TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

FICHAMENTO ''UM TOQUE DE CLÁSSICOS''

Por:   •  30/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  986 Palavras (4 Páginas)  •  229 Visualizações

Página 1 de 4

[pic 1]ISTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA

CAMPUS: CAJAZEIRAS

CURSO: ENGENHARIA CIVIL 2020.1

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

PROFESSOR: DEMETRIO GABRIEL GAMBOA MARQUES

FICHAMENTO E ANÁLISE

QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 1. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1995.

INTRODUÇÃO

‘’A necessidade de responder às questões suscitadas pela vida coletiva é tão antiga quanto a própria humanidade [...] Seus antecedentes longínquos podem ser rastreados no feixe de processos que deram origem à modernidade europeia’’ (pg.9). A princípio, Tania Quintaneiro introduz o contexto das mudanças econômicas, políticas e sociais, bem como as correntes de pensamento que deram origem à modernidade europeia, antecederam e motivaram o surgimento da Sociologia em meados do século XIX como ciência que, baseada na observação de fatos sociais e formulação de leis, visa explicar a sociedade.

‘’Iniciava-se uma era na qual mestres e empresários tornar-se-iam, pouco a pouco, parte da camada social dominante [...]’’ (pg.10). ‘’ Enfim, um novo modo de produzir – o capitalista – anunciava-se, jogando por terra a sociedade feudal e suas instituições.’’ (pg. 11). De maneira imperceptível, grandes transformações provenientes da industrialização aconteceram, deixando para trás os costumes medievais tradicionais, que sustentavam o sistema feudal, e provocando mudanças no meio de produção, comercialização, social, moral, religioso, político e jurídico. Estas transformações repentinas e crescentes, de fato, geraram conflitos políticos e ideológicos que instauraram um período de intensa instabilidade e crises na Europa.

‘’Mas nem tudo era progresso... O crescimento descontrolado da indústria acarretou problemas como as doenças e acidentes de trabalho, a insalubridade dos ambientes urbanos, a falência de tradicionais instituições camponesas, a miséria e, consequentemente, a organização de operários em associações políticas, trabalhistas e assistenciais com finalidade de procurar garantir melhores condições de vida e de trabalho.’’ (pg.12). Evidencia-se, então, a face perversa do sistema capitalista: a exploração da mão de obra operária, que foi submetida a condições desumanas de trabalho, a falta de saneamento básico, a pobreza, a fome, doenças; estes impulsionaram a violência, a prostituição, o infanticídio, entre outras inúmeras violações da dignidade humana, as quais fomentaram as pressões por direitos individuais justos. Surgiam, assim, problemas e questionamentos sociais que necessitavam de respostas.  

‘’Conservadores ingleses e franceses, alarmados com as profundas mudanças iniciadas pela Revolução Francesa [...] pretendiam mostrar que os valores ‘sociais’ tinham precedência sobre os ‘individuas’ [...] Foi nesse contexto no qual nasceu a ciência que se propunha como tarefa entender as causas e o sentido das transformações antes mencionadas: a sociologia.’’ (pg. 11 – 12). ‘’É desse torvelinho de transformações que brotará o manancial dos clássicos do pensamento sociológico: Marx, Durkheim e Weber.’’ (pg.12). Não somente a Revolução Industrial e suas consequentes transformações, como também os ideais Revolução Francesa impulsionaram o surgimento da Sociologia e o seu papel em explicar a causa dos conflitos entre o legado da tradição e seus costumes, e as forças da modernidade emergente. Logo, com influências de Saint-Simon e Comte, os quais defendiam que a razão era essencial para controlar a ordem da nova sociedade, a Sociologia começou a se consolidar em meados do século XIX por meio das teorias dos considerados pais da Sociologia: Marx, Durkheim e Weber.

‘’Em meados do século XIX, Karl Marx (1818-1883), afastando-se da filosofia idealista alemã, concentrava seus esforções em compreender ‘os homens de carne e osso’ [...]’’ (pg. 12). ‘’Um dos méritos de sua obra foi trazer ao centro do debate político e intelectual o tema da desigualdade social, vinculando-o a processos histórico-socias [...] e afirmar que a solução do problema se encontraria numa forma de sociedade que ele denominou ‘comunista’.’’ (pg. 12 – 13). A ideia marxista coloca o empregador e o trabalho, bem como o homem e a natureza, em lados opostos, enquanto um domina, o outro é dominado, enquanto um explora o outro é explorado, o homem, então, estabelece relações através do trabalho, além disso, ele apresenta os desfavorecidos como transformadores da sociedade.    

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7 Kb)   pdf (62.2 Kb)   docx (13.2 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com