Extremismo religioso
Por: Raphael Balogo • 16/11/2016 • Projeto de pesquisa • 3.813 Palavras (16 Páginas) • 394 Visualizações
Nomes
TRABALHO DE PESQUISA CIENTÍFICA
SÃO PAULO
2016
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TRABALHO DE PESQUISA CIENTÍFICA
Trabalho de Pesquisa Científica apresentado à E.E Ermano Marchetti, como exigência para a conclusão do 3º ano do ensino médio
Orientador: Professor Henrique
SÃO PAULO
2016
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. RELIGIÃO NA POLÍTICA
II.I. Na Idade Média
II.II. Islamismo e Política
II.III. Terrorismo
III. INFLUÊNCIAS RELIGIOSAS NA ECONOMIA
III.I. O Grau de Religiosidade de um Povo Pode Afetar a Economia de uma Nação?
IV. FANATISMO RELIGIOSO
V. A INFLUÊNCIA DO EXTREMISMO RELIGIOSO PARA O PSICOLÓGICO
VI. CONCLUSÃO
VII. REFERÊNCIAS
introdução
A religião, em uma de suas definições, presentes no dicionário¹, é descrita como " tudo que é considerado obrigação moral ou dever sagrado e indeclinável". Sendo assim, apesar de universal, não é uma unidade, existem várias crenças e formas de pensamento podendo ser consideradas como religião.
De forma lógica, é possível pressupor que há divergências entre a filosofia de cada religião e também diferentes formas de interpretação de quem decide segui-las, o que pode acabar gerando conflitos entre indivíduos, sociedades e qualquer tipo de unidade que segue determinada crença.
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¹ MICHAELIS : dicionário escolar língua portuguesa. - São Paulo: Editora Melhoramentos,2008.- (Dicionários Michaelis)
Religião na Política
Em toda a história do mundo, temos a experiência que nações governadas pela tirania religiosa, na qual uma elite sacerdotal utiliza a ditadura da fé para acabar com os mais básicos direitos humanos, infringem a liberdade em nome de uma crença. Extremismo político e religioso é a prática de ver o mundo em preto e branco, de rejeitar de modo ativo todos os sistemas concorrentes sociais e de crenças. O que se vê é a equivalência com os regimes políticos autoritários do nazismo e fascismo.
O Brasil possui uma forte característica das sociedades democráticas, para um sistema variado, baseando-se em culturas, diversificadas e complexas. Quando maior for a diferenciação entre as pessoas, maiores são as necessidade de tolerância mutua. Porém, as sociedades religiosas detentora do poder de estado, promovem uma padronização irracional do hábitos religiosos, políticos e culturais. Por conta dessa intolerância a fusão desse fanatismo religioso com o nacionalismo extremo, constituiu-se em componente maléfico nas relações entres os povos.
Um exemplo de quando se mistura o estado com a religião atualmente, é o Vaticano. Lá se prevalece as Teocracias, que são regimes em que o poder político é exercido em nome de uma autoridade divina, por homens que se declaram seus representantes na terra, quando não há uma encarnação da proria divindade.
Mas há outros exemplos de teocracias. No Japão, até o fim da Segunda Guerra Mundial, o imperador era considerado descendente direto dos deuses que criaram a Terra. O Tibete, hoje ocupado pela China, antes vivia sob a direção de um dalai-lama (supremo sacerdote e guia espiritual do budismo tibetano). E se caminharmos rumo ao passado mais distante, basta lembrar do Egito, onde o faraó era, ele mesmo, um deus, descendente direto do deus Hórus.
Na Idade Média
A igreja vem de muitos tempos com esse poder político em sua posse, logo na Idade média, a religião cristã nasce durante o império Romano, se expandindo, conquistando poder e ganhando um grande número de seguidores. Ela sobrevive á degradação do Império Romano no Ocidente e ao mesmo tempo se transformava em uma das maiores e mais poderosas Instituições de seu tempo. Em uma sociedade fragmentada, a Igreja católica garantia não só a unidade religiosa, mas também a política e a cultural. Com o controle da fé, ela ditava a forma de nascer, morrer, festejar, pensar, enfim, de todos os aspectos da vida dos seres humanos no mundo medieval.
Alguns integrantes da Igreja Católica foram extremamente importantes para a preservação da cultura. Enquanto parte do alto clero (bispos, arcebispos e cardeais) preocupava-se com as questões políticas e econômicas, muitos integrantes da Igreja Católica colocavam em prática os fundamentos do cristianismo. Os monges franciscanos, por exemplo, deixaram de lado a vida material para dedicarem-se aos pobres.
Como religião única e oficial, a Igreja Católica não permitia opiniões e posições contrárias aos seus dogmas . Aqueles que desrespeitavam ou questionavam as decisões da Igreja eram perseguidos e punidos. Na Idade Média, a Igreja Católica criou o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) no século XIII, para combater os hereges (contrários à religião católica). A Inquisição prendeu, torturou e mandou para a fogueira milhares de pessoas que não seguiam às ordens da Igreja.
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