócio. Previa orçamentos e projetos de retorno de investimento, aplicados até hoje. Esta escola entendia que a contabilidade deveria estar voltada para o controle da gestão da empresa.
Escola Controlista ou Veneziana: Fabio Besta, um dos defensores desta teoria entendia a contabilidade como a ciência do controle econômico. A preocupação desta escola era de identificar o usuário interno e a distinção entre a administração geral e econômica.
Escola Reditualista: O pensamento contábil desta escola era o reconhecimento da perda ou do lucro como fonte principal da continuidade da atividade empresarial (lucro ou prejuízo). Apesar de algumas falhas, nessa teoria contribui para a visualização das movimentações que contribuíam para o lucro da empresa.
Norte Americana: Esta teoria esta baseada no trabalho em equipe de 1.887, quando foi criada a associação AAPA (American Association of Public Accoutants) a qual visava à melhora das informações e a padronização dos processos contábeis e na divisão da contabilidade em financeira e gerencial. Eles procuravam sempre criar metodologias que permitissem visão clara dos relatórios contábeis.
Neocontista ou Materialista: Surgiu no inicio do século XX, é a evolução dos das idéias da Escola Contista, atribui à contabilidade o papel de colocar em evidência o ativo, o passivo.
Escola Alemã: Surgiu no inicio do século XX, as teorias abrangidas por esta escola tinham relação direta com o balanço, trouxe vários pensamentos que contribuíram para a evolução da estrutura contábil como conhecemos hoje.
Escola Italiana ou Aiendalista: Este pensamento surgiu em 1922, seu estudioso foi o italiano Gino Zappa,
3. ESCOLA PERSONALISTA
Um dos primeiros idealizadores desta teoria foi Francesco Marchi, mas Giuseppe Cerboni foi o verdadeiro construtor da Teoria Personalista, justificava a personificação das contas por considerar que qualquer operação administrativa assume relevância jurídica em virtude do débito e crédito que provoca.
3.1 FUNDAMENTOS
Cerboni fundamentou sua teoria nas seguintes bases:
1. Toda a administração consta de uma ou vários conjuntos de bens materiais, direitos e obrigações que formam o patrimônio, e todo conjunto tem um proprietário ou chefe a quem pertence em absoluto (contas analíticas e sintéticas).
2. Uma coisa é possuir os direitos
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