Evolução Do Pensamento Histórico
Casos: Evolução Do Pensamento Histórico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: froesmarques • 23/2/2014 • 957 Palavras (4 Páginas) • 2.707 Visualizações
Evolução do Pensamento Histórico
Este trabalho tem como objetivo sintetizar de forma clara e objetiva a evolução do pensamento histórico, uma vez que segundo a autora essa divulgação se torna importante na medida em que se acredita que a história, ajudando a explicar realidade, pode ajudar ao mesmo tempo a transformá-la.
O livro organiza-se em três partes. É apresentado pela autora como um estudo para a Introdução aos Estudos da História. Vavy propõe-se com esta obra, oferecer informações aos acadêmicos, ou seja, a proposta da autora é o de iniciar o aluno nesta descoberta fascinante do fazer histórico. Sua abordagem é ao mesmo tempo descritiva e normativa.
O autor inicia sua explanação falando da aparência ilusória de desnecessidade de conceituar-se história. A seguir, passa a considerá-la como uma forma de explicação da realidade.
Seu conhecimento nunca é perfeito ou acabado, pois ela está sempre se constituindo.
A palavra história deriva do grego e quer dizer “informação”, “investigação”. Explica-se pela necessidade do homem de explicar sua origem e sua vida.
As primeiras tentativas de explicação se deram através do mito. Cheia de personagens sobrenaturais que agiam sobre a vida dos homens, objetos passivos de sua ação. A história era sagrada e sua transmissão dava-se oralmente.
Como forma de explicação, aparece unida à filosofia.
Heródoto é considerado “pai da história”, pois já considerava a história em seu sentido de investigação, de pesquisa.
Os gregos são os primeiros a fazer uma narração temporal e cronológica dos fatos e a referirem-se a uma realidade concreta.
A cultura romana é herdeira da cultura grega. Acrescentam aos estudos históricos a noção utilitária, pragmática, mas seus estudos têm como finalidade maior exaltar o imperialismo romano, exaltando o papel de Roma no mundo.
Os hebreus tinham uma forma diferente de ver o mundo e a história, a partir de uma perspectiva teológica. Com a expansão da religião judaico-cristã, interposta na cultura romana, difundiu-se sua visão de tempo linear. Sua visão histórica, baseada na religião, considerava o desenvolvimento como algo conduzido segundo o plano da Providência Divina. A realidade estaria dividida em um plano superior (de Deus) e um inferior (homem). O sentido global da história é revelado por Deus aos homens. A Igreja seria, então, a responsável por orientar a humanidade na busca da salvação.
Na Idade Média, a maior parte população da Europa Ocidental vive no campo. É alto o índice de analfabetismo. O sistema de produção é o feudal. Somente os membros do clero sabiam ler e escrever. Havia um predomínio da fé. O que refere-se na história em feitos milagrosos, coisas maravilhosas e impossíveis.
Na modernidade, há uma desestruturação do sistema feudal. Há a formação da classe burguesa, impulsionada pela expansão comercial. Há um abandono da visão religiosa e a formação de uma concepção não teológica do mundo e da história. O conhecimento parte de uma explicação da razão e não mais da revelação divina.
Com o Renascimento, há um retorno aos valores, ás artes, à cultura da Antiguidade Greco-Romana. Há uma preocupação com os textos antigos. São feitas coleções de moedas, objetos de arte, inscrições antigas como forma de reconstituição do passado.
O Iluminismo considera a história como o desenvolvimento linear, progressivo e ininterrupto da razão humana.
A história passa a ser tratada como ciência na Alemanha. Procura-se aproximá-la das ciências exatas. Baseado no Positivismo procura-se fazer um levantamento científico dos fatos, sem interpretá-los. Reúne-se uma sucessão de acontecimentos isolados. O passado é tratado como algo morto.
O Idealismo considera a história como conhecimento não absoluto,
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