FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NO BRASIL
Tese: FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA NO BRASIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: socialeessencial • 22/10/2014 • Tese • 4.700 Palavras (19 Páginas) • 281 Visualizações
ANHANGUERA
CURSO – SERVIÇO SOCIAL
FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL.
O Estado como questão teórica e os padrões de proteção social. O contexto Europeu. Brasil colônia e o Brasil Império. O processo de Independência
O COTIDIANO NEGREJANTE – O SER OBJETO.
Debret retratou de forma tão precisa o dia a dia dos negros e da alta sociedade, dos poderosos donos de escravos que observando de forma atenta poderíamos tirar um estudo detalhado sobre como era medido o status de uma sociedade escravagista daquela época.
De escravos com tarefas domésticas, mão de obra para serviços pesados a punições no chamado pau de arara, pode-se observar pinturas que a época poderia ser admirados pela técnica, pelo esmero e dom artístico mas, que hoje, para os mais sensíveis chocam pelo fato de que um dia, nossa realidade, nosso tratamento com o próximo se resumiu a uma hedionda prática de subjugação, de exploração e tortura.
Debret retratou o sofrimento, o cansaço, a tortura e o castigo, mas também a cultura negra, era um artista que pintava o cotidiano, apenas o que via sem a pretensão de denunciar as desigualdades ou a escravidão tão normal naquele momento. Perceptível em sua obra a dinâmica dos escravos que mesmo entre si, tinham diferenças sociais, os que trabalhavam dentro das casas como acompanhantes usavam roupas e não apenas trapos como os demais, uns vigiando e castigando, servindo como capataz de outros negros.
Não só as relações entre escravos e senhores eram colocadas na tela, mas tudo o que era visível a seus olhos era retratada, como a meio de vida dos índios, as países, objetos e a sociedade de uma forma em geral.
Incontestável é a realidade impressa nas pinturas, em uma sociedade que anos depois nos induziria ao consumo desenfreado, a sensação de status ao adquirir um objeto antes não necessário, Debret nos mostrou uma sociedade onde escravos eram objetos dando status aos seus senhores.
CARLOTA JOAQUINA
CENAS DE UMA PRINCESA DO BRASIL.
A grama do vizinho é sempre mais verde do que a nossa, e isso pode se traduzir na forma que enxergamos o que se passa com os outros, se influenciando com suas atitudes e ações.
Neste caso, vemos como o brasileiro se inspira e se influência no comportamento Europeu. Isso acontecia antes e acontece hoje.
No filme temos uma cena em que a Carlota Joaquina, ao viajar para o Brasil, preocupada com os piolhos, enrola sua cabeça em um pano, protegendo assim, mesmo que de forma inútil seus cabelos e, ao chegar a terras tupiniquins, é apresentada ao “seu povo” que nota a maneira diferente que a princesa se veste. Pensando ser uma nova “moda” europeia, os moradores locais se apressam em copiá-la, enrolando também um pano na cabeça.
Esta claro nesta cena como tentamos copiar aquilo que muitas vezes nem ao menos nos serve, mas que se é usado, falado, comprado ou em outras palavras, consumido por outras pessoas, nos da a impressão que o correto é também usar, falar, comprar, também consumir para que estejamos de acordo com o que é de melhor e mais aceitável em relação a comportamento.
Não só na época da Carlota Joaquina que nós brasileiros copiamos a forma de se vestir dos estrangeiros, um exemplo clássico com o perdão do trocadilho é a forma que nós nos vestíamos no inicio do século XX, com clara influência europeia, vemos fotos de cidades como, por exemplo, São Paulo onde todos sem exceção,inclusive crianças usando ternos, coletes e gravatas em pleno calor tropical.
Foi desta forma que começamos a construir uma “identidade brasileira de ser”, começamos copiando depois customizamos para atender as nossas necessidades.
Fazemos isso o tempo todo, com amigos, no trabalho. Criamos nosso jeito brasileiro de ser e que agora é copiado por todos no mundo porque ser brasileiro esta na moda.
Foto de: http://www.google.com.br/search?q=CARLOTA+JOAUINA&hl=pt-61
ECONOMIA
O PREÇO DO FRANGO SOBE.
Medida da coroa Portuguesa coloca o preço dos alimentos nas alturas.
Nesta cena que escolhemos, uma das personagens representando a povo vai ao mercado livre e, ao tentar comprar algumas galinhas, é impedida por um funcionário real de comprá-las porque, por ordem do Rei, os galináceos foram “confiscados” para uso restrito da família real e, por conta desta medida, seria obrigada a pagar o preço estabelecido por D. João VI representado naquele momento por seu funcionário.
O preço praticado na transação para a compra de 01 galinha conforme observou a freguesa, poderia muito bem comprar varias, ou seja, houve cobrança de preços abusivos, desrespeitando a lei da concorrência.
Na verdade concorrência não havia porque tudo ali pertencia ao Rei, e por questões de oferta e demanda, foi possível se praticar preços abusivos.
Capitalismo Mercantilista praticado em outros países foram muito bem aceitos em nossas terras por causa da grande engrenagem que movia nosso país, a exportação de produtos para a Europa.
Com os altos preços praticados pelos comerciantes, que tiveram grande papel na Independência do Brasil (ver matéria na seção Política do Jornal) a população sofria para adquirir bens de consumo, o que não mudou muito nos tempos atuais.
Passamos de uma forma de Capitalismo para outro, o Industrial. Continuamos a sofrer influências de mercados externos bem como sofrer com juros abusivos, impostos e mais impostos onerando nosso bolso.
Trabalhamos praticamente 05 meses só para pagarmos impostos, em 2012 tivemos que trabalhar 01 dia a mais do que em 2011, o que nos faz pensar que por estes meses, voltamos a viver igual ao Brasil Colônia, nada nos pertence durante esse período.
Trabalhamos, pagamos quanto querem para ter aquilo que precisamos e às vezes nem precisamos.
E assim vemos que lá esta como cá, o século XVIII foi ontem.
Fonte: http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br/2012/05/absurdo-trabalhamos-5-meses-so-para.html
Policia
Suborno no Sistema Prisional
Na terceira cena analisada, vemos
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