FICHAMENTO
Trabalho Universitário: FICHAMENTO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cleudianaaraujo • 13/3/2015 • 1.757 Palavras (8 Páginas) • 243 Visualizações
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA METROPOLITANO-INTEM
Curso: Serviço Social
Professora: Rocileide
Aluna: Cleudiana Araujo
O assistente social no Brasil é majoritariamente um funcionário público, que atua predominantemente na formulação, planejamento e execução de políticas sociais com destaque às políticas de saúde, assistência social, educação, habitação, entre outras.
A trajetória do serviço social no brasil tem passado por constantes evoluções e mudanças, assim a profissão tem se redefinido como base na sua inserção na realidade social do nosso pais atuando nas mazelas produzidas pela sociedade em decorrência das lutas de classes, suas necessidades, metas e aspirações, fruto da desigualdade social que nos aflinge. A existência do profissional em serviço social se manifesta pela necessidade de se solucionar problemas sociais como a pobreza a violência o desemprego a falta de efetivação dos direitos sócias sendo necessária a intervenção do Estado.
Verifica-se uma tensão entre projeto profissional, que afirma o assistente social como um ser prático-social dotado de liberdade e teleologia, capaz de realizar projeções e buscar implementá-las na vida social; e a condição de trabalhador assalariado, cujas ações são submetidas ao poder dos empregadores e determinadas por condições externas aos indivíduos singulares, os quais são socialmente forjados a subordinar-se, ainda que coletivamente possam rebelar-se. (p. 08)
A autora descreve a política e a sociedade, de forma a mostrar aos profissionais do serviço social, quais serão os enfrentamentos que deverão lidar e os próprios paradigmas que necessitam vencer para atuar como sujeitos produtores de uma força de trabalho, cujo objetivo é minimizar os obstaculos sociais, sejam quais forem. A autora procura situar o assistente social dentro do sistema de mercado de sua força de trabalho. Destacam-se ainda, dados importantes como os principais empregadores, jornada de trabalho e possibilidades de ganhos entre outros, cujo propósito é considerar e analisar certas particularidades do trabalho do assistente social e possíveis possibilidade de renda. Outra face apresentada dessa profissão é sua natureza prático-profissional, dotada de liberdade e teleologia, o que traz como consequência ao profissional a capacidade de realizar projeções e implementá-las na vida social. Todavia, sua condição de trabalhador assalariado será fixada pelos empregadores, sujeitos assim, as ações e sanções desses.
Sendo o assistente social um trabalhador assalariado, vende sua força de trabalho especializada aos empregadores, em troca de um equivalente expresso na forma monetária, expresso no preço de sua força de trabalho, o salário ou proventos. (p. 13)
No decorrer da leitura é percebível que a autora situa o Assistente como um trabalhador assalariado, levando em conta o valor de uso, valor de troca, trabalho concreto, e a divisão do trabalho conforme o modelo capitalista imposto e vigente em nossa sociedade, essa passagem se dá para poder entender os aspectos que a autora traz para relatar como se dá os espaços sócios ocupacionais do Serviço Social.
O assistente social tem como base social de sustentação de sua relativa autonomia – e com ela a possibilidade de redirecionar o seu trabalho para rumos sociais distintos daqueles esperados pelos seus empregadores – o próprio caráter contraditório das relações sociais. Ou seja, nelas se encontram interesses sociais e antagônicos que se refratam no terreno institucional enquanto forças sociopolíticas em luta pela hegemonia e que podem ancorar politicamente o trabalho realizado. (p. 14)
Ela apresenta o profissional assistente social como um trabalhador que possui uma relativa autonomia na condução de suas ações profissionais, fruto das próprias projeções, que por meios das ações de seus pares, fundamentados pelo conhecimento teórico-metodológico, relacionado ao serviço social.
A possibilidade de ampliação da relativa autonomia do assistente social é sensível às pressões de parte dos cidadãos por direitos e serviços correspondentes e às lutas coletivas empreendidas pelo controle democrático das ações do Estado e, em particular, das políticas sociais públicas. (p. 16)
O profissional assistente social conta com uma autonomia profissional no mercado de trabalho. Tal fato caminha na contramão dos modelos imposto a maioria dos trabalhadores, todavia, não afasta o profissional das pressões de prazos e das rotinas impostas pelas relações de trabalho, e ainda, por parte do público cliente. Todavia, o assistente social pode conduzir seus trabalhos de forma autônoma, porém, vivenciando os problemas da alienação, indissociáveis ao trabalho assalariado, independente da esfera de atuação, sejam governamentais, particulares ou entidades filantrópicas.
A primeira proposta que norteia os princípios da seguridade social na Carta Constitucional de 1988 aposta no avanço da democracia, fundada na participação e do controle popular; na universalização dos direitos e, em consequência, da cobertura e do atendimento das políticas sociais; na garantia da gratuidade no acesso aos serviços; na integralidade das ações voltadas à defesa da cidadania de todos na perspectiva da igualdade. (p. 20)
Um avanço muito grande se deu em todos os níveis sócias com a Constituição Federal, pois ela manifesta a proteção constitucional a dignidade da pessoa humana. E constitui-se em estado democrático de direito. E tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo politico. Em seus objetivos fundamentais ela nos garante uma sociedade livre justa e solidaria, a garantia de desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e marginalização, a redução das desigualdades sociais e regionais, a garantia do bem de todos sem preconceitos ou edescriminação.
Considera-se que o Estado deva deslocar-se da linha de frente do desenvolvimento econômico e social e permanecer na retaguarda, na condição de promotor e regulador desse desenvolvimento. Observa-se uma clara tendência de deslocamento das ações governamentais públicas – de abrangência universal – no trato das necessidades sociais em favor de sua privatização, instituindo critérios de seletividade no atendimento aos direitos sociais. (p. 21)
Estado está investindo na participação de organizações não governamentais,
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